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COMER & BEBER 2017/2018: restaurantes de peixes e frutos do mar

Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2017, 16h20 - Publicado em 28 jul 2017, 16h20

A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores restaurantes da cidade. Abaixo, a seleção dos restaurantes de peixes e frutos do mar:

O Caranguejo: De passagem, ou antes de se acomodar no salão apertado, não se acanhe: peça na rua mesmo, no balcão voltado para fora, a empadinha de camarão (R$ 5,00), um orgulho local. Outros salgados bem cotados são o rissole (R$ 5,00) e o pastel (R$ 6,00), ambos com o crustáceo no recheio. Para quem vai encarar refeições mais robustas, também é bom começo a casquinha de caranguejo (R$ 26,00). Um dos pratos mais famosos da casa é a sinfonia de frutos do mar, com polvo, lagosta, camarão, ovas, lula e cherne grelhados, servidos ao lado de pirão e arroz de brócolis (R$ 296,00, para três pessoas; R$ 444,00, para até cinco). Dica individual, a clássica sopa leão veloso dá conta do recado por R$ 39,00, na meia-porção. Entre as receitas de moqueca, a batizada com o nome do restaurante traz lagosta, camarão e cherne, além de guarnições de pirão, farofa e arroz (R$ 148,00, para até três). A sobremesa é portuguesa: pastel de belém (R$ 10,00).

Don Camillo: Reduto de pratos de frutos do mar com preparos de influência mediterrânea, é ponto turístico de cozinha esmerada na orla de Copacabana. À noite, o jantar costuma ser embalado por música típica italiana ao vivo. Comece os trabalhos com mexilhões de Santa Catarina refogados no vinho branco (R$ 46,00) ou ostras frescas (R$ 42,50, seis unidades), gratinadas ou não. Adiante, o farfalle al salmone (R$ 52,00), com massa artesanal recheada de salmão e flambada na vodca ao molho branco, é um clássico local. Na disputa entram também o spaghetti don camillo (R$ 64,00), com pasta grano duro escoltada por camarões, azeite, alho e pimentões verde e vermelho, e o risoto nero (R$ 96,00), feito com arroz negro italiano, lagosta, camarão e polvo com tomate-cereja. Antes da conta, peça o doce tiramisu (R$ 24,00).

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Gabbiano al Mare: Sob o comando do chef Romano Fontanive, a casa ocupa o segundo piso do Hotel Sol Ipanema. Além do ótimo menu mediterrâneo, de qualidade garantida por andanças do cozinheiro pelos mercados de peixes da cidade, há a vista para a praia, atrás da parede envidraçada. Aposta recente do menu de entradas, os lagostins frescos ao molho cremoso sobre batata rosti (R$ 64,00) têm bom contraste de texturas. O frescor do carpaccio de polvo de mergulho ao molho de tomate, bisque, tomate-cereja, manjericão, alcaparras e azeitonas custa R$ 41,00. Uma das especialidades do carioca Fontanive, os risotos inspiram saborosos festivais. Entre as sugestões do cardápio figura a receita de camarões, bisque e rúcula (R$ 72,00). Na ala das massas, destaca-se o ravióli de peixe branco com velouté de lagostins e flor de burrata (R$ 55,00). No almoço há sempre três pedidas de prato, a R$ 54,00 cada uma.

Mangue Seco: Em trecho revitalizado da Rua do Lavradio, a casa faz parte do trio de empreendimentos de Plínio Fróes. No menu reinam receitas de peixes e frutos do mar com inspiração bem brasileira. É bom começo os singelos pastéis de camarão (R$ 33,00, seis unidades) ou a casquinha de siri (R$ 19,50). Pratos fartos são maioria no menu. É o caso do risoto de camarão com parmesão (R$ 98,00, para duas pessoas). Outra escolha acertada é a caldeirada de frutos do mar com pirão e farofa de dendê (R$ 110,00), em porção para até três pessoas. No almoço de segunda a sexta são oferecidos pratos executivos, a exemplo do arroz de polvo com brócolis, camarão e alho frito (R$ 49,00, individual). A carta de cachaças, herança do tempo em que o endereço tinha mais vocação para bar, ultrapassa os 100 rótulos.

Nomangue Caiçara: Mais do que do DNA, o gosto pela cozinha que Erisvaldo Souza herdou de sua mãe, a famosa Tia Penha de Barra de Guaratiba, vem da observação e da prática. Íntimo dos segredos do mar e da restinga desde pequeno, Vaval, como é conhecido, zela pela qualidade dos peixes e frutos do mar que consome e cozinha. Este ano, voltou-se para as origens e incorporou o “Caiçara” ao nome de seu restaurante em Copacabana (a casa da Barra está sob outra sociedade). A mudança se reflete no menu, dedicado ao que há de mais fresco no mercado. São pedidas mais recentes o ceviche de peixe branco e camarão marinado no limão e na laranja, com cebola-ro­xa e coulis de beterraba (R$ 45,00), e o peixe branco grelhado com camarão e arroz de moqueca servido na casca do coco (R$ 85,00 individual). As moquecas continuam firmes no cardápio, para a alegria dos fãs de carteirinha: a de lagostim serve bem duas pessoas por R$ 140,00, acompanhada de arroz, pirão e farofinha de dendê. Na sobremesa, não dispense as pétalas de goiaba com sorvete de queijo (R$ 23,00).

