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Como a precarização afeta a saúde dos entregadores de aplicativos no Rio

Pouco tempo para descanso e falta de garantias geram alto desgaste físico e mental, afirmam psicólogos

Por Filipe Navarro*
Atualizado em 23 set 2021, 10h56 - Publicado em 20 set 2021, 16h18

Carga horária de até 13 horas de trabalho, pausas de 20 minutos em turnos de três a quatro horas, nenhum direito trabalhista e alta exposição ao coronavírus estão entre as dificuldades diárias relatadas por entregadores de aplicativos no Rio. As psicólogas Letícia Pessoa Masson e Cirlene Christo fazem parte de uma pesquisa, iniciada em 2019, que busca compreender a realidade desses trabalhadores. Ambas doutoras em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), elas investigam de que forma a rotina de entregas afeta a condição física e mental deles. 

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“A implicação direta que a gente percebe é o adoecimento físico. Uma entregadora ciclista chegou a perder 10 quilos em função da atividade. Existe a dificuldade de alimentação pela correria e a baixa qualidade dessa alimentação. A gente percebe também problemas posturais, em função da carga excessiva, problemas gastrointestinais e até renais”, afirma Cirlene, professora de psicologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O estudo sobre a rotina dos entregadores é resultado de uma parceria entre o departamento de Psicologia da UFRJ, a Fundação Oswaldo Cruz, por meio da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), onde Letícia Masson atua como pesquisadora, e ainda a Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense (UFF), que contribui com o trabalho de pesquisadores, estudantes de graduação e de mestrado.

Na pesquisa, doença e saúde são entendidas como um processo, e não estados físicos e mentais opostos. “A pessoa pode estar em processo de adoecimento, sofrimento, mas está trabalhando e não tem diagnóstico formado”, afirma Leticia Masson. 

A partir do contato com entregadores de Rio e São Paulo, as psicólogas concluem que o estado mental dos trabalhadores está atrelado às condições precárias de trabalho.

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“Por mais que seja difícil a gente fazer um diagnóstico e estabelecer uma relação causal direta entre o trabalho e uma certa condição mental, percebemos um desgaste muito grande pelo que eles nos contam, tanto no plano físico, quanto no plano mental, que são indissociáveis”, afirma Cirlene.

Rotina exaustiva

Rodrigo Mello, de 31 anos, trabalha para um aplicativo de entregas por meio de um Operador Logístico (OL), que é uma empresa terceirizada que recebe os pedidos dos aplicativos e contrata os entregadores. Há mais de três anos na função, ele conta que a carga horária de trabalho chega a 11 horas por dia, com três pausas de 20 minutos entre os turnos. 

“O dia a dia é um estresse total. Às vezes você pega uma loja que demora para entregar o pedido e tem que ficar esperando. Aí você ganha o dinheiro da corrida, só que depois de 30 minutos. E o tempo que você perdeu? E o estresse? E a gente cheio de conta para pagar. É muita coisa na mente, às vezes você pode até sofrer um acidente mesmo”, conta o entregador. 

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Com 31 anos, ele diz que antes conseguia tirar dois dias de folga na semana, mas atualmente descansa apenas um, porque precisa da renda. O problema é que a rotina corrida prejudica a relação com a família.

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“Único dia que eu folgo é terça, porque estou necessitado. Por mim, com certeza não estaria nessa função. Estou sofrendo, porque perco aniversário de irmão, saída com a mãe, mas não posso parar”, afirma o entregador.

Antonio Romão Ferreira trabalhou por aplicativos durante seis anos e hoje em dia faz entregas de forma autônoma com uma empresa de motofrete. Segundo ele, a necessidade de gerar renda faz com que os entregadores mantenham rotinas exaustivas.

“Os colegas estão com tanto de medo de perder a renda que não querem nem folgar, trabalham de domingo a domingo, os 30 dias do mês”, afirma o entregador. 

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Na correria do dia a dia, Luiz Miguel, entregador na Barra da Tijuca, afirma que a própria alimentação é deixada de lado para melhorar a performance na plataforma.

“Nós não temos tempo para isso, a empresa nos dá 20 minutos de pausa a cada turno, sendo que não tem como pausar o app por causa alta demanda de pedidos. Então se paramos para comer, o restaurante informa o aplicativo e somos bloqueados por 40 minutos. Aí a nossa conta vai ficando ruim aos poucos. Por medo, mesmo passando mal ou com emergência, você acaba mantendo”, diz o entregador.

O economista e professor do Ibmec RJ Ricardo Macedo aponta que, mesmo com esse nível de esforço, não há garantia ao trabalhador de que irá conseguir gerar renda suficiente para o sustento da família.

