COMER & BEBER 2017/2018: Zona Norte – Bares
Confira a seleção dos melhores endereços dessa região
A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores bares da cidade. Abaixo, a seleção completa:
- Grajaú
Bar do Adão: Além de uma boa ideia, segundo o slogan de conhecida marca de cachaça, 51 é o impressionante número de sabores, salgados e doces, que recheiam os pastéis da rede. As sugestões vão de pedidas triviais, como queijo de minas com tomate (R$ 5,70) ou carne com alho (R$ 6,20), a invenções do naipe do francês (R$ 7,20), campeão de vendas que leva camarão, catupiry e alho-poró, ou do canadense (R$ 6,90), de salmão, geleia de damasco e cream cheese. Ousadia temporária, o hambúrguer de pastel com massa crocante no lugar do pão passou um mês no cardápio e ameaça voltar. O chope Brahma (R$ 6,50, 300 mililitros) divide espaço com poucos rótulos especiais, como a premiada Wäls Quadruppel (R$ 33,90), com potentes 11% de teor alcoólico. Com jeito de sobremesa, o pastel de sonho de valsa (R$ 6,90) tem fãs. Fique de olho: cada loja oferece promoções específicas, como chope mais barato ou pastel em dobro, que podem ser conferidas no site oficial.
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Bar do Mariano: No início da década de 40 nascia o Bar Nossa Senhora da Natividade. Ao longo dos anos, Mariano Simões, filho do fundador, passou a ser a pessoa mais conhecida no lugar, a ponto de emprestar seu nome ao empreendimento — quem toca o negócio hoje é Marco André, filho de Mariano. Mesas na calçada acomodam a clientela, que escolhe entre garrafas de Brahma (R$ 8,00), Antarctica (R$ 9,90), Original (R$ 10,90) e Heineken (R$ 12,90). Na ala das cervejas especiais figuram a linha completa da Therezópolis (R$ 18,00, 600 mililitros) e a belga Delirium Tremens (R$ 32,00, 330 mililitros). O onipresente bolinho de feijoada (R$ 9,90) aparece entre os tira-gostos, ao lado da porção de bolinho de arroz com camarão (R$ 31,90, seis unidades). Mais fornida, a porção de picanha fatiada chega à mesa com palmito salteado na manteiga (R$ 69,90). Durante a semana, de 12h a 16h, há serviço de almoço executivo com pratos a partir de R$ 14,90.
Buteco Dus Deuses: Antigo BarduBom, mudou de nome, mas não de dono nem de endereço. Há dois anos, a novidade foi a instalação das TVs, ligadas nas transmissões de futebol, mas os croquetes que fizeram a fama do ponto foram preservados. Entre os catorze sabores disponíveis, são mais pedidos carne com gorgonzola e carne-seca com provolone. O preço é um só: R$ 7,50. Da churrasqueira na varanda interna sai a linguiça que, junto com fatias de queijo derretido, recheia o sanduíche no pão francês (R$ 16,90). Outra pedida na brasa são as carnes vendidas por peso, com farofa e molho à campanha. Na porção mínima, de 200 gramas, o contrafilé argentino custa R$ 19,60 e a picanha, R$ 25,80. No início do ano, a casa parou de vender cervejas especiais. Aposte, portanto, nos cascos gelados de Heineken (R$ 11,50), que ganha promoção de três garrafas no balde, de segunda a quinta, por R$ 31,50, ou no litrão da uruguaia Norteña (R$ 26,90). Há a promessa de, até o fim de 2017, inauguração de uma chopeira no recinto.
