COMER & BEBER 2018/2019: Restaurantes Vegetarianos
Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria
Biocarioca. A medicina tradicional indiana (ayurveda) é referência para o chef Bruno Moliné, responsável pela criação de saladas, sanduíches, omeletes e massas. No cardápio estão identificadas por cores as opções veganas, sem glúten e sem ovo. Há uma seção dedicada a risotos. Duas receitas levam quinoa no lugar do arroz — é o caso do preparo com cúrcuma, tomate fresco e castanha-do-pará (R$ 37,90). Com o tipo arbóreo integral, há uma versão de gorgonzola, nozes e mel (R$ 39,90). A extensa lista de sucos merece atenção. Traz, entre outras pedidas, o de manga, puro (R$ 9,00) ou combinado com capim-limão, coentro, gengibre ou hortelã (R$ 10,50). Além de pratos executivos a R$ 23,90, servidos de segunda a sexta, são oferecidas pizzas com massa sem glúten, à base de farinha de grão-de-bico, de terça a sábado, a partir de 16h. De tamanho individual, as coberturas de gorgonzola, alho-poró e maçã e de cogumelos-de-paris com alho custam R$ 27,90 cada uma.
Casa Graviola. A marca iniciada como um food truck ganhou seu primeiro ponto fixo em 2016, na Barra, e está prestes a abrir a quarta casa, prevista para agosto, no Rio Design Barra. Em ambientes bem decorados, com muito verde, os clientes encontram cardápios apetitosos. De entrada ou lanche, há sugestões como a tapioca de frango orgânico e queijo cottage sem lactose (R$ 24,50) e o hambúrguer de quinoa com abóbora e barbecue vegano (R$ 29,50). Pratos mais consistentes, como o atum ao teriyaki com quinoa e manga (R$ 49,00) e o nhoque de raízes vegano ao molho pesto (R$ 44,00), já têm fãs. Cremes servidos em tigelas ganham misturas instigantes: uma delas reúne creme de pitaia, raspas de coco, chia e granola (R$ 32,90). Para acompanhar os pedidos, o suco de couve, maçã, melancia e limão (R$ 14,90) é uma das opções de bebida. Em tempo: na filial dentro do mercado Organomix, no CasaShopping, o sistema que vigora é o de bufê.
Naturalie Bistrô. Nesta bela casa, em Botafogo, a chef Nathalie Passos recebe a clientela com cardápio de apetitosas receitas sem carne. O bicampeão na categoria (em 2015 e em 2016) surpreende comensais de todos os credos com receitas como o tartare de banana-da-terra, levemente cítrico e picante, servido sobre beijus de tapioca (R$ 27,90 o trio). Trata-se de uma entrada vegana — ou seja, não leva nenhum ingrediente de origem animal —, caso também do salpicão de grão-de-bico com tofu defumado, creme de castanhas e palha de raízes (R$ 31,90). Adiante, escolha entre a moqueca de palmito e banana, acompanhada de arroz de coco e farofa de banana-passa (R$ 38,90), e a lasanha de abobrinha (R$ 35,90), sem massa, um hit desde a inauguração. Não deixe de provar os ótimos sucos, como o que mistura manga, maracujá, hortelã e água de coco (R$ 14,90). Na sobremesa tem bolo de aipim com coco e calda de maracujá (R$ 17,90).
.Org Bistrô. O colorido de móveis e almofadas do simpático endereço do Jardim Oceânico também está presente nos quitutes, pratos e sanduíches vegetarianos da chef Tati Lund. Formada em uma das mais badaladas escolas de comida natural do mundo, o Natural Gourmet Institute, em Nova York, ela está sempre atenta às novidades. Plantas alimentícias não convencionais (pancs) saem do jardim vertical instalado na varanda para cobrir a pizza de “pepperoni” (R$ 35,00), brincadeira com rodelas de beterraba marinadas e defumadas que substituem o embutido na redonda de massa de batata-doce e queijo vegano. O tubérculo roxo também entra no surpreendente bombom recheado de cupuaçu, escoltado por caramelo de inhame, crocante de milho, pó de lavanda e castanha-do-pará (R$ 28,00). Sucos se originam de misturas deliciosas, como a refrescante reunião de mel de cacau, limão e poejo (R$ 18,50). Pratos consistentes para o almoço são criados diariamente pela cozinheira, com o que chega de mais fresco.
Prana Vegetariano. Aberto em um pequeno espaço no Cosme Velho, o reduto vegetariano logo conquistou a clientela. Em setembro de 2017, mudou-se para o Jardim Botânico, onde ocupa um imóvel capaz de receber até cinquenta comensais — a sala de meditação e ioga, herança do antigo inquilino, segue firme no 2º piso. Chef e sócio, Marcos Freitas prepara, no almoço, duas sugestões por dia (R$ 38,00 cada uma, com salada). Saborosa opção, o ravióli de beterraba recheado de berinjela defumada e amêndoas ao molho de limão-siciliano e castanha-de-caju é uma dica vegana. Depois das 16h, a vez é do serviço de cafeteria, com doces oferecidos como sobremesa mais cedo, caso da torta musse de cacau com pralinê de amendoim (R$ 15,00), e cafés (R$ 5,00 o coado).
Refeitório Orgânico. Nos fundos de um sobrado, o restaurante é um oásis zen em meio à correria de Botafogo. Aos mesões coletivos do 1º andar chegam os pedidos à la carte, de acordo com o que o cliente marca na cartela, entre hambúrguer de grãos germinados, bife de glúten e tofu grelhado, para ficar apenas na ala das proteínas. Os preços variam de R$ 14,00 a R$ 22,50, dependendo da quantidade de itens. Há ainda outros dois caminhos para quem quer manter uma dieta equilibrada: o especial do dia (R$ 25,50) — com opções apetitosas, como o bobó de shiitake com palmito — e o variado bufê em sistema self-service (R$ 29,90). Tortas de massa integral, como o strudel de damasco, encerram o percurso frugal.
Vegana Chácara. Amplos, o quintal e a varanda com piso de ardósia vermelha realmente remetem a uma propriedade rural. Nesse ambiente que convida à contemplação, experimente uma das especialidades criadas pela chef Thina Izidoro. São exemplos de seu capricho a panqueca com massa de aveia recheada de abóbora japonesa com shimeji e pesto de castanha-do-pará e o escondidinho de batata-doce com cogumelo-de-paris. Sexta é dia de feijoada vegetariana, preparada com tofu, acompanhada de couve, farofa e arroz integral. Dependendo do tamanho, o prato pode custar R$ 29,00 ou R$ 38,00. Igualmente criativas e gostosas são as sobremesas (R$ 10,00 cada uma). Escolha entre a musse de cacau e a gelatina de cupuaçu. Uma boa-nova é o fato de que o lugar passou a aceitar cartões de crédito e débito. Por último, uma curiosidade: o reduto vegetariano está instalado numa pequenina rua batizada com o nome do aventureiro alemão que, no Brasil do século XVI, escapou por pouco de ser devorado por índios tupinambás.
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