“Esse trabalho é a saída que eles encontram para sobrevivência, mas não implica que com o número de entregas que façam, consigam atingir um nível de renda suficiente para viver com dignidade”, afirma o economista.

Pressão psicológica 

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Entregadores subordinados aos chamados OL’s relatam cobranças frequentes, pressão psicológica e assédio moral. Alanderson Baião, de 38 anos, é líder no Rio de Janeiro do Breque dos Aplicativos – organização responsável por paralisações de entregadores em 2020 que pediam melhores condições de trabalho e direitos.

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O entregador conta que, em maio deste ano, saiu das entregas com Operador Logístico pelas cobranças e intimidações.

“Fiquei apenas quatro meses trabalhando nesse regime, mas pareceram décadas. Tenho 16 anos de carteira assinada, mas nunca fui tão cobrado na minha vida quanto fui pelos OL’s. Sofri muita pressão psicológica para não sair, mas consegui largar e virar ‘nuvem’”, afirma Baião.

A categoria “nuvem” a que ele se refere é a do entregador que faz serviços para vários aplicativos diferentes e não para apenas um, como é o caso dos que trabalham em OL’s. Como “nuvem”, o entregador tende a ter uma remuneração mais baixa, mas não possui turnos com horários fixos e pode terminar o serviço quando tiver alcançado os ganhos que pretendia.

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“Antes eu não dormia direito, não me alimentava, não bebia nem água, não tinha vida, simplesmente ficava à disposição deles. Mas não aguentei e larguei. Não faço muito dinheiro, mas consigo viver um pouco melhor e ajudar minha família. Já consigo brincar com minha pequena, coisa que não fazia antes”, diz o entregador.

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Segundo o psicólogo clínico Nicolau Machado, esses fatores podem afetar as condições físicas, psicológicas e emocionais desses trabalhadores. Ele vê nessas condições de trabalho uma situação propícia para o desenvolvimento da chamada síndrome de Burn Out, um distúrbio provocado por exaustão extrema.

“Esse desespero em fazer mais entregas em menos tempo, junto com muitas horas de trabalho, pode se relacionar com um nível altíssimo de exaustão”, afirma o psicólogo.

Outro aspecto presente na rotina dos entregadores por aplicativo é a possibilidade de bloqueio da plataforma. “Uma entregadora fala que eles vivem em uma ‘nóia’ psicológica e que isso está diretamente relacionado à constante ameaça de ser bloqueado”, conta a psicóloga Cirlene.

Os trabalhadores relatam dificuldades em dialogar com os aplicativos no momento em que são bloqueados ou precisam fazer reclamações.

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“Se você é bloqueado três vezes, sua conta é excluída para sempre, mas eles nunca esclarecem completamente o que aconteceu, só dizem que foi mau uso do app. E a gente não tem como falar com eles de jeito nenhum, só pelo ‘Reclame Aqui’ ou por e-mail, mas é muito raro eles responderem”, afirma o entregador Rodrigo Mello.

Crescimento na pandemia

A categoria de entregadores tem sido muito demandada em função do confinamento durante a pandemia. Pesquisa divulgada em maio deste ano apontou que o número de consumidores que realizou pedidos de comida por delivery cresceu 80% em comparação a 2019. O levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) se refere ao período entre maio de 2020 e o mesmo mês deste ano.

Os aplicativos Ifood, Uber Eats, e Rappi apareceram como as principais plataformas do segmento em estudos realizados pelo Instituto QualiBest em 2018 e 2020. Outros apps tiveram destaque em 2020, como o 99Food, conhecido por 50% dos entrevistados, James Delivery, por 22% deles e Loggi, conhecido por 16%.

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O crescimento desse mercado gerou um aumento da quantidade de motofretistas nas ruas. O número de motociclistas ocupados no país passou de 459 000 para 693 000 entre os primeiros trimestres de 2015 e 2020, segundo a PNAD Contínua.

O economista Ricardo Macedo afirma que o crescimento do número de pessoas nessa função está relacionado ao aumento da informalidade.

“A classe tem crescido bastante, porque a partir do momento que você não tem uma renda, a sua reinserção é pelo mercado informal. Então se você tem uma bicicleta, você tem uma fonte geradora de renda para sobreviver”, afirma. 

Pelo lado dos entregadores, a alta no número de pessoas no ramo significa mais competição pelas entregas e queda na remuneração. Ele diz que um motoqueiro que fazia, por exemplo, uma média de 10 entregas por dia, atualmente faz cinco ou seis corridas.

“As empresas não têm um pensamento de que precisam, por exemplo, de 100 motoqueiros para fazer o serviço. Eles vão aceitando cada vez mais entregadores e com isso, a renda para cada um vai diminuindo”, afirma o entregador Antonio Ferreira.

