COMER & BEBER 2018/2019: Restaurantes Japoneses
Confira a seleção dos melhores endereços dessa especialidade
Azumi. Em maio, o tradicional japonês perdeu seu patriarca, Isao Ohara, fundador da casa. Sua filha, Alissa, agora à frente do negócio, busca renovar a clientela com sugestões especiais, como o festival de lámen de produção própria, e dicas de menus degustação mais acessíveis. Uma delas, o izakaya leva à mesa três, cinco, sete ou dez porções, a preços que variam de R$ 45,00 a R$ 145,00. Sushis (R$ 80,00, treze unidades) e sashimis (R$ 50,00, dez unidades) esbanjam frescor e ganham versões menos comuns — pergunte pelas opções fora do extenso cardápio. Um clássico da ala quente traz tempurá de peixe recheado de ameixa e erva japonesa (R$ 80,00).
Deusimar Sushi. Dono da própria rede há quase quinze anos, o baiano Deusimar Coelho faz uso da experiência adquirida, desde os anos 80, em passagens por balcões famosos de culinária japonesa. Rolinhos primavera de camarão (R$ 25,50, duas unidades), shimeji na manteiga (R$ 34,00) e nirá ao molho shoyu (R$ 28,50) são alguns itens para começar. Na ala fria há bocados, como a flor de salmão com ovas de massagô (R$ 24,50), e duplas de sushi com xerelete (R$ 13,00) e enguia (R$ 32,50), entre outras opções. Combinados a partir de trinta peças servem duas pessoas: a reunião de sushis e sashimis de salmão e atum custa R$ 113,90. Com mais sabores, como camarão, kani, xerelete e ovas, o combo niguiri sushi especial é preparado em porções para uma (R$ 75,90) ou duas pessoas (R$ 152,00). Harumakis de chocolate com castanhas (R$ 21,80, duas unidades) são a dica de sobremesa.
Gurumê. Inaugurada em 2014 no Fashion Mall, a marca, parte do Grupo Trigo (Spoleto, Domino’s Pizza e Koni), tornou-se um fenômeno. Em quatro unidades de visual clean, o casual dining moderno serve cardápio na linha oriental contemporânea a preços atraentes. Domínio do chef Daiti Ieda, o sushi-bar solta pedidos como as duplas de vieiras com foie gras, calda de lichia e flor de sal (R$ 39,00), uma novidade, e de sushis de wagyu (R$ 29,00). Um combinado do chef com trinta criações do dia custa R$ 120,00. Na cozinha, Renato Araújo prepara sugestões como risoto de camarão com alho-poró e ervilha temperada com wassabi (R$ 55,00).
Haru Sushi Bar. Não se engane com o ambiente simples e as mesas na calçada. O ponto, na entrada de uma galeria em Copacabana, oferece boa variedade de peixes e frutos do mar frescos, ingredientes para o extenso menu. Aos cuidados do proprietário Nando Rodrigues e do sushiman Aurélio dos Santos (do extinto Nakombi), são preparados tataki de salmão cortado na ponta da faca (R$ 32,00) e variações de ussuzukuri, espécie de carpaccio com molho apimentado, como a feita com barriga de salmão (R$ 48,50). De quinta a sábado, prove o sabor marcante das ostras temperadas com molho ponzu (à base de limão e shoyu) e togarashi, uma pimenta japonesa (R$ 29,50, seis unidades). Na seção de sushis, há duplas de atum com foie gras (R$ 32,00) e de vieiras (R$ 27,00), entre pedidas mais convencionais. No inverno, o lámen é boa aposta, feito com macarrão fino importado, caldos à base de shoyu e de galinha, ovo marinado, broto de bambu, cebolinha, alga e barriga de porco (R$ 39,00). Dica doce, a dupla de harumaki de banana com doce de leite custa R$ 19,00.
