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Sete peças infantis para assistir no fim de semana

No sábado (6), há contação de histórias ao vivo. Peças celebradas pelo público, como O Homem Que Amava Caixas e Malala podem ser vistas a qualquer horário

Por Marcela Capobianco
5 jun 2020, 17h57
Malala: espetáculo que rodou o Brasil pode ser visto através do Youtube (Itaú/Divulgação)
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Nem sempre é uma tarefa fácil entreter as crianças, ainda mais durante a quarentena. O teatro infantil pela internet tem sido uma alternativa para acalmar a garota. Veja as sugestões de VEJA RIO para o fim de semana.

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Malala, a Menina que Queria Ir Para a Escola. Adaptação teatral do livro-reportagem de Adriana Carranca, o espetáculo foi disponibilizado no canal do YouTube do Itaú Unibanco. Exibida em São Paulo durante o segundo semestre de 2019, a peça, adaptada por Rafael Souza-Ribeiro e dirigida por Renato Carrera, tem canções originais de Adriana Calcanhotto. Na história, a jornalista Adriana Carranca chega ao Paquistão dias depois do atentado à vida da menina Malala. Ela foi atacada por membros do Talibã ao defender o direitos das meninas à educação. Para a versão on-line, a peça foi editada para proporcionar conforto aos pequenos espectadores.

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Faz e Conta Histórias. No sábado (6), ao meio-dia, a escritora e contadora de histórias Ana Luísa Lacombe narra contos tradicionais e de diferentes autores, valendo-se de muita música, com um ukulele. A programação faz parte da série Crianças do Sesc São Paulo, e será transmtida tanto pelo Youtube quanto pelo Instagram da instituição.

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Splash ou a História da Gota que Queria Ser Rio.

Splash
Splash: metáfora lúdica sobre a eterna busca pela felicidade (Cacá Bernardes/Divulgação)

A peça retrata uma pane num videogame onde os componentes ganham vida. O jogo Splash tem como objetivo ajudar uma gota a encontrar seus semelhantes para formar um rio. Os personagens, então, entram numa crise existencial, questionando-se sobre suas convicções, desejos e escolhas. A história é uma metáfora lúdica da busca pela felicidade. O espetáculo foi disponibilizado de forma gratuita nas redes sociais do Centro Cultural Light, até domingo (7). A direção é de Rodrigo Palmieri e a dramaturgia é de Vivi Gonçalves. Para assistir, é só clicar neste link.

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Cinco Semanas em um Balão.

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O espetáculo cuja temporada no Teatro dos 4, na Gávea, Zona Sul do Rio, foi interrompida por conta da pandemia do novo coronavírus contou com uma crítica de VEJA RIO. Baseada no primeiro livro escrito por Júlio Verne, pai da ficção científica, a peça conta a saga de doutor Fergusson, um cientista aventureiro, seu amigo doutor Kennedy, um corajoso explorador, e do fiel criado, Joe. Os três partem em uma aventura pela África a bordo de um balão. Durante o percurso, eles aprendem que nem todo tesouro do mundo vale mais que uma grande aventura. A direção e a dramaturgia são assinadas por Joyce Salomão, que também está no elenco, ao lado de Cristiano Salomão e Nino Belucci.

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Tatá, o Travesseiro. 

Peça Tatá – O Travesseiro
Tatá, o Travesseiro: magistral encenação com bonecos no palco (Lincoln Grosso/Divulgação)

Peça que esteve em cartaz do CCBB Rio no início do ano e ganhou crítica positiva de VEJA RIO, Tatá, o Travesseiro conta a história do menino Lipe, que em pouco tempo passa por diversas transformações na vida. Com um jogo de bonecos de manipulação direta, máscaras e teatro de sombras, os atores fazem o público mergulhar completamente na história. Quando seu melhor amigo, o travesseiro Tatá, desaparece, Lipe embarca numa aventura mágica e imaginativa. A direção é de Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves. No palco, os atores Alexandre Scaldini, Edeilton Medeiros, Lívia Guedes, Marcio Nascimento, Marise Nogueira e Tatá Oliveira dão vida aos bonecos criados e confeccionados por Bruno Dante. Para assistir, é só clicar aqui.

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O Gigante Egoísta.

O Gigante Egoísta: prorrogada até dia 21 de dezembro
O Gigante Egoísta: espetáculo baseado em livro do escritor Oscar Wilde (Jackeline Nigri/Divulgação)

O consagrado escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) deixou poucos textos ligados ao universo infantil. O Gigante Egoísta, parte do livro O Príncipe Feliz e Outras Histórias (1888), é um deles. Depois de passar sete anos longe de casa, o Gigante volta e encontra crianças brincando em seu jardim. Imediatamente, ele as expulsa e levanta um muro para cercar a propriedade. Com a chegada de um inverno rigoroso que se recusa a ir embora, o protagonista percebe o quanto havia sido egoísta. O espetáculo da Artesanal Cia de Teatro pode ser visto através deste link.

O Homem Que Amava Caixas.

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O Homem que Amava Caixas: encenação com bonecos para entreter a garotada em casa (Lúcio César/Divulgação)

Vencedor do Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil em 2011 nas categorias cenário e iluminação, O Homem que Amava Caixas é uma adaptação do livro The Man Who Loved Boxes, do autor australiano Stephen Michael King. No palco, os atores contracenam com objetos e bonecos e encenam através de gestos a história de relacionamento entre um pai introvertido e seu filho. Sem nenhum diálogo, a adaptação foi feita em cima das ilustrações do livro de King e mostra como o desenvolvimento do companheirismo entre os dois cresceu a partir de brincadeiras lúdicas e do silêncio. O espetáculo também é dirigido pela dupla Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves. Para assistir, é só clicar aqui.

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