Outra consequência do aumento do número de motofretistas nas ruas é a alta nos acidentes de trânsito, segundo Alanderson Baião.

“Muitos hoje em dia andam com moto sem placa, não têm curso de motofretista, não têm nem CNH. São vários sem preparo para trabalhar como entregador e a quantidade de acidentes aumentou por conta disso”, afirma o entregador.

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Exposição ao coronavírus

Segundo o entregador Rodrigo Mello, a maioria dos colegas deve ter sido infectado pelo coronavírus, apesar de não terem sido testados. O entregador conta ainda que os aplicativos ofereceram itens de proteção contra a Covid, mas pararam depois de um tempo.

“Nós nos sentimos muito expostos. Acho que todos nós motoqueiros tivemos, porque ficamos sem paladar, sem olfato. De 10, oito ficaram assim. Felizmente, não soube de nenhum que teve que ir para hospital ou morreu”, diz ele.

O motofretista Alanderson Baião relata que foi infectado enquanto trabalhava, mas não recebeu auxílio dos aplicativos. Ele destaca que o serviço dos entregadores foi considerado essencial e continuou funcionando mesmo com o isolamento social, mas a classe não recebeu o suporte adequado.

“A gente precisa muito ser enxergado de uma forma diferente. É serviço essencial? Então que nos mostrem que é essencial, porque a gente entrega tudo. Remédio, compra, lanche, almoço, até pet shop. E por que não temos reconhecimento de nada?”, contesta o entregador.

Falta de direitos

A ausência de proteção trabalhista é um dos principais fatores de insegurança do trabalho dos entregadores de aplicativo. Por não haver vínculo empregatício entre o motofretista e a plataforma, eles não têm direito a seguro de vida, plano de saúde em caso de acidente, vale alimentação ou férias remuneradas.

Para o diretor-executivo do Sindicato de Motoqueiros do Rio (Sindmoto-RJ), Marcelo Matos, a entrada dos aplicativos no país produziu um sucateamento da situação dos motofretistas.

“Quem tem uma empresa terceirizada, para poder exercer a atividade, tem que arcar com diversas despesas, assinar carteira, ter norma coletiva, direitos e deveres, mas essas plataformas não têm nada disso. Então fica uma competição desleal e elas saem ganhando sempre. O problema é que elas não têm compromisso nenhum com o trabalhador e nem com o país”, afirma Matos.

A pesquisa da Fiocruz em parceria com a UFRJ busca também analisar o uso dos algoritmos, por parte dos aplicativos, no gerenciamento da relação com o entregador. Segundo Cirlene Christo, a falta de transparência na manipulação dessa ferramenta é um dos fatores que potencializam a exploração do trabalhador.

“Há uma certa cortina de fumaça na disponibilidade desses dados, inclusive, para o próprio entregador. Por isso, cria-se a possibilidade de, por exemplo, a plataforma premiar alguns usuários segundo critérios não explícitos. Então os entregadores passam a trabalhar de forma exaustiva para conseguir melhores condições de trabalho”, explica a pesquisadora.

A advogada trabalhista Silvana Almeida afirma que a legislação do país não acompanha a dinâmica tecnológica envolvida nas novas formas de trabalho.

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“A CLT é de 1940. Sofreu reforma recentemente, mas não enfrentou ainda a questão tecnológica em relação ao vínculo de emprego. Hoje, pode ser um robô ou um aplicativo que dá punições e advertências. A redução de chamadas para um entregador que se disponibilizou menos, por exemplo, é uma espécie de punição tecnológica”, afirma a advogada.

Ela menciona que, nos tribunais de Justiça, o entendimento sobre o tema ainda levanta controvérsias. “Existem decisões contra o vínculo e a favor do vínculo. A matéria é ainda bem controvertida na Justiça do Trabalho. É importante mencionar que reiteradas condenações na Justiça podem forçar os aplicativos a criarem melhores condições de trabalho ainda que sem vínculo”, diz a advogada. 

Invisibilidade

A partir do contato com os trabalhadores, a psicóloga Letícia Masson afirma que a questão da invisibilidade é um dos aspectos mais ressaltados.

“Essa invisibilidade que eles mencionam tem relação direta com as questões de saúde mental. Eles falam que sentem falta de reconhecimento pelo trabalho que fazem, e relatam atitudes de desrespeito e de preconceito por parte de estabelecimentos e clientes”, diz a psicóloga. 

Diversos casos de humilhação e assédio foram relatados pelos entregadores durante o exercício do trabalho. “Infelizmente, essa é a realidade. Entregador ou motoboy não tem mais valor, somos muitas vezes confundidos e tratados como marginais, sofremos discriminação, racismo e até coisas piores”, afirma Alanderson Baião.

