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COMER & BEBER 2018/2019: Restaurantes Brasileiros

Confira a seleção dos melhores endereços dessa especilaidade

Por Fábio Codeço Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 jul 2018, 20h09 - Publicado em 27 jul 2018, 08h00
Moqueca de peixe: sugestão do cardápio da Barraca da Chiquita (Felipe Fittipaldi/Divulgação)
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Academia da Cachaça. Na matriz, na Barra, a bebida que dá nome ao negócio ganhou um pequeno museu, com acervo de 1 800 garrafas. Para forrar o estômago antes do primeiro trago — as doses custam a partir de R$ 6,00 —, peça a empada de queijo de coalho com alecrim (R$ 10,90 a unidade). Outra atração conhecida do cardápio é a seção de escondidinhos, servidos em cumbucas cobertas de apetitoso creme de aipim com requeijão gratinado: o tradicional preparo com charque custa R$ 36,90 e a versão de camarão, R$ 48,90. A carne de sol entra em duas receitas: no picadinho (R$ 44,90), guarnecido de banana frita, ovo, farofa, arroz e feijão-manteiga, e no prato do sertão, ao lado de arroz de queijo e nhoque de abóbora (R$ 43,80). Feita com carnes nobres e servida na companhia de uma dose de cachaça com mel, a feijoada (R$ 104,50) satisfaz até três pessoas. Dica doce, o sorvete de tapioca custa R$ 19,90 (duas bolas).

Aconchego Carioca. O premiado reduto da chef Katia Barbosa, a inventora do bolinho de feijoada (R$ 29,90, quatro unidades), é patrimônio carioca. O sucesso na Praça da Bandeira levou à criação das filiais na Barra e no Leblon, além de aumentos no valor do aluguel da matriz, que desde fevereiro funciona em imóvel menor, na mesma rua. Da cozinha, agora aberta, chegam clássicos como o arroz de rabada (R$ 93,40) e o badalado camarão na moranga (R$ 212,00 o médio). Mais recente, a picanha de sol é guarnecida de deliciosa salada morna de feijão-verde, farofa de amendoim e arroz (R$ 104,40). Todas as sugestões servem, pelo menos, duas pessoas. O bolo gelado de coco (R$ 14,20) é uma das opções doces.

Aprazível. Mudanças nos horários deste reduto da boa mesa, com decoração de fazenda e vista panorâmica, restringiram as atividades a quatro dias por semana. De quinta a domingo, a chef e proprietária Ana Castilho cuida do menu de DNA brasileiro, dos pratos às cartas de vinhos, cervejas e cachaças artesanais. Comece pelo acarajé do cerrado (R$ 31,00), pastel de angu recheado de carne moída apimentada, escoltado por jiló agridoce e vinagrete de tomate verde. Adiante, a galinhada caipira (R$ 85,00), reforçada com linguiça mineira, couve refogada, feijão surpresa, banana-da-terra assada e geleia de pimenta dedo-de-moça, é boa opção principal. Na ala doce, o bolo cremoso de chocolate amazônico 70% coberto de castanhas-de-caju carameladas e flor de sal (R$ 37,00) é servido com creme inglês de café torrado lá mesmo. No domingo há bufê de café da manhã, das 9h às 11h (R$ 71,00 por pessoa). Em tempo: na sala reservada chamada Secreto, o chef Breno Naar recebe até dez comensais por noite, para um menu degustação fechado (R$ 230,00, sem bebidas), de quinta a sábado, às 20h.

Bar do Arnaudo. Inaugurado nos anos 70, o reduto de comida simples é referência para os amantes das receitas do Nordeste. O pernambucano de Caruaru Arnaudo Gomes de Souza hoje toca o negócio com os filhos Gabriel e Maria Eduarda. Para abrir os trabalhos, o caldinho de feijão-de-corda (R$ 6,00), finalizado na hora, é pedida certeira. A porção de queijo de coalho grelhado (R$ 16,00) fica ainda melhor com a pimenta da casa e pode ser dividida. Entre os pratos fartos a preços justos, a carne de sol com macaxeira pode servir de petisco (R$ 29,00 a meia-porção) ou como etapa principal, em forma de filé (R$ 98,00, para até quatro pessoas). Nesse caso, há escolta de arroz branco, farofa de abóbora e feijão-de-corda. Outra receita bem afamada, a carne-seca ensopada com abóbora e arroz (R$ 75,00) mata a fome de até três clientes. Há ainda pratos executivos (R$ 22,00 cada pedido), como o lombinho de porco com aipim, feijão, arroz e macaxeira. Para terminar, sobremesas caseiras de abóbora, banana ou doce de leite (R$ 8,00 cada uma).

