Para mergulhar em arte! 12 novas exposições gratuitas em cartaz na cidade

Entre os destaques, a Brasília, A Arte da Democracia, na FGV arte, duas novas individuais no Centro Cultural Justiça Federal e outra no Parque Lage

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 11 abr 2024, 21h38 - Publicado em 11 abr 2024, 17h00

maria-martins — Maria Martins (1894-1973): escultura O Impossível integra mostra na FGV Arte (Coleção MAM Rio/Divulgação)

Antes Que a Memória Me Esqueça

A exposição de Pedro Carneiro apresenta aproximadamente quarenta obras, entre pinturas, vídeos e fotografias. Em seu trabalho, ele parte da memória afetiva com as mulheres de sua família: as avós e as tias, que viviam juntas em Oswaldo Cruz (bairro vizinho ao que sedia a mostra, Madureira), na Zona Norte. A fé, a religiosidade, o sonho e a sobrevivência diante da violência e do racismo são outros temas presentes na obra do artista, que questiona o conceito de bala “perdida”.

Sesc Madureira. Rua Ewbank da Câmara, 90. Abertura: Dom. (14), 16h. Visitação. Ter. a sex., 10h/20h. Sáb., dom. e fer., 10h/17h. Grátis. De 15 de abril a 14 de julho.

Brasília, A Arte da Democracia

Paulo Herkenhoff assina a curadoria da mostra, que percorre um arco histórico, desde a criação da cidade até os atuais movimentos em defesa da democracia e da liberdade. A exposição reúne 180 itens de 80 artistas, com obras de nomes como Ailton Krenak, Athos Bulcão, Cildo Meireles, Lina Bo Bardi, Marcel Duchamp, Maria Martins, Ricardo Stuckert, Rubem Valentim e Zanine Caldas, entre outros. Também integram a coletiva documentos, como o croqui de Lúcio Costa para a capital federal e o diploma de Candango, conferido pelo então presidente Juscelino Kubitschek aos operários que construíram a cidade.

FGV Arte. Praia de Botafogo, 190. Abertura: Sex. (12), 18h. Visitação: Ter. a dom., 10h/20h. Sáb., dom. e fer., 10h/18h. Grátis. De 13 de abril a 14 de julho.

Carmézia Emiliano e a Vida Macuxi na Floresta

A artista vem ao Rio especialmente para o lançamento da mostra e participa de conversa com o público no sábado (13), às 17h, faz uma vivência de pintura e desenho no domingo (14), às 11h. Com curadoria dos diretores do museu, Angela Mascelani e Lucas Van de Beuque, a mostra reúne 21 pinturas que retratam os costumes da comunidade Maloca do Japó, na terra indígena Raposa do Sol, em Roraima, como as comidas, as danças, o trabalho e diversidade de animais da região.

Museu do Pontal. Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra. Qui. a dom., 10h/18h (última entrada nas exposições às 17h30). Grátis ou contribuição voluntária pelo Sympla. Até agosto.

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Uma Casa Toda Sua

Com curadoria de Isabel Portella, a mostra reúne obras de catorze artistas mulheres inspiradas no livro Um Teto Todo Seu, de Virginia Woolf. Na obra, a autora reflete sobre as condições sociais da mulher e sua produção literária, bem como as dificuldades para que elas tenham uma posição de destaque e possam se expressar livremente. Entre as artistas que participam da coletiva, estão Mariana Maia, Panmela Castro e Patrizia D’Angello.

Casa Museu Eva Klabin. Avenida Epitácio Pessoa, 2480, Lagoa. Qua. a dom., 14h/18h. Grátis. De 13 de abril a 23 de junho.

Centro Cultural Justiça Federal (CCJF)

O espaço apresenta duas novas mostras em parceria com o Instituto de Pesquisa e Promoção à Arte e Cultura (IPAC). Christus Nóbrega apresenta Dragão Floresta Abundante, resultado de uma residência três meses na Central Academy of Fine Arts (Cafa), em Pequim, e de sua vivência na China. Já Toda Noite, do fotógrafo Vicente de Mello, tem como mote noite que se repete indefinidamente e traz treze imagens, produzidas com diversas técnicas, em que explora os mais diversos tons de claro-escuro.