Japa B. Conhecido pelo excelente trabalho no Shin Miura (antigo japonês do Centro que fechou as portas há dois anos), o chef Nao Hara acerta mais uma vez, agora no Jardim Botânico. Nascido como Seidô, em 2014, o negócio foi reformulado no ano seguinte, com menu mais simples e preços menores, e emplacou. Criações inventivas, uma marca do sushiman, ainda se encontram no cardápio. As atrações principais, no entanto, são mesmo os rodízios, oferecidos em qualquer turno, com boa variedade de pescados. Come-se à vontade por R$ 79,00 (segunda a quinta, no jantar) e R$ 89,00 (sexta a domingo, o dia inteiro). Uma versão executiva do serviço pode ser pedida a R$ 59,00 no almoço de segunda a quinta. São preparados sashimis frescos, sushis corretos, harumakis, empanados e yakissobas. À noite, invista no cardápio à la carte, que elenca sugestões como as duplas de salmão brulê com maracujá (R$ 12,00) e de atum com amêndoas ao mel de gengibre (R$ 18,00), além do saraudon, prato quente de massa crocante com creme de frutos do mar, carne bovina e legumes.
Ki. Típico negócio de bairro, o ponto, frequentado pelos moradores da Fonte da Saudade, extinguiu o bufê de almoço no último ano. Agora aposta no público da noite, com refeições diurnas apenas aos domingos. Em qualquer horário, o sistema à la carte oferece opções atraentes de entrada, a exemplo do nasu steak, berinjela grelhada com shimeji e shiitake (R$ 23,00), e dos tentáculos de lulas recheados de shimeji e molho teriyaki (R$ 58,00 a dupla). Outro pedido interessante traz polvo gelado marinado em sumo de laranjas, molho teriyaki e cebolinha (R$ 41,00). Entre os combinados, o omura (R$ 216,00, 54 peças) leva o nome do sushiman da casa e reúne criações-surpresa. Na seção quente, receitas simples integram longa lista, na qual se incluem o salmão recheado de cream cheese ao molho de manga (R$ 68,00) e o atum com crosta de ervas e legumes refogados em missô (R$ 65,00), ambos guarnecidos de arroz japonês. Por lá, a sobremesa mais popular, banana flambada com suco de laranja e Cointreau (R$ 30,00), é servida com sorvete.
Kotobuki. A rede pioneira se reinventou nos últimos anos para enfrentar a concorrência. O rodízio, muito procurado, está mais em conta: é oferecido por R$ 59,00 (almoço de segunda a quinta), R$ 69,00 (jantar de segunda a quinta, almoço de sexta e o dia inteiro no domingo) e R$ 79,00 (jantar de sexta e sábado). São sugestões mais recentes as bolinhas de camarão empanadas em massa de tempurá com molho picante e o salmão marinado com guacamole (contribuições do consultor Nao Hara), além dos sushis de salmão maçaricados com azeite trufado e flor de sal. No menu à la carte, são pedidas mais recentes enrolados de salmão brulé (R$ 30,00, oito unidades), peixe do dia empanado acompanhado de arroz colorido (R$ 42,00) e robatas de salmão (R$ 14,00), abobrinha (R$ 9,00) e berinjela (R$ 9,00). Na ala doce, a dupla de harumakis de morango e Nutella custa R$ 24,00.
Miako. Quase cinquentão, o tradicional reduto em Botafogo já servia suas especialidades muito antes da popularização de sushis, sashimis e afins. Por lá, o ponto alto não é a variedade de pescados, que vai pouco além do trio de salmão, atum e peixe branco (R$ 65,00, com doze). A seção quente do cardápio exibe esmerados yakitoris (espetinhos), como os de berinjela (R$ 8,00), fígado de galinha (R$ 7,50), tentáculos de lula (R$ 14,00) e ostra (R$ 20,00). Em dias mais frios, explore o capítulo de lámen, típico ensopado de carne, vegetais e massa. São três as opções: o tradicional, com base de shoyu, pasta de peixe, omelete japonês e fatias de lombo suíno (R$ 52,00); a receita de missô, pasta de soja cozida e fermentada (R$ 58,00), e o chassumen, só com caldo, macarrão e lombo (R$ 58,00). O sobá, macarrão de trigo-sarraceno servido com tempurá de camarão (R$ 74,00), é outra sugestão certeira. Na sobremesa, a banana caramelada pode vir com três (R$ 10,00) ou seis unidades (R$ 18,00).