Barraca da Chiquita. Redes enfeitam o teto do estabelecimento, fundado por Francisca Dias — ela vendia seus quitutes numa barraca nas redondezas, antes da criação do Centro de Tradições Nordestinas, em 2003. Hoje seus domínios se estendem à filial em Copacabana, de cardápio praticamente idêntico ao da matriz. Comece pela porção de queijo de coalho com melado (R$ 29,80, quatro tiras) ou a casquinha de siri (R$ 23,90). Pratos fartos aguardam o cliente na etapa seguinte. A costelinha de carneiro (R$ 159,00), guarnecida de aipim frito ou cozido e molho de ervas, serve tranquilamente três pessoas. Prato mais popular, a clássica picanha de carne de sol com baião de dois (R$ 189,00), levada à mesa com batata e aipim fritos, molho à campanha, farofa, queijo de coalho e linguiça, satisfaz até cinco comensais. De Pernambuco vem a sobremesa: a cartola (R$ 23,00), reunião de queijo manteiga, banana, canela e melado.

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Bira. A vista para a intocada Restinga da Marambaia que se tem da varanda rústica faz parte da aventura gastronômica: um desfile de deliciosas receitas preparadas pelo pescador Ubiratan Souza Leal, que aprendeu os segredos da cozinha com a mãe, a Tia Palmira, pioneira de Barra de Guaratiba. Ingredientes sempre frescos contribuem para o sucesso, mas o tempero faz a diferença até em pedidas mais triviais, como pastéis de camarão e siri (R$ 9,00 cada unidade). Em porções para três pessoas, os pratos principais chegam escoltados por arroz branco e farofa de dendê. Seja feliz com a moqueca de camarão (R$ 215,00) ou o robalo grelhado (R$ 300,00). Também atrai atenção o linguado à doré com camarão e catupiry (R$ 315,00). Deixe o tempo passar, para apreciar o belo pôr do sol na companhia de doces caseiros (R$ 15,00), de leite, de banana e de mamão verde com coco. Atenção: o lugar não aceita cartão de crédito, apenas de débito.

Botequim. Com menu influenciado por diversos chefs que já passaram pela cozinha, o negócio tradicional segue oferecendo pratos saborosos sem invencionices. De entrada, opte pelos croquetes de carne assada com molho mostarda ou a linguiça fina apimentada ao molho de laranja e mel (R$ 26,00 cada pedido). Para a etapa principal, o filé de dourado grelhado com purê de banana-da-terra e molho de moqueca (R$ 58,00) é boa escolha, assim como o filé-mignon guarnecido de batata gratinada e manteiga de ervas (R$ 72,00) — batizado com o nome do fundador, o arquiteto Ivan Oest de Carvalho, falecido em 2017. A seção de picadinhos, que faz a fama da casa desde a abertura, continua com sugestões apetitosas, a exemplo do prato com farofa de ovos, caldinho de feijão, aipim frito e arroz (R$ 60,00). Nos fins de semana entram em cena a feijoada, na sexta e no sábado, e o cozido, no domingo (R$ 92,00 cada sugestão, em porção para dois). Para terminar, há pudim caseiro (R$ 12,00).

Capim Santo
Ceviche de peixe, coco e palmito (R$ 43,00), entre outras delícias: criações da chef Morena Leite no Capim Santo (Felipe Fittipaldi/Veja Rio)
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Capim Santo. Com matriz em Trancoso, na Bahia, a casa oferece por aqui saborosas receitas da chef Morena Leite. Seu trunfo: técnicas da cozinha francesa aplicadas em pratos que esbanjam brasilidade. Sugestões autorais ganham destaque no jantar, com fornido serviço à la carte. Petisco original, os churros de tapioca com vatapá (R$ 29,00) são imperdíveis. Outro começo animador reúne peixe, coco e palmito no ceviche (R$ 43,00). Ideias da chef são testadas em temporadas. É o caso da carne de sol com angu de milho verde e gema mole (R$ 65,00). Se o público aprovar, o preparo vai dividir atenções com a moqueca de frutos do mar guarnecida de arroz de castanha, farofa de beiju e pirão (R$ 96,00), hit que não sai de cartaz. Na sobremesa, uma dica singular é a fondue de capim-santo com cubinhos de abacaxi (R$ 32,00). O bufê de almoço (R$ 69,00 e, apenas com saladas, R$ 49,00, de segunda a sexta; R$ 99,00 nos fins de semana, com sobremesas) muda todo dia. Curiosidade: no Rio, a marca tem a atriz Mariana Ximenes como sócia.

