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COMER & BEBER 2017/2018: Zona Suburbana – Bares

Confira a seleção dos melhores endereços dessa região

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2017, 12h05 - Publicado em 28 jul 2017, 12h05

A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores bares da cidade. Abaixo, a seleção completa.

  •  Benfica

Baby Beach Champanheria: Criado em 2015, no Carnaval, e difundido na praia, o sacolé de espumante com frutas de Ruan Nemeczyk, morador da Mangueira, ganhou ponto no Cadeg no fim do ano seguinte, com rótulos e drinques borbulhantes. Além do já famoso champlé (R$ 12,00), há drinques como o Aperol spritz (R$ 24,90) e jarra de clericot (R$ 85,90). Procure por promoções e programação diárias na página da casa no Facebook. As atrações vão de dose dupla de bebidas a rodízio de bruschettas e festival de fondue. De quinta a domingo, DJs ou músicos encarregam-se do som, em repertório que vai do sertanejo ao samba.

BOLINHO DE BACALHAU
Bolinho de bacalhau: especialidade do Adonis (Redação/Veja Rio)

Bar do Adonis: Quase todo mundo tem uma receita de família que se mantém viva na memória afetiva. A dos Antero é a do bolinho de bacalhau, em preparo que, desde o início dos anos 50, o clã de origem portuguesa divide com a clientela em Benfica. Na casa tombada como patrimônio carioca, o salgado (R$ 5,00) é obrigatório, de preferência ao lado do chope Brahma na caldeireta, com dois dedos de colarinho (R$ 7,50), ou no schnitt, sob bastante espuma. Prato principal que pode fazer as vezes de entrada em uma mesa grande, as sardinhas portuguesas, assadas inteiras no forno, chegam à mesa com batata, cebola, azeitona e muito azeite (R$ 78,00, seis unidades). Na ala dos pratos com bacalhau, experimente a versão à espanhola (R$ 98,00 ou R$ 227,00, para quatro pessoas). O peixe, cozido em mo­lho de tomate, cebola e pimentão, é guarnecido de batata, ovo cozido e azeitona. Detalhe: uma rabada imperdível é servida na quarta e no sábado (R$ 123,80).

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Cantinho das Concertinas: Durante a semana, o movimento é tranquilo, mas já se nota a procura pelo festejado bolinho de bacalhau (R$ 5,50 a unidade). O mesmo peixe, à portuguesa, carro-chefe da casa comandada por Carlos Cadavez, entra em ótima promoção. Servido em posta com batatas, couve, cebola, azeitonas e muito azeite, o prato sai por R$ 110,00, valor que inclui uma garrafa do vinho verde Casal Garcia ou do tinto Porca de Murça, ambos da terrinha. Nos sábados, a coisa esquenta. Em um palco montado na área mais espaçosa, atrás da loja, músicos tocam composições típicas ao som da concertina, uma variação do acordeão, entre 13h e 17h. Da churrasqueira, também montada só aos sábados, saem sardinhas (R$ 30,00, três unidades), febras de porco, ou copa lombo, para quem não conhece o nome típico (R$ 35,00), e postas de bacalhau (R$ 110,00). Todas as pedidas são acompanhadas de batata cozida, cebola, pão e molho à campanha. As opções de cerveja são cascos de 600 mililitros de Brahma e Itaipava (R$ 10,00 cada um) ou a garrafinha de 250 mililitros da portuguesa Super Bock (R$ 6,00).

Zinho Bier: Chamativo, o banner vermelho que estampava a logo em amarelo e azul foi aposentado. Agora, um letreiro preto com luz de LED convida a entrar na casa de dois andares. A modernidade para por aí. Lá dentro, a costela ainda reina em partes distintas do cardápio. O bolinho com a carne e catupiry, acompanhado de molho caseiro de pimenta (R$ 16,00, seis unidades), é petisco mais recente. Outras pedidas de entrada são as porções de coração de galinha (R$ 32,00) e de linguiça de pernil (R$ 30,00), trazidas na pedra, com a cebola marinada da casa. O pão de alho (R$ 5,80) também faz ótima companhia para o chope Brahma, na caldeireta (R$ 5,90) ou na torre de 2,5 litros (R$ 42,00). Encorpado, o chope Stella Artois (R$ 8,50, 350 mililitros) é uma alternativa. Tudo isso vem antes do carro-chefe: a costela completa, para quatro pessoas, desmancha na boca. Escoltada por arroz, fritas, farofa de ovos, molho à campanha e cebolas marinadas, custa R$ 109,00. Um aviso: sexta e sábado, a partir das 20h, tem música ao vivo com cobrança de R$ 5,00.