Mitsuba. Uma das melhores empreitadas do gênero na cidade, a casa de dois andares costuma ser prestigiada por chefs e membros da comunidade japonesa. O sushiman Eduardo Nakahara recorre a um leque grande de peixes e frutos do mar frescos em criações muitas vezes inéditas. As novidades são anunciadas em um quadro no salão. Entre as sugestões fixas, o hot filadélfia (R$ 36,00, seis unidades) ganha instigante versão com recheio de salmão empanado e kani, envolto por duas camadas de alga, com o arroz em segundo plano. Outros hits não estão sempre disponíveis, já que dependem do que o mar oferece. É o caso dos sushis de vôngole ao molho de ostra (R$ 36,00). Peixes pequenos e pouco valorizados em outras casas, como sardinha e manjubinha, são preparados crus, como sushis (R$ 13,00 a dupla) e sashimis (R$ 38,00, com dez). Quem nunca comeu baiacu ou pampo–amarelo pode experimentá–los em porções de dez fatias (R$ 41,00). A casa também tem um lámen para chamar de seu: feito de caldo de frango e porco, carne suína, verduras, brotos de feijão e kamaboko (massa de peixe prensada), ele custa R$ 39,00.
Minimok. Seja na pequenina matriz no Leblon, seja na filial mais ampla, na Barra, sobressaem peixes pouco comuns e técnicas arrojadas. São bons exemplos dessas virtudes o duo de vieiras grelhadas em molho dashi, levemente apimentado (R$ 34,00), o ceviche de frutos do mar finalizado com raspadinha de limão (R$ 28,00) e o polvo braseado com creme de edamame (R$ 34,00). Entre os pescados frescos, destacam-se preparos com beijupirá, olho-de-cão e buri, em forma de sushi (R$ 16,00 a dupla) ou sashimi (R$ 36,00, sete unidades). Na seção de enrolados com arroz, o mok maki (R$ 40,00, oito unidades) reúne salmão, shimeji, nirá e camarões em casquinha de harumaki. Uma loja chamada Sushi Izakaya Mok foi aberta em 2015, em Ipanema, e exibe o mesmo cardápio, além de petiscos exclusivos, a exemplo do tempurá de shisô com tartare de salmão (R$ 16,00). Por lá, a bem cuidada carta de saquês é outra atração.
Naga. Toques de tradição, devidamente preservados, não ofuscam os momentos de ousadia no sofisticado endereço do grupo paulistano Nagayama — o ponto carioca, a propósito, é o maior da rede. O título na categoria consagra pela terceira vez a tarimbada equipe em ação no amplo salão de decoração sóbria. Premiados com louvor, esses profissionais preparam iguarias como o delicado sashimi de vieiras frescas da Ilha Grande (R$ 50,00). Do sushi-bar, domínio do chef Raul Ono, partem ainda enrolados pouco convencionais, como o pantanal, de salmão, centolla (caranguejo gigante), camarão, cebolinha e ovas de capelim envoltos em pepino (R$ 38,00, seis unidades). Às quintas, chegam remessas limitadas de blue fin, variedade mais nobre de atum, de textura delicada e sabor marcante. O peixe é servido em sugestões como o sushi de o-toro, carne rosada e mais gordurosa da barriga (R$ 100,00 a dupla). Da ala quente, prove o kakiague de milho verde doce, espécie de tempurá empanado em farinha especial japonesa (R$ 34,00). Outro trunfo local é a exclusiva carta de saquês, com mais de vinte rótulos garimpados pela especialista Yasmin Yonashiro. O potente e extrasseco Amabuki Chokarakuchi Junmai (R$ 290,00, 720 mililitros) é produzido com levedura de flores, o que garante seu aroma suave.
