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A crise é real: problemas de abastecimento de água podem piorar nos próximos dois anos

Levantamento da Agência Nacional de Águas mostra que o armazenamento fluminense está operando com 24% de sua capacidade

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 set 2021, 15h59 - Publicado em 22 set 2021, 13h36

Alguns municípios do Rio estão sofrendo com falta de água devido aos níveis preocupantes dos reservatórios – bem abaixo da média histórica. Especialistas afirmam que o estado já está vivendo uma crise hídrica e o cenário deve piorar nos próximos dois anos, com grande parte dos cidadãos tendo problemas em relação a isso.

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Informações do último relatório da Agência Nacional de Águas (ANA) mostram que o armazenamento fluminense está operando com 24% de sua capacidade. A título de comparação, em setembro do ano passado, o volume era de 32%.

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Segundo a Light, as cinco hidrelétricas operadas pela empresa na região estão gerando energia normalmente e a produção está sob controle – ainda que um apagão tenha sido registrado no último sábado (18) em cidades das regiões Serrana e dos Lagos. No entanto, o Operador Nacional do Sistema (ONS) afirmou não haver nenhuma relação com a crise hídrica.

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O Imunana Laranjal, um dos maiores sistemas de abastecimento, passou um bom tempo em situação crítica: a vazão deste manancial operou com 88% da capacidade e a redução significou menos água tratada, retomando à normalidade somente em 29 de agosto. É dali que a Cedae pega água para mais de 1500000 de moradores nos municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Niterói e parte de Maricá – o Rio Ubatiba, de onde é captada água para a outra parte da cidade, está com o nível baixíssimo.

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Já a bacia hidrográfica mais importante para o Rio, a do Paraíba do Sul, que abastece 70% dos fluminenses, está com níveis baixos e deteriorada. Uma reunião no final do mês de agosto com o Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e outras entidades, promovida pelo Ministério Público do Estado, discutiu medidas de segurança hídrica, que passam pela preservação e restauração das áreas estratégicas e de interesse para a preservação dos mananciais de abastecimento público.

No entanto, o prazo definido para o início das ações já passou e nada foi feito. Para ambientalistas, isso vai causar um grave colapso hídrico no estado do Rio, que pode perdurar até 2023 – com possibilidades de piora.

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