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  • CACHAMBI
Cachambeer, eleito a melhor cozinha
Cachambeer: porções fartas e deliciosas (Tomas Rangel)

Cachambeer: Nos dias úteis é mais fácil conseguir mesa. Sobra tempo até para conversar com o figuraça Marcelo Novaes e pedir a ele que conte como se tornou proprietário da casa, após uma libação daquelas. No fim de semana, os visitantes em longas filas sofrem com o aroma delicioso que exala das churrasqueiras onde são assadas as costelas. O pastel de camarão (R$ 8,90) “não tem creminho”, informa o descontraído cardápio. Outro petisco, o filezão metido a besta traz contrafilé à milanesa sob provolone derretido (R$ 36,90). Para mesas maiores, a aposta é no infarto completo: reunião de torresmo, coração, aipim, alcatra de sol, carne-seca, farofa, linguiça calabresa e manteiga de garrafa (R$ 108,90, para quatro pessoas). O chope, da Brahma, ganhou 2 votos nesta edição do COMER & BEBER. Cremoso e gelado, ganha vários tamanhos, do garotinho na tulipinha (R$ 5,90, 200 mililitros) ao garotinho do Pança (R$ 9,90, 500 mililitros), alcunha de Antonio Gerardo, o cozinheiro. Atração principal, a costela no bafo (R$ 99,00, para dois) é acompanhada de arroz, farofa de ovo e batata frita.

  • MARIA DA GRAÇA

Bar da Amendoeira: Além do cardápio esmerado e do chope sempre cremoso e gelado, o reduto tradicional é identificado por dois detalhes: a imponente amendoeira do lado de fora, inspiração para o nome da casa, e o balcão de azulejos azuis com cobogós. Em pé na calçada ou nas mesas do salão, peça a caldeireta de chope Brahma (R$ 7,00), para acompanhar os pastéis recheados de camarão, carne moída ou provolone com cebola (R$ 5,00 cada um). Outra delícia local é a moela à moda, servida macia em delicioso molho (R$ 15,00). Igualmente suculenta, a porção de pernil é um hit (R$ 24,00). Aos sábados, na hora do almoço, filas se formam em busca do angu à baiana com rabada (R$ 18,00). Isso mesmo, além do molho com miúdos a casa serve um pedaço do rabo do boi. Quinta-feira é dia de samba com Rangel e Batucada a partir das 19h, sem cobrança de couvert artístico.

  • MÉIER

Codorna do Feio: Não estranhe: na fachada está escrito Bar Maciel, mas todos conhecem o lugar por outro nome. A união do apelido do dono, Sebastião Barrozo de Souza, a uma especialidade local caiu no gosto do povo. Durante a semana, a partir das 16h, e nos fins de semana, depois das 11h, Feio serve codornas na brasa (R$ 7,00 cada uma). Delicioso, o tempero secreto banha os pedidos de pele tostada. O braseiro é mantido aceso com a ajuda de, acredite, secadores de cabelo. Não por acaso, o ponto suburbano de mesas na calçada ganhou 1 voto na categoria Bom e Barato, nesta edição do COMER & BEBER. Também saem da churrasqueira ripas de costela de porco (R$ 4,00, 100 gramas), linguiça de pernil (R$ 3,00), espetinho de coração (R$ 4,90), pão de alho (R$ 4,00), galeto (R$ 16,90) e queijo de coalho (R$ 5,00). O limão, complemento perfeito para itens como a costelinha e a linguiça, é espremido na mesa pelos garçons. Porções de fritas (R$ 11,90) podem acompanhar. Para molhar o bico, cascos gelados de Brahma, Antarctica, Skol (R$ 8,50 cada um), Serramalte, Original, Bohemia ou Heineken (R$ 9,50).