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Nomangue
Nomangue (Redação Veja rio/Divulgação)

Nomangue Frutos do Mar
Sob o comando de Suzana Batista, a casa na Barra passou por mudanças no último ano. Apesar de ter nome semelhante ao do ponto em Copacabana (Nomangue Caiçara), os cardápios e os sócios hoje são distintos. Na seção de petiscos, escolha entre a casquinha de siri (R$ 18,90), o pastel de camarão (R$ 7,50 cada um) e as patinhas de caranguejo (R$ 47,90, doze unidades). Outro destaque entre os abre-alas é a porção de lagostins grelhados (R$ 45,00, seis a oito unidades). Prato principal mais recente, o camarão com abacaxi, guarnecido de arroz cremoso de catupiry e pimentões (R$ 64,50), é opção para uma pessoa. Na já conhecida lista de moquecas, a de lagosta (R$ 219,50, para duas pessoas) é escoltada por arroz branco e farofa de dendê. Antes da conta, prove a deliciosa cocadinha mole acompanhada de sorvete de tapioca (R$ 19,90).

Satyricon: Reduto conhecido pela oferta de peixes e frutos do mar da mais alta qualidade, além dos preços caros, o endereço ganhou inédito menu executivo de almoço. O serviço oferece percursos de duas (R$ 88,00) e três etapas (R$ 98,00). Como o prato mais barato do cardápio custa, sozinho, R$ 76,00 e não tem pescados na receita (o nhoque ao molho de tomate), trata-se de alguma economia. Campeão em dez edições do COMER & BEBER, o restaurante tem no frescor dos ingredientes, expostos na bancada com gelo ou ainda vivos em um aquário, seu maior trunfo. A cozinha apurada despacha delícias como ostras frescas de Santa Catarina (R$ 48,00, seis unidades) e um clássico local: sinfonia de frutos do mar (R$ 140,00), antepasto com lula, polvo e camarão, para ser dividido. O tagliatelle negro é servido com lagosta e molho de tomate puxados em champanhe e basílico (R$ 168,00). Outro acerto, o risoto de lagostins com cogumelos frescos custa R$ 136,00. Para adoçar, semifreddo de limão com frutas do bosque (R$ 29,00). Em tempo: aberta em 1981, a matriz, em Búzios, fechou as portas em maio.

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Skinna: Marcelo Cheble cativa a clientela desde os tempos em que comandava um pequeno bar no Mercado Produtor da Barra. Na casa do chef há pedidas individuais para abrir os trabalhos, a exemplo da casquinha de caranguejo (R$ 19,50), e entradas que podem ser compartilhadas, caso do polvo ao vinagrete (R$ 54,00). Fazem sucesso as sequências de camarão, que reúnem petiscos e pratos com o crustáceo. A mais popular, batizada com o nome da casa (R$ 158,00), oferece pastéis, bolinhas de aipim com camarão à milanesa, camarão à Juliana ou frito e bobó (R$ 158,00). A sobremesa pode trazer arroz-doce brûlé (R$ 19,90) ou o clássico pudim de leite (R$ 13,00).

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Penne c- camarões e aspargos frescos-1-3_skunna
Skunna (Divulgação/Divulgação)

Skunna: De frente para o maciço da Pedra Branca, o salão em Vargem Grande é administrado pelo chef e proprietário Aylton Oliveira. Atento aos tempos de aperto, o cozinheiro criou o menu de dez pratos “c’est suffit”, redimensionados para atender a pedidos individuais. Bom exemplar dessa lista é o camarão ao gruyère com arroz de passas e nozes, coberto de batata palha (R$ 52,00). Outra delícia que entrou no esquema individual é o bobozinho com arroz branco e chips de mandioca (R$ 53,00). Discípulo de renomados cozinheiros, como José Hugo Celidônio e Flávia Quaresma, Oliveira prima por receitas tradicionais, mas também oferece criações inventivas, a exemplo do filé de peixe ao molho de tangerina guarnecido de minicebolas e purê de batata (R$ 144,00, para duas pessoas). Na sobremesa, saboreie a ambrosia (R$ 16,50) na varanda, para curtir a vista.

Sobrenatural: Após o sufoco por causa de um incêndio que destruiu a cozinha e parte do salão há dois anos, o endereço voltou à boa forma. Nos antepastos, o polvo baby ao alho e óleo (R$ 65,00), em porção generosa, ladeado por pães e torradas com alecrim, é um hit. O ceviche de congro-ro­sa (R$ 35,00) também ajuda a abrir o apetite. Frequentada por músicos e boêmios, a casa ganhou um prato batizado por um deles: o coco do humberto, criado pelo saxofonista Humberto Araujo, reúne peixe grelhado e molho de coco a arroz de brócolis e mix de banana-da-terra e batata-baroa (R$ 95,00, com tamboril, para duas pessoas). Seguem entre os mais pedidos o bobó e a moqueca de camarão (R$ 148,00 cada sugestão, para dois), guarnecidos de arroz e farofa de suruí (mais amarelada). Na sobremesa, aposte sem medo na singela musse de maracujá (R$ 18,00).

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Umas & Ostras: Longe da praia, a casa tijucana completou 25 anos de existência em 2017. O endereço é abastecido diariamente de anchova, cherne, congro, linguado, tilápia, namorado, atum, truta, salmão e bacalhau, entre outros pescados. O ambiente com decoração de estilo provençal abriga ruidosas famílias nos fins de semana, atrás das sugestões de pratos bem servidos. De entrada, são clássicas a casquinha de siri (R$ 24,80) e as sardinhas portuguesas na brasa (R$ 19,60, três unidades). Receitas das antigas, como bacalhau à gomes sá (R$ 149,90, para duas pessoas), fazem a cabeça da clientela, mas também são bem-vindas sugestões com congro-rosa, a exemplo da feita na brasa, escoltada por arroz de brócolis (R$ 135,70, para duas pessoas). Dica de sobremesa, a musse de chocolate (R$ 8,00) preparada pela esposa de um dos sócios é uma delícia. Em tempo: o espaço deixou de funcionar para o jantar.

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