Avenida Rio Branco, 241, Centro. Ter. a dom., 11h/19h. Grátis. De 13 de abril a 30 de junho.

Fervo

A coletiva, que tem curadoria do artista Ratão Diniz, comemora duas décadas do Imagens do Povo, programa de fotografia popular do Observatório de Favelas, reunindo vinte imagens do acervo que têm como temática a festa, as reuniões familiares e os encontros na periferia e nas favelas.

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Galeria 535. Observatório de Favelas. Rua Teixeira Ribeiro, 535, Maré. Abertura: Sex. (12), 18h. Visitação: Seg. a sex., 10h/18h. Grátis. Ainda não há data para o término da exposição.

Folhas de Outono

A mostra individual do americano John Nicholson, que foi professor da Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage, inaugura o ano expositivo da instituição. Sob a curadoria de Zenon Valcacer, a exibição reúne cerca de trinta trabalhos da produção recente do artista, sendo oito pinturas abstratas de grandes dimensões e uma série de 23 telas figurativas inspirada na obra do francês Henri Matisse (1869-1954).

Parque Lage. Cavalariças. Rua Jardim Botânico, 414. Abertura: Qui. (11), 19h. Visitação: Qui. a ter., 10h/17h. Grátis. De 12 de abril a 10 de junho.

Hecatombe

A artista visual Alessandra Vaghi traz uma reflexão sobre temas contemporâneos. Entre eles, a questão ambiental, com o desmatamento em detrimento do cultivo de gado (remetendo à acepção original da palavra, em grego, que significa “matança de cem bois” ou “grande sacrifício”). A mostra apresenta uma instalação que reúne os vídeos A Última Ceia e Sacrifício, além de objetos e fotografias.

Galeria de Arte Ibeu. Rua Maria Angélica, 168, Jardim Botânico. Seg. a qui., 13h/19h. Sex., 12h/18h. Grátis. Até 30 de abril.

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Imaginar Com a Terra

Com curadoria de Cristina Salgado, a mostra de Priscilla Menezes tem como tema central a conexão entre os seres da biosfera, com ênfase nas alianças entre mulheres e bichos. A artista se relaciona com a natureza por meio de desenhos, obras fotográficas e experimentações em outras linguagens, acerca de outros modos de viver com a terra.

Centro de Arte Hélio Oiticica. Rua Luís de Camões, 68, Centro. Seg. a sáb., 10h/18h. Grátis.

Quadrelas Fluminenses

Com curadoria de Julio Ferreira Sekiguchi, a mostra reúne quarenta trabalhos de exposição de Raimundo Rodriguez, diretor de arte de produções como o especial Hoje é Dia de Maria, a minissérie Capitu e a novela Meu Pedacinho de Chão. A série foi inspirada nos muros, paredes e fachadas (quadrelas) do estado do Rio, evocando a estética arquitetônica popular de diferentes épocas, com obras em madeira e lata, materiais que se destacam no imaginário do universo do artista.

Complexo Cultural Mário Marques. Rua Getúlio Vargas, 51, Centro, Nova Iguaçu. Ter. a sex., 9h/17h. Sáb., 10h/17h. Grátis. De 13 de abril a 4 de maio.

Sambaqui

O Inclusartiz inaugura sua nova exposição, resultado da residência francesa Céline Le Guillou durante o mês de março no centro cultural. A mostra reúne trabalhos que derivam, cada vez mais, da coleta de materiais pela artista de seu ambiente imediato, hibridizando-os. Assim, ela busca questionar a forma limitada pela qual vemos o mundo, especialmente na cultura ocidental. A mostra também conta com obras de Carlos Vergara, Rodrigo Torres, Maria Laet, Zé Bezerra e outros.

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Centro Cultural Inclusartiz. Rua Sacadura Cabral, 333, Gamboa. Abertura: Sex. (12), 14h/20h. Visitação: Qui. a dom., 11h/18h. Grátis. De 13 de abril a 1º de junho.

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