Para Cirlene Christo, há uma naturalização, por parte dos consumidores, das condições precárias de trabalho dos entregadores.

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“A gente não pode naturalizar essa forma de trabalho, pensar nela como uma coisa inevitável ou achar que a gente não faz parte dessa lógica. Nós fazemos uso desses serviços, então precisamos discutir as condições de trabalho dessa classe”, afirma a psicóloga.

O que dizem os aplicativos

Em nota, o Uber Eats informa que não atua com Operadores Logísticos e que todos os entregadores parceiros cadastrados na plataforma são profissionais autônomos e escolhem como e quando utilizarão o aplicativo como fonte de geração de renda. 

Em relação às ações de prevenção contra a Covid-19, a empresa afirma que motoristas e entregadores parceiros podem solicitar, por meio do próprio aplicativo, reembolso para itens de proteção, como álcool em gel e máscaras e que foram inaugurados centros de higienização nas capitais do país. 

A Loggi afirma que possui diversos pontos fixos para coleta de pacotes e que, nestes locais, os entregadores parceiros contam com suporte e atendimento. Para a prevenção contra a Covid, a empresa orienta os entregadores cadastrados sobre as medidas de prevenção e oferece kits de proteção com álcool em gel e máscara, que podem ser solicitados por meio da central de atendimento. 

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Para os parceiros que reportarem sintomas da Covid, a empresa afirma que disponibiliza voucher para atendimento médico. A assessoria da Loggi menciona ainda que entregadores cadastrados na plataforma são Microempreendedores Individuais (MEI). 

O Rappi informa que realizou ações para auxílio aos entregadores no Rio de Janeiro em meio à pandemia de Covid-19. Foram distribuídos máscaras e álcool em gel nos espaços de atendimento e disponibilizados pontos de apoio com material de segurança e lanche.

Já o iFood afirma que “sempre esteve comprometido em criar diversas iniciativas para melhorar a experiência de seus parceiros entregadores, baseadas em escuta ativa, constante e de transparência”.

Leia a nota na íntegra:

“Cabe esclarecer que os Operadores Logísticos são responsáveis por determinar as regras de suas empresas, bem como efetuar os pagamentos de seus respectivos entregadores. Temos um Código de Conduta e Ética a ser seguido por todos os Operadores Logísticos com quem o iFood possui contrato de intermediação.

O iFood também trabalha para criar uma rede de pontos de apoio em todo o Brasil, na qual os entregadores parceiros podem ter uma opção de apoio em seu trajeto. Atualmente, já temos parcerias com 750 restaurantes em 14 cidades, inclusive no Rio de Janeiro, que conta com 80 pontos de apoio.

Os pontos disponíveis aparecem no aplicativo do entregador, no momento em que ele recebe um pedido e indica se aquele restaurante é ou não um ponto de apoio. Com essas parcerias, são disponibilizados espaços para o entregador parceiro como por exemplo utilizar as instalações sanitárias, tomar água, usar as tomadas, ou ainda ter um espaço para aguardar a preparação dos pedidos. O iFood permanece empenhado na busca de novos parceiros privados e também públicos, para compor e ampliar esse ecossistema de valor ao entregador.

Além das iniciativas para expansão dos pontos de apoio, o iFood mantém diversas iniciativas em ações de proteção e saúde. Entre elas estão: No último ano a companhia investiu mais de R$144 milhões em iniciativas
de proteção e apoio para os entregadores parceiros com ações como: seguro de vida, seguro de vantagens em saúde e fundos de apoio para entregadores com Covid-19 ou do grupo de risco, além da distribuição de 4 milhões de kits com equipamentos de proteção como álcool-gel e máscaras.

Quem não conseguir retirar um kit, recebe um repasse mensal no valor de R$ 25 para comprar seus materiais de proteção. Os operadores logísticos também recebem os kits do iFood e são os responsáveis por repassar para os seus entregadores.

O iFood também tem investido em comunicações informativas para os entregadores, utilizando os diversos canais de contato que mantemos com eles: app, e-mail, Portal do Entregador, SMS e WhatsApp. Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, esses comunicados, enviados com alta frequência, foram considerados úteis por 85% dos entregadores.

Além dos investimentos realizados, o iFood defende publicamente uma nova regulação que garanta ganhos mínimos e proteção social ao entregador que trabalha com plataformas digitais, sem comprometer sua autonomia e liberdade de escolha ao exercer a atividade.”

*Filipe Navarro, estudante de Jornalismo da PUC-Rio, sob supervisão de professores da universidade e revisão de Veja Rio. 

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