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Tem novidades na gastronômica rua Conde de Irajá

Com mais dois restaurantes de peso inaugurados em fevereiro, Oteque e Ino, via se firma com o a meca da boa mesa no bairro

Por Fábio Codeço Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 mar 2018, 09h00 - Publicado em 9 mar 2018, 09h00

Com apenas 700 metros de extensão, livres de farmácias, mercados e outros comércios próprios de bairro, a Conde de Irajá é uma típica rua residencial. Desde 2004, porém, a via vem ganhando nova vocação: a de destino gastronômico cool. Parte de suas casas centenárias abriga restaurantes modernos, entre os quais dois italianos, um brasileiro e dois contemporâneos premiados. Só em fevereiro chegaram mais dois inquilinos de peso, e um deles é o Oteque, que ocupa um casarão dos anos 30 na esquina da Rua Visconde de Silva. Sob o comando do prestigiado chef Alberto Landgraf, o imóvel foi completamente reformado e teve o interior desenhado pela arquiteta Bel Lobo, que deixou a cozinha à mostra. “Uma cena gastronômica não se faz com um só restaurante. Ter vizinhos como estes só ajuda a consolidar a área. É bom para todo mundo”, afirma Landgraf, que mora nas redondezas e compartilha o fornecedor de peixe com o colega Rafael Costa e Silva, do Lasai, o 16º colocado na lista dos melhores restaurantes da América Latina e detentor de uma estrela no Michelin.

O salão do novo Ino: contemporâneo de sotaque italiano e preços moderados (Eduardo Almeida/Veja Rio)

O filé gastronômico se concentra na quadra mais próxima ao Largo dos Leões, onde estão o Irajá, de Pedro de Artagão, também premiado, e o Oui Oui, do trio formado por Roberta Ciasca, Danni Camilo e Steph Quinquis. Foi ali, no lugar do extinto Entretapas, que se instalou o italiano Ino, empreendimento de Paulo Ouro Preto (do grupo St Marche, que opera no Brasil a filial paulistana do Eataly) com sócios dos badalados Più e Piccolo, de São Paulo. No primeiro domingo de funcionamento, no último dia 4, já havia fila na porta para provar pratos italianos de pegada contemporânea. “Queríamos fugir do eixo Leblon-Ipanema e achamos Botafogo supercharmoso. O Landgraf já tinha nos falado daqui e quando soubemos do imóvel não tivemos dúvida”, comenta o sommelier Maurício Cavalcante. O cenário é bem diferente de quando Laura Castro decidiu desbravar a área ao transferir a confeitaria Cake & Co. do Leblon para lá, em 2004. “Éramos os únicos, a rua ficava erma aos domingos”, recorda. A varanda de Laura serviu de escritório para todos os empreendimentos que viriam depois. “Muitas reuniões e até a contratação de pessoal aconteceram aqui”, lembra a inquilina do número 132.

(Arte/Veja Rio)
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