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Enchendo Linguiça: Boa medida do prestígio de um lugar é a imitação da concorrência. Aconteceu com a linguiça croc (R$ 54,00), farta porção de linguiça de produção própria envolta por uma fatia de batata e frita até ficar bem crocante. O tira-gosto é vendido aos montes, no salão ou entre a turma da calçada, à sombra das tamarineiras. A autoexplicativa hamburguiça (R$ 25,00), um hambúrguer com linguiça caracol grelhada no lugar do blend, ganha mussarela, cebola, alface, tomate e molho da casa. Elogiado por Alex Atala, o chef mais incensado do país, o schweinshaxe é um joelho de porco à pururuca assado no forno do tipo “televisão de cachorro”. A pedida, que inclui duas guarnições, serve duas pessoas e custa R$ 72,00 — na terça o preço cai para R$ 50,40. Não hesite em pedir para levar o osso e usá-lo no tempero do feijão: a sugestão é dos funcionários da casa. Nos bebes, aposte no chope Amstel (R$ 6,60, 300 mililitros) ou nas garrafas de Antarctica, Brahma (R$ 10,00 cada uma), Original e Heineken (R$ 12,00).
Santo Remédio: Em agradável esquina do bairro de ruas arborizadas e ar de cidade do interior, o boteco cheio de personalidade é comandado pelos irmãos Fátima e Luiz Bezerra. Da cozinha aparente no pequeno salão, aberto para a rua, ou circulando pelas mesas espalhadas na calçada, a dupla recebe os clientes com simpatia, em geral ao lado dos filhos. O cardápio resgata clássicos em versões saborosas: o santo jiló, cortado em finas fatias e empanado com queijo parmesão (R$ 32,50), é um sucesso. O delicioso petisco aparece ainda junto de moela com chutney de manga (R$ 42,50) ou no time dos sonhos (R$ 39,50), acompanhando macio fígado acebolado ao molho madeira. Exclusividade local, o bolinho de baião de dois (R$ 22,50, três unidades) é recheado de arroz, feijão-de-corda, carne-seca e queijo de coalho em massa crocante. No fim de semana, o almoço atrai famílias em busca de receitas como o farto risoto de camarão (R$ 69,00, para dois). A qualquer hora, cascos gelados de 600 mililitros de Heineken, Original, Serramalte (R$ 11,90 cada um) ou Therezópolis (R$ 21,90) dividem as atenções com o chope Brahma (R$ 6,00, 330 mililitros).
- Ilha do Governador
Bar do Camarão: O negócio começou pequenino, ao lado da colônia dos pescadores. Depois, Arilson Gonçalves de Araújo, o Camarão, levou seu bar para o bairro de Zumbi, também na Ilha do Governador, em um imóvel todo pintado nas cores branco e vermelho. O salão é pequeno e a maioria das mesas fica na calçada. Abra os trabalhos pedindo o carro-chefe: o tubarel. Trata-se de uma porção de pastéis de camarão com queijo em formato de arraia (R$ 29,90, seis unidades). A farta porção do crustáceo frito sai por R$ 65,90. Para dias mais frios, não deixe de provar a sopa de siri ou o caldo de peixe: são deliciosos (R$ 9,90 a tigela pequena; R$ 16,50 a grande). Sugestão interessante que não vem do mar, o quibe carioca leva porco na massa, além do recheio de queijo e bacon (R$ 25,90, cinco unidades; R$ 42,90 a porção com dez). Para beber, escolha entre o chope Amstel na caneca zero grau (R$ 7,90) e os cascos gelados de Antarctica, Brahma, Skol (R$ 8,90 cada um), Original ou Heineken (R$ 11,90). Em cartaz de segunda a sábado, o almoço executivo caprichado é servido por R$ 14,00.