Chapéu de Couro. Duas carrancas na entrada afastam o mau olhado e não deixam dúvida quanto à especialidade local. Comandada pelo cearense Raymundo Pereira, a casa reverencia em seu cardápio personagens ilustres do Nordeste. Lampião batiza a combinação de carne de sol, feijão-de-corda, abóbora cozida, aipim cozido ou frito, queijo de coalho, banana frita, arroz e farofa. A esposa do lendário cangaceiro, Maria Bonita, empresta nome à reunião de carne de sol e carne-seca desfiada com purê de aipim, feijão-de-corda verde, queijo de coalho, cebola frita e arroz. Cada pedida custa R$ 99,90 e alimenta até quatro pessoas. Na espera, distraia-se com o caldinho de sururu (R$ 13,90) ou o bolinho de aipim com carne de sol moída no pilão e queijo de coalho (R$ 24,90, oito unidades). Mais clássico, o sarapatel é um ensopado feito com miúdos de bode (R$ 99,90, para dois), guarnecido de arroz e pirão. Entre os doces caseiros (R$ 7,90 cada um), o de banana é preparado por lá mesmo.

Cozinha Artagão. Chef executivo do restaurante, Pedro de Artagão também comanda os prestigiados Formidable, vencedor no COMER & BEBER como melhor francês, e Irajá, além do quiosque Azur e do serviço da casa de espetáculos Blue Note Rio. Este estabelecimento, sua única empreitada dentro de shop-ping, ocupa salão com banheiro próprio e oferece pratos de estilo comfort food. Dica para começar, as coxinhas de galinha com quiabo e requeijão (R$ 24,00, quatro unidades) são acompanhadas de molho de pimenta. Um clássico de Artagão, o arroz de rabada (R$ 68,00) divide atenções com receitas criadas pra o endereço, como a pasta fresca com lagostins, capim-limão e gengibre (R$ 82,00). Outras possibilidades são o almoço executivo (R$ 92,00, três etapas) e sugestões de grelhado, a exemplo do peixe do dia (R$ 72,00), escoltadas por dois acompanhamentos e um molho. Na hora da sobremesa, o bolo de ce-noura recheado de camadas de Nutella quente (R$ 26,00) arranca suspiros.

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Dona Désirée; costela
Costela cozida e baixa temperatura, purê de batata, cebola e molho rôti: no Dona Désirée (Rodrigo Azevedo/Divulgação)

Dona Désirée. De volta ao Rio após uma temporada no Hotel Essenza, na Praia de Jericoacoara, no Ceará, o chef Paulo Maneira, 32 anos, investe em seu primeiro restaurante, ao lado de Bernardo Montenegro — neto de dona Désirée, a musa inspiradora do negócio. Objetos de família decoram os dois pisos da casa aconchegante. No cardápio, Maneira valoriza sabores de sua terra. Nascido em Araxá, em Minas Gerais, o mestre-cuca elenca pratos de pegada caseira e verniz contemporâneo. Para começar, petiscos, a exemplo da sardinha em ninho de batata com espuma de ostras (R$ 25,00), a melhor pedida, e do torresmo com doce de casca de jabuticaba (R$ 24,00), são servidos em porções de cinco unidades. Depois, multiplicam-se preparos na brasa, a exemplo dos legumes que guarnecem a ótima carne de sol (cupim), acompanhada ainda de aipim frito, requeijão caseiro e manteiga de garrafa (R$ 56,00). Um encerramento perfeito traz doces da fazenda com queijo da Serra da Canastra (R$ 32,00). 

Escondidinho. O nome faz todo o sentido: o estabelecimento fica em estreita rua, com características preservadas do Rio antigo. Na fachada discreta, a porta de vidro estampa orgulhosamente o ano da inauguração. Lá dentro, a freguesia se apinha no ambiente simples em busca da estrela local: a costela bovina, que nem precisa de ser cortada de tão macia e é garantia de fartura para quatro. Acompanhada de farofa de ovos, a receita custa R$ 172,00, mas a guarnição preferencial é o aipim frito com agrião (R$ 177,00). Há pedidas executivas com preços entre R$ 25,00, caso do frango grelhado à milanesa com arroz e purê de batata, e R$ 29,90, valor da carne assada acompanhada de arroz e feijão-manteiga. Por R$ 50,00, assiste-se ao mise-en-scène do mineiro de botas, também em porção robusta: a sobremesa, feita de banana, queijo e goiabada, é flambada no conhaque diante do cliente.

