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COMER & BEBER 2018/2019: Restaurantes Variados

Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria

Por Fábio Codeço Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 jul 2018, 20h17 - Publicado em 27 jul 2018, 08h00

Barsa. A aposta em pratos de bacalhau e outras delícias de forte influência portuguesa fez do ponto um dos principais responsáveis por uma revolução no perfil do Cadeg — quando o mercadão ganhou charme de point gastronômico. À frente do negócio, o chef Marcelo Barcellos dedicou ao poeta Vinicius de Moraes seu lombo de Gadus morhua com batata, cebola e azeitonas ensopadas ao molho de tomate pelado, leite de coco e ervas frescas (R$ 166,00). O prato, um hit local, divide as atenções de quem chega com alternativas como a paleta de cordeiro assada ao vinho com ervas frescas, cebola-roxa e batata (R$ 167,00) e a galinha ao molho pardo acompanhada de arroz e angu (R$ 109,00). As três dicas chegam à mesa em porções para até três pessoas. Da sobremesa quem cuida é a mãe do chef: os doces caseiros da dona Mena (R$ 20,00) podem ser de leite granulado, de banana e de abóbora com coco. Prepare-se: no sábado costuma haver fila. Domingo é dia de música ao vivo.  

Bingo!. Enfeitado com samambaias e fotos em preto e branco das palmeiras do Jardim Botânico, o salão nos fundos é o espaço mais agradável para refeições despretensiosas, que vão de saladas a pizzas. A caesar com frango (R$ 30,00) pode ser o ponto de partida para escolhas como os risotos de pato (R$ 54,00) ou de costela com agrião (R$ 53,00). Na promoção de segunda a quinta, entre 17h e 20h, redondas de coberturas específicas, a exemplo da margherita (R$ 53,00), são oferecidas em dose dupla. Entre as pedidas triviais de sobremesa, o petit gâteau de chocolate com duas bolas de sorvete custa R$ 28,00. Na sexta e no sábado, tem bom público a feijoada completa (R$ 43,00, para um; R$ 85,00, para dois).   

Bistrô Villarino. Em localização privilegiada do Centro, principalmente depois da abertura do corredor exclusivo para pedestres, com vizinhos como o Museu Nacional de Belas Artes e o Theatro Municipal, o restaurante fica no térreo do belo prédio eclético do Clube Naval. Um atrativo local é a adega respeitável, abastecida com quase 300 rótulos. Escolha um tinto para harmonizar com o ossobuco ao molho roti acompanhado de nhoque de aipim e couve crocante (R$ 69,00). No cassoulet de la mère, feijão-branco e frutos do mar chegam à mesa guarnecidos de arroz branco e farofa de castanhas. Entre as doçuras para encerrar os trabalhos, a tartelete de framboesa servida com sorvete de creme e a cestinha de castanha com musseline de chocolate e ganache são oferecidas pelo mesmo preço: R$ 24,00.

Carpáccio de rosbife ao molho de mostarda e cebola crocante (Felpe Fittipaldi/Divulgação)

Érico. Os nichos de madeira repletos de garrafas de vinho remetem aos tempos em que o imóvel era ocupado pela loja e importadora Cavist, dedicada a tintos, brancos e congêneres. O refinado ambiente ganhou mesas e foi transformado em salão, pelo qual circulam pratos de inspiração italiana. A polenta mole pode ser completada com ragu de cogumelos (R$ 32,00) ou linguiça (R$ 28,00). O sabor salgado do queijo caccio cavalo se faz sentir no polpetone recheado de molho de tomates frescos, guarnecido de fettuccine na manteiga de sálvia (R$ 45,00). Outra escolha acertada, o salmão com molho chili levemente adocicado (R$ 52,00) é acompanhado de arroz negro ao limão, manga e cebola-roxa. Tentação final, o petit gâteau de churros é ladeado por sorvete de baunilha (R$ 24,00).   

Guimas. Em pleno Baixo Gávea, a varanda se distingue pelo clima de bistrô francês, resguardado por toldos verdes que já fazem parte da paisagem. Um clássico local, o steak tartare (R$ 56,00) é preparado na ponta da faca somente no almoço de sexta e servido na companhia de fritas. Outra sugestão de carne irreparável é o hambúrguer (R$ 48,00) no pão brioche, que traz entre suas fatias blend de fraldinha com bacon de 200 gramas, molho béarnaise, queijo gruyère e picles de cenoura e beterraba, com acompanhamento de batata rústica. Quem gosta de frutos do mar deve apostar na moqueca de cherne, lula e camarão escoltada por arroz de coentro e farofa de dendê (R$ 80,00). Representante da família que está à frente da casa desde a inauguração, Luísa Mascarenhas tem especialização em confeitaria pela escola Le Cordon Bleu. Não vá embora, portanto, sem provar delícias como a musse de chocolate (R$ 22,00) ou a  tartelete de maçã com sorvete de creme (R$ 24,00).