- Maracanã
Bar do Bode Cheiroso: Negócio de família (a família Ribeiro) desde os anos 40, o ponto foi comprado por Leonardo, o popular Lelê, há quatro anos (das mãos de uma tia), e vive dias de glória: neste COMER & BEBER levou 3 votos do júri na categoria Boteco. Lá é servido um dos melhores pernis da cidade. O bicho fica de três a cinco dias marinando, antes de assar durante cinco horas. O resultado pode ser provado na porção (R$ 25,00, meia; R$ 35,00 a inteira), no sanduíche (R$ 14,00) ou no delicioso vai fundo, debaixo do angu tem carne de porco (R$ 18,00). Nessa versão, o pernil desfiado é coberto por polenta cremosa gratinada com queijo provolone. As batidas são famosas: maracujá, limão (R$ 5,00 cada uma), coco, gengibre e chocolate (R$ 6,00). Cerveja, em cascos de 600 mililitros, há das marcas Brahma, Antarctica (R$ 10,00 a garrafa), Amstel, Eisenbahn, Heineken, Serramalte e Original (R$ 12,00). Clássico de botequim, a moela ensopada custa R$ 13,00, na porção inteira. Outro hit local à vista na vitrine é a pancetta crocante (R$ 5,00). O almoço executivo, concorrido, tem cardápio renovado no perfil da casa no Instagram.
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Bar dos Chico’s: Fundado por dois sócios chamados Francisco, o lugar é escala garantida para muita gente a caminho do Maracanã. O clima é de paz. Abra os trabalhos com a tulipa de chope Brahma (R$ 6,00). Nas geladeiras, aguardam um chamado cascos gelados de Antarctica, Brahma (R$ 7,50 cada um), Heineken, Original, Serramalte, Bohemia, Brahma Extra e Budweiser (R$ 11,00). Os tira-gostos são clássicos, a exemplo do frango à passarinho (R$ 38,00) e da porção de pastéis nos sabores carne-seca, queijo, camarão ou carne (R$ 29,00, dez unidades). No quatro em um (R$ 77,90), o cliente monta a própria combinação escolhendo quatro petiscos do cardápio. Na hora do almoço, faz sucesso a picanha especial (R$ 110,90), dica para até três pessoas, servida na chapa, ao lado de arroz à grega, batata portuguesa e farofa de ovos.
- São Cristóvão
Seu Cristóvão: A chegada de restaurantes como a Casa do Sardo e a Trattoria del Campo deu novo fôlego à gastronomia do bairro. Essa lista bem-vinda de negócios promissores inclui o ponto próximo à Quinta da Boa Vista. No salão simples, com mesas e cadeiras de madeira, além do balcão, duas sugestões de cerveja são a 1500 Super Malte, uma pilsen refrescante vendida apenas lá (R$ 11,90, 355 mililitros), e a Lapa, bela american pale ale feita pela 3Cariocas (R$ 30,90, 355 mililitros). A ala dos petiscos é uma atração à parte. O cardápio elaborado por Lucas Mendes, responsável também pela Vila St. Gallen, em Teresópolis, conta com criativos bolinhos — o de dobradinha custa R$ 5,00. Na ala dos pastéis, o feira de são cristóvão é recheado de carne de sol e queijo de coalho (R$ 7,90). São opções mais robustas o buraco quente, em que um ragu picante de carne preenche o espaço cavado no pão francês (R$ 12,90), e os pratos executivos do almoço.
- Tijuca
Bar Madrid: Em um dicionário ilustrado, a foto do ponto em rua sossegada da Tijuca poderia aparecer ao lado do verbete “botequim”. Aberto pelos primos Felipe e André Quintans no lugar do tradicional Bar Rio-Brasília, trata-se de um autêntico exemplar dessa instituição nacional: tem ambiente modesto, bons comes e bebes, atendimento amistoso e preços honestos. Neste ano, após uma ampliação feita no fim de 2016 e a criação de novas receitas, venceu o tricampeão Bar do Momo e o Bode Cheiroso, outro forte concorrente. Cariocas, filhos de espanhóis, os sócios homenageiam as duas culturas na decoração única — com retratos de Julio Iglesias e Brizola, bandeira do Real Madrid e uma flâmula do América — e na cozinha. Para beliscar, duas dicas são a tortilha de batata (R$ 23,00) e o pastel de jiló com linguiça (R$ 7,00). Fique de olho na estufa, abastecida à noite com acepipes como o rissole de língua, atração de quinta-feira. No balcão de mármore ou na varanda, a batida de maracujá (R$ 6,00) é feita com carinho, nota-se ao primeiro gole. Outras pedidas são cerveja gelada, de marcas como Brahma (R$ 9,00) e Estrella Galicia (R$ 12,00), artesanais cariocas ou o tinto de verano, mistura de vinho tinto e soda de limão obrigatória em qualquer boteco madrilenho.