The Brew Store
The Brew Store: novidade cervejeira no Méier (Selmy Yassuda/Veja Rio)

The Brew Store: Ainda são poucas as opções para apreciadores das cervejas especiais na Zona Norte, afora a Tijuca. Aberto em março de 2017, o misto de loja e bar preenche em parte essa lacuna. Além de duas torneiras de chope, prateleiras e geladeiras exibem cerca de 100 exemplares locais e importados. No balcão e em mesinhas do lado de fora, degustam-se rótulos premiados e novidades, selecionados pela sommelière Bianca Fraga. É o caso da Peach², lançamento da carioca Hocus Pocus em parceria com a paulista Dogma, uma new england IPA com adição de pêssegos (R$ 44,90 a lata de 473 mililitros). A Cevaderia, cervejaria cigana do bairro, bate ponto com a Doctor, uma lager com bastante lúpulo (R$ 32,90, 600 mililitros). Para beliscar, as opções são simples e certeiras: tortilhas, queijos e frios, como salame espanhol (R$ 20,90, 100 gramas).

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  • OLARIA

Botequim Rio Antigo: Quase vizinho de um patrimônio do samba carioca — a quadra do bloco Cacique de Ramos —, o botequim exibe cardápio inventivo. No salão com bar de tijolos aparentes ou nas mesas que tomam conta da calçada, peça logo o croquelete (R$ 6,90), croquete de carne que envolve um naco de queijo derretido. Outra distração para começar é o bolinho de aipim com costela (R$ 5,90). Mais bem servida, a porção mistura nordestina reúne aipim, carne-seca acebolada, queijo de coalho e o crocante torresmo feito por lá (R$ 47,90). Para beber, há chope Heineken gelado (R$ 6,20 a tulipa) e Amstel em garrafa (R$ 10,90). A curta carta de geladas especiais inclui a IPA Therezopolis Jade (R$ 19,90, 600 mililitros) e a potente belga Maredsous Tripel (R$ 26,90, 300 mililitros). Detalhe curioso: o almoço executivo é servido apenas no sábado e no domingo, quando a casa abre a partir do meio-dia.

  • PENHA

Original do Brás: Em dezembro de 2016, o botequim mais festejado de Brás de Pina fechou as portas. A filial, na Vila da Penha, resiste. Algumas características da casa original foram reproduzidas por lá — é o caso dos ladrilhos nas cores branca e preta. No salão, um cantinho homenageia o sambista Luiz Carlos da Vila (1949-2008) com imagens do antigo frequentador. Para beber no salão ou na ampla varanda, há cascos de Brahma, Antarctica (R$ 8,50 cada um), Eisenbahn, Original, Amstel, Heineken ou Serramalte (R$ 10,00). Petisco mais recente, o me lambuzando no cereal (R$ 25,00) é uma porção de espetinhos de queijo de coalho, frango, carne e linguiça empanados em aveia e ladeados por molho à campanha cremoso. Frito na hora, o torresmo é espetacular (R$ 15,00). Outro recém-chegado, o croquete tailandês tem carne como base, mas é bem puxado na pimenta (R$ 25,00, dez unidades). Em dias mais frios, aposte nos caldinhos de mocotó ou de frutos do mar (R$ 15,00 cada pedido).

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  • RAMOS

Bar da Portuguesa: O letreiro nas cores verde e vermelha, a bandeira de Portugal e o galo de Barcelos na fachada distinguem o bar, um porto seguro dos sabores da terrinha. Em novembro de 2016 surgiu nova atração: uma estátua de bronze do músico Pixinguinha (1897-1973). O maestro era frequentador da casa comandada por dona Donzília Gomes e sua família. Como não poderia deixar de ser, o bacalhau domina o cardápio. Comece pelo bolinho (R$ 5,50). Bem temperada, a punheta de bacalhau (R$ 55,00) também conta com uma legião de fãs. De inspiração mais moderna, a salada de lascas do peixe com grão-de-bico ganha adição de palmito e maçã (R$ 52,00). Não gosta do peixe? Vá de bolinho de feijoada (R$ 5,50). Nas quartas entra em cena o festival de pastel, com nove recheios sugeridos (R$ 4,50 a unidade). Siri, jiló e palmito estão entre as opções. No segundo sábado do mês, a vez é da dobradinha. Para beber, escolha entre os cascos trincando de Brahma, Antarctica (R$ 8,50 cada um), Heineken, Amstel, Original e Serramalte (R$ 12,30).

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