Chefs aderem às pancs
Confira quatro casas que trabalham com as plantas alimentícias não convencionais, bem-vinda tendência gastonômica
Chef e sócio, Lucio Vieira recebe, todos os dias, pancs como agrião-selvagem, malva-branca e chaya. Todas viram guarnição (ou são protagonistas) das receitas reunidas na fórmula de couvert, entrada, prato principal e sobremesa (R$ 50,00).
Com “matinhos” que crescem nas hortas de seus fornecedores, como beldroega e trapoeraba, a chef Teresa Corção prepara o chimichurri que cobre o peixe com batata caramelada (R$ 72,00), entre outras dicas.
No inventivo cardápio do chef Bruno Katz, uma sugestão de prato principal leva à mesa vieiras grelhadas servidas sobre musseline de cará e coulis de espinafre, acompanhadas ainda de sauce diable (molho francês reduzido à base de cebola-roxa, vinagre e pimentas), telha negra e folhas de capuchinha (foto). A escolha custa R$ 52,00.
Entre as mais novas receitas do chef Pedro Siqueira, uma entrada traz mix de folhas (capuchinha, azedinha e espinafre-africano), ovo frito com gema mole, cogumelos frescos e pangratato (espécie de farofa de pão com ervas) por R$ 23,00.
O chef uruguaio Esteban Mateo também é adepto das pancs, que aparecem em diversas receitas. No recheio do ravióli de ervas da floresta (R$ 54,00), regado por azeite de salsa-selvagem, entram chaya, urtiga e ora-pro-nóbis.