Bar do Momo: Personagem ilustre da Muda, enclave autônomo da Tijuca, o compositor Aldir Blanc é autor (em parceria com Maurício Tapajós) da música que batiza a receita campeã do Bar do Momo — outro orgulho da região. A combinação de moela, clássico dos balcões, com sedoso purê de batata-doce, quinoa frita e temperos asiáticos (entram na receita, além de vinho tinto, molhos de ostra, o japonês tonkatsu, o chinês hoisin e o tailandês sriracha) chega transbordando na panelinha. Por cima, a farofa de torresmo dá um toque crocante que emociona. Criação mais recente de Toninho Laffargue — piloto, ao lado do pai, Antonio Lopes dos Santos, o Tonhão, da inspirada cozinha local —, o petisco (R$ 18,00) foi sucesso instantâneo nas mesas espalhadas pela calçada. Tanto que superou outros dois tira-gostos votados pelo júri e servidos no próprio Momo (indicado ainda nas categorias Boteco, Bom e Barato e Cozinha): o bolinho de arroz, com farto e cremoso recheio de linguiça e queijo (R$ 6,00), e o farol de milha, carne assada recheada de linguiça, coberta por queijo meia cura derretido e ovo caipira frito (R$ 25,00). Para molhar o bico, consulte a carta de cervejas artesanais ou entregue-se às deliciosas batidinhas, de gengibre, coco, maracujá ou limão (R$ 6,00 a pequena; R$ 15,00 a grande). Só vá preparado: a casa não aceita cartões.
Bar Varnhagen: Vindos de Portugal, Alberto Rosário e Natalina inauguraram a casa em 1944 e lá trabalharam o resto da vida. Os azulejos azuis e brancos nas paredes são do tempo em que o casal dava expediente no endereço, assim como o apelido de Bar dos Passarinhos — frequentadores da feira de aves na praça paravam no endereço para beber e penduravam suas gaiolas em uma barra. O preparo do bolinho de bacalhau (R$ 24,00, dez unidades) é outra herança de dona Natalina. Em geral, o petisco é acompanhado por garrafas de Heineken (R$ 12,00), Amstel (R$ 10,00) ou Eisenbahn (R$ 11,00). Há quinze cachaças disponíveis para quem quiser se aventurar. A dose da Germana, na lista, custa R$ 8,00. Outro tira-gosto que vale a visita é o filé suíno aperitivo, que chega coberto por cebolas (R$ 29,00). Pedida para o almoço de sexta a domingo, a rabada com agrião e batata é deliciosa (R$ 32,00). Sábado é dia de feijoada (R$ 32,00) — quando sobra, o prato aparece no cardápio dominical.
Bento: À frente do negócio, Rafael Carrilho comprou a loja ao lado e promete, até o fim de 2017, chegar às vinte torneiras de chope. Por enquanto são três, além de 200 rótulos de cervejas especiais, em garrafa e em lata. Com seus aromas marcantes, a belga Orval é uma pedida diferente (R$ 34,00, 330 mililitros). Entre as locais, figuram a suave witbier Praya (R$ 30,00, 600 mililitros) e a Oceânica Born 2 Rock (R$ 34,00, 500 mililitros), alegria dos fãs de lúpulo por se tratar de uma potente imperial IPA de 9% de teor alcoólico. Na oferta de comes, as cinco receitas de hambúrguer são assinadas por Yasser Régis — comandante do Ex-Touro, campeão da categoria nesta edição do COMER & BEBER. No catuperoni, o blend no pão de malte ganha a companhia de catupiry com peperone picado e cebola-roxa. Outra opção, o cogumix leva maionese de funghi, mix de cogumelos salteados e queijo parmesão. Ambos custam R$ 30,00. Dica: na terça, a pizza tijucana, de abobrinha, berinjela, azeite de ervas, mussarela e parmesão (R$ 46,00), é servida em dose dupla.
