Thermomix, o eletrodoméstico que bate, pica, esquenta, gela e mais
Equipamento alemão de cozinha com mais de vinte funções vira objeto de desejo dos cozinheiros amadores cariocas
Pode esquecer a fritadeira. Aposente ainda o liquidificador, a batedeira e o multiprocessador. Um aparelho alemão de última geração, usado nas cozinhas profissionais em mais de setenta países, virou o novo brinquedinho dos chefs de fim de semana. O alvoroço se explica pela praticidade e agilidade do Thermomix, uma compacta geringonça de aço inox que reúne funcionalidades de mais de dez equipamentos e 24 utensílios, permitindo preparar receitas sofisticadas, mais de uma ao mesmo tempo, ao apertar apenas um botão. “O bacana é que agora eu fico na sala enquanto ele faz tudo sozinho. Não sou mais refém do fogão”, diz a nutricionista Danielle Gonçalves, que estreou o eletrodoméstico há um mês num jantar com quatro amigas. Ela garante: o risoto e o bolo de brownie com sorvete de creme caramelizado (sim, também dá para fazer sorvete) foram elogiados.
+ Mercado de brownies entra em ebulição na cidade
Se o aparelho começa a fazer sucesso agora entre os cozinheiros amadores, ele já é um velho conhecido dos profissionais. Dono do restaurante Irajá, Pedro de Artagão usa a máquina para preparar suas premiadas receitas desde 2011. “Consigo fazer cremes mais homogêneos, sopas mais lisas sem precisar peneirar e ótimos purês, como o de abóbora e o de batata-baroa. O brigadeiro e o doce de leite também ficam incríveis”, atesta o mestre-cuca. Para quem não faz da cozinha seu ganha-pão, o preço a pagar pela comodidade de jogar os ingredientes e só dar o comando, porém, não é nada doce. A versão mais simples, capaz de picar, bater, mexer, emulsionar, misturar, amassar, sovar, entre outras funções, custa 4 399 reais, enquanto o modelo mais avançado sai por 5 399 reais. Os valores, no entanto, parecem não intimidar. Em dois anos no Brasil, já foram vendidas cerca de 2 000 unidades em doze cidades, das quais mais de 300 no Rio.