Guy Restaurante. Apaixonado pelo Rio, o médico francês Guy Aziza passa parte do ano por aqui. Em suas temporadas na terra natal, não se cansa de pesquisar criações que viram receitas servidas em seu negócio na Lagoa, executadas pelo chef Jefferson Pacheco. Na agradável varanda ou no aconchegante salão, peça a salada de folhas com maçã, queijo de cabra e vinagre ao mel de figo (R$ 44,00). Em seguida prove uma das criações idealizadas pela chef Veronique Melloul, do francês Au Board de la Sauce, que criou pratos especialmente para o restaurante carioca. Uma das dicas é o miniarroz de frutos do mar (camarão, lula, polvo e mexilhão) com ervilha, aspargo e aïoli de coco (R$ 67,00). Antes da conta, decida como vai querer o creme brûlé: à moda clássica ou na adaptação tropical, feita com tapioca (R$ 27,00 cada sugestão).

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Cherne com purê de banana-da-terra e farofa de castanhas: Hollandaise (Lipe Borges/Divulgação)

Hollandaise. Uma das varandas foi fechada e incorporada ao salão, o que ampliou a capacidade interna desta casa, que fica bem de frente para a Praia da Barra. Apesar do nome, não se trata de um restaurante de comida típica dos Países Baixos: a influência está mais para francesa. Neste clima de bistrô praiano, a brisa do mar acompanha entradas como mexilhões à provençal, em molho bisqué com vinho branco (R$ 52,00, dez unidades), servidos com torradinhas. Na lista dos pratos principais, a paleta de cordeiro uruguaia marinada e assada lentamente com molho de vinho tinto (R$ 87,00), acompanhada de risoto de grana padano, é uma pedida individual bastante popular. Outra é o cherne tropicale (R$ 97,00), que leva à mesa o peixe grelhado com purê de batata-da-terra e farofa crocante de castanhas. Encerre a visita provando o mil-folhas de morango com calda de frutas vermelhas (R$ 32,00).  

Jojô Café Bistrô. Em agradável esquina diante do arboreto do Jardim Botânico, o ponto, com mesas na calçada, tem cozinha despretensiosa, à base de ingredientes frescos. Comece pela delícia de bacalhau (R$ 63,00), pedida para compartilhar que traz o peixe confitado, ao lado de purê de batata, farofa crocante e azeitonas pretas. A chef e proprietária Joana Carvalho, a Jojô, confere toque oriental ao arroz de pato (R$ 65,00) feito com duas variedades do grão: o basmati e o negro. Entre as sugestões de frutos do mar, há polvo grelhado acompanhado de batatas (R$ 69,00) e tagliatelle com camarões, molho de grana padano e purê de banana-da-terra (R$ 53,00). Dica para curtir o fim do dia, sempre às quintas, é o happy oyster, um festival de ostras oferecido a partir das 18h. Vindos de Santa Catarina, os moluscos chegam às mesas frescos, em porção de doze unidades, ao lado de duas taças de espumante, por R$ 73,00. O petisco também pode ser preparado gratinado ou ao forno com saquê (R$ 35,00 a porção com seis). Para terminar os trabalhos, prove a cheesecake com calda de goiaba (R$ 20,00).

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Moqueca paraense: pedida do O Navegador (O Navegador/Divulgação)

La Sagrada Familia. A portinha estreita no sobrado dá acesso ao salão da concorrida casa comandada pelo chef Paulo Pinho. A mais recente criação participante do roteiro da Boa Lembrança, que dá direito a um belo prato como suvenir, é a massa fresca, recheada de peito de frango e requeijão, gratinada ao molho de quatro queijos (R$ 64,80). Também de fabricação própria, o espaguete gratinado é o acompanhamento do escalope de filé-mignon no são fernando (R$ 59,20). Entre os risotos, o preparo de rabada com agrião tem freguesia cativa (R$ 61,30). Feito em parceria com a vinícola Cattacini, o pinot noir da casa foi eleito o melhor rosé em grande prova de vinhos do Brasil que teve júri comandado pelo crítico Marcelo Copello. O doce gran finale pode trazer goiabada cascão na colher com catupiry (R$ 21,00).

Lorenzo Bistrô. Garrafas vazias de vinhos raros na decoração dão uma pista. A carta, de mais de 100 rótulos de onze países, destaca exemplares da França e da Itália, nações que inspiram o menu. O Côtes du Rhône E. Guigal 2015 (R$ 195,00) e o Cannonau di Sardegna DOC 2013 (R$ 148,00) são sugestões de preço médio. Nos ambientes reformados por Chicô Gouvêa, o chef Christiano Ramalho oferece criações em parceria com o restaurateur Janjão Garcia. O risoto de tomate assado, linguiça defumada e stracciatella, uma espécie de queijo (R$ 68,00), fica ainda melhor na companhia do espanhol Viña Collada 2015 (R$ 96,00), enquanto o De Martino Estate Reserva 2016 (R$ 106,00) combina com o picadinho, servido aos sábados no terraço (R$ 79,00, no bufê com entrada e sobremesa).