Da Gema: Um saboroso tira-gosto espanhol é servido no Pobre Juan, sofisticada (e cara) casa de carnes. Leandro Amaral foi lá, provou e se inspirou. De volta ao ponto na Tijuca que toca com a sócia, Luiza de Souza, ele criou sua versão para a típica croqueta, empanada em farinha panko, com recheio cremoso de mussarela e calabresa (R$ 12,00, dez unidades). O salgado ficou uma delícia, tanto que ganhou 1 voto do júri deste COMER & BEBER na categoria Petisco, e engrossa o cardápio da melhor cozinha de bar da cidade. O prêmio, já conquistado pelo estabelecimento, em 2012, coroa um trabalho de dar água na boca. No Da Gema, clássicos dos balcões ganham visual e sabor surpreendentes. São dicas consagradas a polentinha com rabada, dados crocantes de angu frito sob lascas de carne (R$ 48,00, doze unidades), e a coxinha de massa leve e recheio bem temperado de frango (R$ 6,50), servida às terças — ambas foram premiadas por VEJA RIO. Cascos de Heineken, Serramalte ou Bohemia custam R$ 12,00. No fim de semana, entram em cena pratos fartos, na panela de barro, para pelo menos duas pessoas. O frango com quiabo (R$ 70,00), aprovado pelo chef Carlo Mirarchi, das casas nova-iorquinas Blanca e Roberta’s, é um hit dominical. Sabem tudo, o Leandro e a Luiza.
Garota da Tijuca: Na comemoração de seus quarenta anos de existência, em 2017, a casa ganhou marca própria de chope, estilo pilsen, em parceria com a cervejaria paulista Ecobier. No salão simples ou nas mesas espalhadas pela calçada, a caneca de 300 mililitros é servida por R$ 5,90, o mesmo preço da tulipa da Brahma. Para beliscar, escolha entre o pão de alho recheado de quatro queijos (R$ 16,90) e a porção de carne-seca acebolada com aipim banhado de manteiga de garrafa (R$ 45,90). Assim como seus pares em bairros como Ipanema, Urca e Flamengo, o carro-chefe do Garota é a picanha brasileira (R$ 134,90, para dois; R$ 159,90, para três). A carne chega fatiada em uma chapa fumegante, onde o próprio cliente finaliza o preparo, acompanhada de arroz, batata, farofa e molho à campanha.
Hopfen Artesanal: Campeão do ano passado na categoria Carta de Cervejas, nesta edição do COMER & BEBER o lugar foi lembrado com 1 voto. De fato, é um paraíso para quem curte cervejas especiais. Nas prateleiras são expostos cerca de 220 rótulos. Novidade carioca recente, a Old School Long Play é uma excelente rye stout com aromas marcantes de café e chocolate (R$ 32,90; 500 mililitros). A catarinense Schornstein imperial IPA levou a medalha de ouro no Festival Nacional de Cerveja de Blumenau (R$ 34,90 a lata de 473 mililitros). Vinda de Nova York, a Brooklyn Sorachi Ace é uma agradável e aromática saison (R$ 68,90; 750 mililitros). Duas torneiras de chope oferecem mais possibilidades. Para não beber de barriga vazia, prove as empanadas com recheio de carne, caprese ou queijo com cebola e alho-poró (R$ 7,00 cada uma). Também vale a visita, e já tem uma legião de fãs, a tábua com cinco exemplares de queijos artesanais brasileiros (R$ 55,00).
