Conversa de Botequim

Instituição do Rio de Janeiro, o Copacabana Palace tem hoje uma pequena parte de sua gigante estrutura nas mãos de uma mulher. Desde o início de dezembro passado, é a paulista de 25 anos Jessica Sanchez quem comanda os quatro bares do hotel, todos com características e, portanto, cartas distintas. Após um período de quatro meses em Londres, a mixologista, ex-Meza Bar, ocupa o lugar que antes era de Paulo Freitas. E, apesar do pouco tempo, já conseguiu imprimir seu estilo.

No Mee, vencedor do COMER & BEBER, de VEJA RIO, na categoria asiático, sodas não alcoólicas e leves dividem espaço com releituras inusitadas que servem de companhia para as criações do chef Rafael Hidaka. Foi lá que experimentei duas destas criações, sempre com nomes curiosos. O Don’t Kill my Vibe é um Negroni clássico, mas com adição de soda. Ou seja, perfeito para quem se assusta com o amargor característico do drinque. É daqueles que dá para beber o dia inteiro.

Outra versão inusitada e bem interessante é o I Wanna be Fashion. Trata-se de uma referência ao Old Fashioned. Lá ele recebe adição de calda e pó de pipoca. Os puristas podem ficar bem desconfiados, mas apesar dos aromas saltarem no nariz, na boca o gosto se torna bem sutil.

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Foi, como disse, uma visita rápida. Pretendo dar uma passeada pela carta do Cipriani, recheada de clássicos italianos, e pelo Pérgula. Mas Jessica, que segue livre para prestar eventuais consultorias como no caso do Vitre, bar em Campos cuja carta leva sua assinatura, preparou ainda uma outra novidade. A piscina ganhou seus próprios drinques com foco maior nos refrescantes tikis.

Quem for lá conferir e quiser dar sua opinião aqui é só deixar nos comentários. Um brinde a todos, feliz ano novo e, como sempre, saúde!