Origami. Um time de chefs consultores é responsável pelo menu servido na matriz, no Shopping da Gávea, e na pequenina filial do Leblon. Do sushi-bar, prove o roast tuna com curry (R$ 25,90), seis fatias de atum semigrelhado em molho com toque de especiarias. Receitas criativas povoam o cardápio, que tem entre as sugestões de entrada o prato de lula recheada de camarões e cuscuz marroquino (R$ 39,20). Especialidade da cozinha quente, o salmão grelhado chega à mesa com cream cheese e cebolinha, sob deliciosa escolta de espaguete negro e nirá (R$ 61,90). Carnes vermelhas também têm vez: pelos mesmos R$ 61,90, é preparado o filé-mignon com molho ponzu, crispy de berinjela, purê de batata com wassabi e alho-poró. Na ala doce, ataque sem culpa o harumaki de banana em calda de chocolate, açúcar e canela, ladeado por sorvete de creme (R$ 17,90).
Shiso. Escondido no hotel Grand Hyatt, o restaurante é quase um segredo, partilhado apenas por hóspedes e moradores das redondezas. Merece mais. No lindo salão, idealizado pelo arquiteto Arthur Casas, um enorme balcão de madeira maciça circunda o sushi-bar. Esse é o domínio da chef Miriam Moriyama, argentina descendente de japoneses. Ela executa com precisão os cortes dos sushis, sem firulas, para valorizar a matéria-prima. Boa amostra de seu talento, o combinado ume (R$ 89,00, quinze peças) reúne sashimis de vieira, atum, salmão, peixe branco e enrolados variados. Atrás do balcão, também chama atenção a churrasqueira por onde passam espetinhos, em versões como mignon com shoyu mais molho de alho e aspargos com bacon (R$ 16,00 cada uma). Para brindar, a caprichada carta de saquês sugere o premium Hakutsuru Chottokusen com flocos de ouro (R$ 110,00, 150 mililitros).
Soho. A rede completa vinte anos em 2018, mas o primeiro ponto carioca virou realidade há apenas dois — a matriz em Salvador e as demais unidades em Brasília, Fortaleza e Miami seguem em atividade. Em amplo espaço na Marina da Glória, a filial oferece culinária japonesa contemporânea. Parte dos pratos tem a assinatura do chef Rafael Hidaka (ex-Mee), consultor inicial do estabelecimento. É o caso do beef shogayaki (R$ 64,00), filé-mignon grelhado à base de shoyu, saquê e gengibre com purê de abóbora japonesa, e do pad thai de camarão (R$ 68,00), ambos sugestões principais. Por lá também são encontrados clássicos da grife, como o miruka maki (R$ 49,00), porção de seis peças de salmão e camarão com geleia de frutas rubras, cream cheese e molho teriyaki. De sobremesa, o creme brûlé de capim-limão (R$ 23,00) é pedida bem ao estilo fusion do negócio. Para beber, explore as atraentes cartas de saquês e de drinques, ou aventure-se pelas mais de 1 000 garrafas de vinho na adega climatizada.
Soy. Pequenino e bem cuidado, o negócio pertence ao chef Carlos Ohata (ex-Minimok), experiente sushiman e consultor, em atividade há mais de 25 anos. No menu entram sugestões como o minitirashi de atum ou salmão. A versão do tradicional prato japonês à base de arroz avinagrado e cubos de sashimi, temperados com pimenta, ovas de capelim, cebolinha e alho-poró (R$ 33,00), é homenagem do cozinheiro para a avó. Preparo esmerado, o lombo de porco ao molho tonkatsu empanado com farelo de pão francês (R$ 48,00) é acompanhado de salada de bifum e arroz branco com furikake (tempero de peixe e algas). Na ala de crus, invista na dupla de vieiras com flor de sal e limão-siciliano (R$ 27,00). Os lagostins, grelhados, levam um toque de manteiga cítrica e teriyaki de laranja (R$ 21,00). Uma dica de roll traz o uramaki de camarão empanado envolto por salmão, ovas de massagô e cebolinha (R$ 31,00, seis unidades). Entre as sobremesas, o pudim de chá-verde (R$ 13,00) é a melhor pedida. A carta de saquês contempla mais de dez opções nacionais e importadas.