Mangue Seco. Recente ampliação dobrou o número de lugares da cachaçaria, que passou a ocupar dois casarões do século XIX. O empreendimento de Plínio Fróes, rei da noite na Rua do Lavradio, dedica-se a receitas de peixes e frutos do mar de inspiração bem brasileira. Exceção terrestre, os bolinhos de mocotó, carne de sol com queijo de coalho e feijoada (R$ 37,00, dez unidades) são entrada apetitosa. Entre as opções principais, reina a fartura em pedidos para duas pessoas, como o bobó de camarão (R$ 63,00) e a moqueca que leva o nome da casa, na qual os crustáceos são servidos em caldo com peixe, leite de coco e coentro, guarnecidos de arroz branco, pirão e farofa de dendê (R$ 62,00). Também podem ser compartilhados preparos na chapa, como a reunião de polvo, lula, camarão e mexilhão grelhados (R$ 69,00). Para adoçar, peça o sorvete de queijo em calda de goiabada cascão (R$ 16,00). Em tempo: a carta de cachaças tem mais de 100 rótulos. 

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Mauá_Picadinho de caju
Dica original do Mauá: picadinho de caju (Sergio Pagano/Divulgação)

Mauá. Com o fechamento da filial no Lagoon Gourmet, o chef executivo Marcones Deus dá expediente na matriz, no terraço do Museu de Arte do Rio. O menu reflete a criatividade do cozinheiro baiano, também à frente do Victoria e do Pax Delícia, outras empreitadas do restaurateur Roberto Maciel. No espaço, com bela vista, são saboreadas sugestões criadas para comemorar o aniversário de cinco anos do negócio. Um bom começo, as trufas de macaxeira com camarão e catupiry (R$ 34,00, com quatro) têm casquinha crocante e interior cremoso. Se a ideia for compartilhar, vá de patinhas de caranguejo (R$ 48,00, doze unidades). Adiante, o ossobuco ao molho de pimentas com musseline de batata-baroa (R$ 62,00) e o frango com quiabo, jiló e angu de milho verde (R$ 44,00) são dois acertos entre os pratos principais. Termine a visita com a cartola (R$ 23,00), doce típico de Pernambuco que consiste em banana grelhada sob queijo manteiga grelhado e polvilhada com açúcar e canela. 

Quinta. Em um ambiente de total tranquilidade, o cardápio é servido dentro de um casarão com jeito de fazenda do século passado ou na varanda, diante de micos que passeiam entre as árvores. O recanto bucólico de Luiz Antônio Correia de Araújo e Fatima Correia já foi eleito três vezes o melhor brasileiro da cidade, segundo o especial COMER & BEBER. Pedida de entrada mais recente, camarões crocantes são acompanhados por chutney de manga e molho de tomate (R$ 52,00). O marreco assado (R$ 82,00) goza de merecida fama: chega à mesa no próprio molho, guarnecido de batata–doce caramelada, repolho roxo com cominho, chutney caseiro de manga e maçã e geleia de fruta da estação. Outra especialidade local, o arroz negro com polvo tem escolta de batatas ao murro na manteiga, gergelim e tapenade de azeitonas pretas (R$ 68,00). Os doces caseiros (R$ 24,00 a porção), de figo, jaca, banana, mamão verde, laranja-da-terra, abóbora com coco ou doce de leite, também estão à venda em potes. Em tempo: a casa abre para o público de sexta a domingo, mas aceita reservas de grupos, eventos e festas nos demais dias.

Quitéria. Chega a ser irônico: a cozinha do melhor brasileiro tem mãos argentinas. Há um ano, quando assumiu o posto do seu antigo patrão no restaurante, a portenha Alejandra Maidana recebeu, junto com a promoção, a tarefa de transformar a casa num brasileiro autêntico e moderno. Estudiosa, mergulhou fundo nos ingredientes locais, viajou pelo país e aprendeu com grandes mestres — na série Cozinheiras Brasileiras, na qual divide o fogão com convidadas em jantares a quatro mãos, já esteve ao lado de algumas das maiores mestres-cucas do país, como a baiana Tereza Paim, a paulistana Bel Coelho e a gaúcha Roberta Sudbrack. Sem devaneios, elaborou um cardápio bem representativo da nossa culinária. Incluiu até o acarajé (R$ 26,00, três unidades), com camarão desidratado lá mesmo. Desvendou o arroz de camarão (R$ 53,00), molhadinho, que chega acompanhado de peixinho da horta empanado, e homenageou a Região Centro-Oeste na coxa de frango caipira com arroz de pequi (R$ 53,00). Para a ótima musse de chocolate (R$ 26,00), escolheu cacau Quetzal, produzido artesanalmente em Bonsucesso com a semente trazida da Bahia. No almoço, a moça ainda serve um bufê de receitas caseiras por R$ 39,00. Como não amar?

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