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O Navegador. No último andar do prédio do Clube Naval, mesas cuidadosamente postas e elementos decorativos de época remetem a um passado elegante. Nesse cenário desfilam as criações da chef Teresa Corção, que desenvolve incansável trabalho de campo em busca de ingredientes originais de pequenos produtores. Cada fornecedor é identificado num mapa no fim do cardápio, detalhe que revela muito sobre a cultura culinária do Brasil. A cúrcuma do arroz que guarnece o peixe ao molho de vinho espumante, alho-poró e creme de leite (R$ 73,00), por exemplo, vem de Mara Rosa, no interior de Goiás. Já o picadinho ao navegador (R$ 69,00), cortado na ponta da faca, com farofa de cebola e alho, banana frita, ovo caipira pochê, arroz branco e caldinho de feijão, reúne produtos de três estados diferentes. Não deixe de encerrar a viagem pelo país com sobremesas que variam a cada estação e safra, de acordo com a oferta da rede de fornecedores. As surpresas da vez, a R$ 18,00 cada uma, são oferecidas no carrinho. 

Lasanha vegetariana: boa dica no Nola (Thiago Sodré/Divulgação)

Nola. Inaugurada no lugar do Brigite’s, a casa tem no comando o chef Thiago Sodré, que, depois de anos dedicado à culinária asiática, aposta na comfort food, com preços mais em conta. Dentro da proposta, o lugar tornou-se mais aconchegante, enfeitado com tijolos em sua cor original, em vez do branco que predominava antes. Entre as releituras locais de pratos caseiros está o filé-mignon à milanesa, empanado em farinha panko, acompanhado de purê de batata-baroa trufado e mix de folhas (R$ 59,00). Também leva azeite de trufas o risoto de cogumelos com ovo pochê, levemente crocante (R$ 52,00). Na lasanha vegetariana (R$ 43,00), as fatias de abobrinha e berinjela são intercaladas com mussarela de búfala, o que resulta numa pedida leve e saborosa. Encerre a noite provando cheesecake de banana com calda de doce de leite e amêndoas (R$ 24,00) — não tem erro.

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Otto. No salão de decoração despojada, as telas de arte naïf retratam rodas de samba e cenas de botequim. O clássico empreendimento tijucano é a casa mais antiga do empresário Ottmar Grunewald. Em seus quase quinze anos de história, o endereço ficou famoso pelos festivais sazonais — temporadas de fondue, carne de caça e peixes amazônicos, entre outros temas à mesa — e pelo palmito assado (R$ 38,00). A iguaria aparece ao lado do arroz de açafrão na guarnição do filé da diretoria, que traz mignon grelhado com molho de goiabada (R$ 148,00, para dois). Também têm lugar assegurado no cardápio as especialidades alemãs: o joelho de porco (R$ 76,00, para dois) pode ser preparado cozido ou frito, guarnecido de salada de batata ou chucrute. Na sobremesa tem apfelstrudel, a típica torta de maçã, servida com sorvete de creme e chantili (R$ 16,50).  

Rosita Café. Prestigiado nas redondezas, o restaurante é um dos mais antigos em funcionamento no Downtown. Pedidas benfeitas e apetitosas ajudaram a conquistar a clientela. Da cozinha, hoje comandada por Pedro Castro Neves, filho da proprietária que dá nome à casa, chegam croquetes de cordeiro (R$ 35,00, seis unidades) para a entrada. Adiante, uma sugestão de massa traz ravióli de linguiça artesanal e jabuticaba com molho ao sugo (R$ 43,00). A ala dos peixes é bem representada pelo atum semicru em crosta aromática com molho teriyaki, arroz de cogumelo fresco e palmito pupunha grelhado (R$ 58,00). Para a sobremesa, peça tarte tatin de maçã com sorvete de creme (R$ 20,00).

Salomé Bistrô. O salão de paredes escuras é iluminado por uma variedade de lustres antiguinhos que emprestam beleza ao bistrô do francês Gerard Giaume — dono também do Bar Canastra, em Ipanema — e de sua mulher, Salomé Jubert. Quem preferir aproveitar um dia agradável ao ar livre poderá escolher uma das mesinhas sobre o calçadão do Leme. Depois de pedir a lula grelhada com molho picante (R$ 28,00) ou a bolinha de queijo de cabra empanada, servida com molho de mel com mostarda (R$ 25,00), explore as sugestões na seção assinatura do chef. O tradicional magret de pato (R$ 48,00) chega à mesa na companhia de caviar de berinjela com molho de mel e gengibre. Outra aposta acertada é a brandade de bacalhau com mix de folhas e croûton (R$ 39,00). Creme brûlé e panacota de frutas vermelhas, a R$ 15,00 cada pedido, disputam as atenções na lista de sobremesas.

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