On Tap Pub: Bem próximo do burburinho do Baixo Tijuca, na Praça Varnhagen, o espaço tem ambiente tranquilo, com luz baixa e decoração que evidencia sua vocação cervejeira. Depois de pouco mais de um ano em funcionamento, ganhou torneiras (passou de oito para vinte) e ampliou a clientela. Marcas nacionais, como a curitibana Bodebrown e a carioca Hocus Pocus, revezam-se nos bicos. Um dos três chopes da casa, o lager (R$ 8,90) também é boa companhia para o On Tap Burguer (R$ 26,90), recheado de saborosa mistura de fraldinha com salaminho, além de maionese de bacon, cebola caramelada, alface e tomate no pão de cerveja. As batatas fritas podem vir em cinco versões: a que leva o nome da casa, em formato palito, é coberta por queijo e bacon e servida com molho barbecue (R$ 23,90).
Salete: O expediente começa cedo, a partir das 9h. Pouco tempo depois da abertura, já é possível pedir o item mais famoso deste botequim tijucano de pé-direito alto e inconfundíveis azulejos azuis: as empadas. Na massa leve e douradinha, o recheio é farto, cremoso e bem temperado em qualquer um dos três sabores: frango (R$ 5,80), palmito (R$ 5,90) e camarão (R$ 6,00), o mais pedido. O salgado é a companhia perfeita para o chope Brahma (R$ 8,90) ou Therezópolis (R$ 9,20), servido em tulipas de 300 mililitros. A amarga Jade, a IPA da Therezópolis (R$ 22,90, 600 mililitros), é uma das cervejas disponíveis. Ainda na linha de petiscos, os bolinhos de feijoada, de costela com agrião e de aipim com carne-seca chegam em porções de seis unidades, por R$ 36,00. Entre os pratos principais, a alegria das famílias é o farto risoto de camarão (R$ 104,90, meia-porção; R$ 139,00 a porção inteira), mas o arroz de polvo (R$ 80,00 e R$ 105,00) também vale a visita.
Yeasteria: Yeast, em inglês, quer dizer levedura, ingrediente básico na produção de cerveja — e, portanto, fundamental para este reduto tijucano, campeão da edição de 2015 do COMER & BEBER que volta ao pódio com a imbatível seleção de 360 rótulos. Escolher o mais adequado não é tarefa tão árdua: nas prateleiras, as garrafas exibem placas com informações sobre nível de amargor, teor alcoólico, estilo, corpo, cor e procedência. Lançamentos nacionais, a exemplo da Lemon Cake, excepcional golden ale com limão e baunilha da Oceânica (R$ 32,00, na lata de 473 mililitros), dividem espaço com preciosidades importadas, como a belga Fantôme, a inglesa Fuller’s e as americanas Evil Twin e Rogue. Figura nesse rol a Oude Gueuze, lambic levemente ácida, da belga Hanssens Artisanaal (R$ 69,90, 375 mililitros). Exclusividade local, a Edwino é uma weiss da Vön Borstel, pequena cervejaria de Londrina, no Paraná (R$ 25,90, 500 mililitros). Não bastassem as garrafas, a chegada de uma câmara fria ampliou o número de torneiras de três para oito. Comandado por três sócios, dois deles mestres-cervejeiros, o bar remete a um laboratório: a água filtrada, cortesia, vem na jarra Erlenmeyer, típica de experimentos científicos. Para acompanhar o frenesi cervejeiro, croquetes com recheio cremoso de carne ou calabresa (R$ 24,90, seis unidades) são boa escolha.
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São Bartolomeu: Como outros negócios do gênero, este aqui começou entre amigos que se aventuraram a criar cervejas próprias para abastecer os churrascos dos tempos de estudante — três dos quatro sócios são teólogos, o que dá à coisa toda um jeito de produção trapista. Bem-sucedida em Juiz de Fora, a cervejaria e hamburgueria chegou ao Rio em 2016. No salão com móveis de madeira de demolição, 26 tipos de cerveja produzidos pelo grupo se alternam em nove torneiras, mas apenas o Pilsen (R$ 9,90 a caldeireta de 350 mililitros) é fixo. Único drinque local, a caipirinha na jarra de meio litro custa R$ 19,00. Na ala dos petiscos, o pastel de jiló com bacon ao molho de pimenta e mel (R$ 19,90, quatro unidades) divide espaço com as buffalo wings, porção de coxinhas de frango empanadas, fritas e banhadas em molho de pimenta (R$ 26,00). Entre os hambúrgueres no brioche tostado com manteiga, o cogu burger traz blend de 180 gramas, cream cheese, sunomono e cogumelos shitake e shimeji no azeite de alho, ladeado por maionese de wassabi e batatas chips (R$ 32,00). Curiosidade: o grupo ocupa dois boxes com torneiras no camelódromo do metrô de Botafogo, um na esquina da Rua Voluntários da Pátria, e o outro próximo à São Clemente, abertos todos os dias, das 16h à 1h.