Sushi Leblon. Sempre lembrado como um dos melhores redutos do Rio em sua especialidade, o restaurante é conhecido também por atrair celebridades — Madonna e Tom Cruise fazem parte da lista de visitas ilustres. Para a clientela anônima, também importa saber que o extenso menu é frequentemente arejado por novidades. Sugestão mais recente para começar, o pops de camarão (R$ 59,00) é uma receita quentinha com crustáceos crocantes servidos em molho de inspiração thai. Na ala principal, os camarões baby (R$ 85,00) chegam à mesa com tempero levemente apimentado, escoltados por yakimeshi (arroz com legumes e ovos) ao shoyu e gengibre. Do sushi-bar, as duplas de sushis de enguia (R$ 32,00) e de salmão com quinoa crocante ao missô (R$ 23,00) continuam irresistíveis. Na sobremesa, a banana caramelada (R$ 23,00) demora vinte minutos para ficar pronta, mas vale cada segundo da espera. Dica: se não tiver pressa, espere por um lugar no balcão e aprecie os sushimen em atividade.
Sushimar. Com quatro unidades no Rio, além de um ponto de delivery no Leblon, a rede criada em Paraty se impõe pela regularidade. Opções como harumaki de legumes e de camarão com catupiry, guioza de frango ou lombo e yakissobas, além de sushis, sashimis, temakis e makimonos, são oferecidas no rodízio exclusivo da casa na Gávea (R$ 78,00 no almoço de terça a sexta; R$ 84,00 no jantar de segunda a quarta ou no almoço de sábado, domingo e feriados). O bufê de almoço (R$ 58,00, segunda a sexta, exceto feriados) está em todos os endereços. Do menu fixo, combinados de quinze peças, com preços a partir de R$ 52,00, são indicados para fomes individuais. Há ainda criativas sugestões de enrolados, a exemplo dos makimonos de salmão empanado, cream cheese e nirá (R$ 27,00, oito peças). Da ala quente, o arroz de camarão com shimeji e nirá é servido por R$ 75,00. Adoce a visita com o sorvete de creme frito em calda de chocolate (R$ 22,00).
Togu. No conhecido ponto do Leblon, a clientela cativa se divide entre as refeições no salão e a happy hour na varanda. Sob o comando da empresária Denise Preciado, o espaço oferece menu com consultoria da criativa chef Ana Zambelli, que mistura influências asiáticas diversas. Porções de vieiras ao limão com shiitake recheado de palmito pupunha (R$ 59,00) e camarões crocantes com chutney de tomate (R$ 48,00) servem como entrada ou tira-gosto para acompanhar um drinque. Antenada com a tendência dos pokes, a cozinheira prepara versões inspiradas, a exemplo do maguro poke (R$ 41,00), de atum marinado, abacate, umeboshi (ameixas fermentadas em sal marinho), pepino agridoce, nirá, nori e macarrão de arroz. Na ala quente, o peito de pato ao perfume de tamarindo thai com arroz negro trufado (R$ 59,00) tem resultado apreciável. O hit entre as sobremesas é o cremoso delice de chocolate com confit de morango e creme de capim-limão (R$ 22,00).
Yumê. O belo casarão no Jardim Botânico completa vinte anos de boa mesa. Há lugares no salão principal e na disputada área ao fundo — com tatames no piso de vidro sobre tanque com carpas, além de teto retrátil. Dois clássicos que não deixam o menu são o nori de manga (R$ 39,00), preparo de folhas feitas com a fruta desidratada e alga, cobertas por ovas de capelim e tartare de salmão, e o acarajapa (R$ 24,00). Criação da antiga dona, Graça Tanaka, a receita é versão oriental do quitute baiano, com tofu frito recheado de macarrão de arroz, camarão seco e coentro. Para os apaixonados por hot rolls, o jardim botânico (R$ 44,00, oito unidades) é recheado de salmão, camarão e nirá à milanesa com cream cheese. Os sashimis de vieiras (R$ 68,00, com doze) e de atum ao curry (R$ 115,00, 25 peças) são deliciosos. Na ala quente, os chefs Raimundo Fernandes e Francisco Enésio apostam em variações de yakissoba, a exemplo do macarrão frito com lula e legumes (R$ 78,00). Para terminar, tem banana flambada com Cointreau (R$ 26,00).