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Cobal do Humaitá: ‘Estão nos enrolando e vamos reagir’, dizem comerciantes

Solução proposta pelo governo para evitar despejo de lojistas ainda não saiu do papel; petição pela manutenção do mercado já tem quase 30 mil assinaturas

Por Cleo Guimarães
30 set 2020, 10h59
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  • Ameaçados de despejo pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que alega inadimplência no pagamento dos aluguéis de seus espaços e tem planos de acabar com o mercado, comerciantes da Cobal do Humaitá atraíram a atenção do poder público em agosto, quando recolheram quase 30 mil assinaturas numa petição on-line. O documento pedia a manutenção das lojas e hortifrutis onde elas se instalaram, há 49 anos, e, com ele, os lojistas deram início a uma mobilização popular que resultou em promessas de ajuda e parcerias dos governantes.

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    Milene Bedran, presidente da Associação dos Empresários, foi procurada pelo então vice-governador Cláudio Castro e também pelo prefeito Marcelo Crivella. Os dois enviaram representantes para uma reunião com o governo federal, em Brasília. Saíram de lá com uma promessa à Cobal: em breve seria apresentada uma solução definitiva para o espaço, envolvendo União, Estado e Município. Nada aconteceu até agora. “Estão nos enrolando”, reclama Milene.

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    Ela diz que comerciantes já tiveram a ordem de desocupação expedida, e os que ainda mantêm as portas abertas vêm funcionando em condições precárias, sem estacionamento e com falta de água frequente. “O tempo começa a andar contra nós, já que o prazo para o despejo está correndo”. Ela já se organiza para fazer outra mobilização e cobrar a solução prometida pelo poder público – Prefeitura e o Governo do Estado assumiriam a gestão do mercado.

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    “A Cobal tem enorme importância para a cidade. Vamos superar os impasses existentes e construir uma solução definitiva. Ganha a cidade, ganham os comerciantes, o turismo, a cultura e ganha a população”, afirmou, no mês passado, o agora governador em exercício, Cláudio Castro. Como nenhuma providência foi tomada, comerciantes começam a se articular para tirar as promessas do papel. “Se a passividade permanecer, vamos reagir. É inadmissível que façam politicagem usando a Cobal”, diz a representante dos empresários locais.

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