Wursteria: Aberta em dezembro de 2016, a casa tem receitas originais e preços em conta. Mesas ocupam o pequeno salão e a calçada. Carro-chefe local, o currywurst (R$ 22,00) consiste em uma linguiça bratwurst feita com cerveja (os embutidos são de produção própria), batatas rústicas e curry catchup. Outro acerto do cardápio, focado na comida de rua, é a carne de onça (R$ 23,00), receita típica curitibana, servida só de sexta a domingo. Trata-se de uma espécie de steak tartare, com carne bovina crua temperada com muita cebola e alho, sobre fatias de pão de centeio com mostarda escura. Para beber, há cervejas, como a Eisenbahn pilsen (R$ 7,00, long neck) e oito rótulos alemães — na lista, a Erdinger custa R$ 16,00 (330 mililitros) —, além de duas versões de spritzer, uma soda artesanal. O preparo de capim-limão, gengibre e limão custa R$ 8,00. Dica mais recente, o kimchi pork bun (R$ 22,00) é uma linguiça de porco com acelga apimentada no pãozinho chinês. No último domingo do mês, convidados invadem a cozinha.
- Vila Isabel
Feitiço da Vila: Entre os moradores do bairro, a casa batizada com nome da clássica canção de Noel Rosa é sucesso absoluto. Da churrasqueira sai o galeto de casquinha queimada e carne suculenta. Guarnecido de arroz, farofa, fritas e molho à campanha, o pedido custa R$ 28,90. Completam o programa a caldeireta de Brahma (R$ 4,90) ou o encorpado chope Stella Artois (R$ 8,50, 300 mililitros). Para quem prefere cerveja em garrafa, há Budweiser (R$ 9,50), Original (R$ 11,00) e Serramalte (R$ 11,50). O balde com cinco unidades long neck da mexicana Corona custa R$ 35,00. No cardápio, é dica mais recente o churrasco misto (R$ 48,90), com peito de frango, picanha suína, contrafilé e linguiça toscana acompanhados de arroz, feijão, fritas, farofa e molho à campanha. Tira-gosto presente por toda parte, lá o bolinho de feijoada é acompanhado de um shot de caldinho com torresmo (R$ 6,00).
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Santa Garrafa: É isso mesmo: o lugar, agraciado com 1 voto na categoria Revelação, nesta edição do COMER & BEBER, funciona dentro de um posto de gasolina. Uma coleção de mais de 140 rótulos de cerveja agrada a todos os bolsos. A Paulistânia em garrafa de 600 mililitros custa R$ 12,90. Tradicional cerveja alemã, a Hofbräu Original é uma munich helles bem maltada (R$ 25,90, 500 mililitros). Exemplar local, a Magic Trap foi o primeiro lançamento da Hocus Pocus (R$ 31,90, 500 mililitros). Duas torneiras recebem as opções de chope. Atração da cozinha, a cafta bem temperada e ladeada por molho chimichurri (R$ 10,50) é servida em dose dupla às terças-feiras. Outra pedida atraente é o bolinho de malte e calabresa, recheado de queijo e servido na companhia de mostarda escura (R$ 18,00, seis unidades). Entre as sugestões de hambúrguer, o santa burger reúne 180 gramas do blend da casa, cheddar, geleia de bacon e uma excelente maionese de produção própria no pão australiano (R$ 24,00). Para acompanhar, anéis de cebola empanados ou fritas.