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Pode isso? Convites para festas de Réveillon à beira-mar continuam à venda

Sites de ingressos e promoters anunciam eventos um dia depois de a Prefeitura cancelar comemorações por causa da alta de mortes por Covid-19 na cidade

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 17 dez 2020, 14h05 - Publicado em 16 dez 2020, 13h22

O Rio é a cidade com maior número de mortes relacionadas ao coronavírus nos últimos 14 dias em todo o país (556 pessoas perderam a vida no município nas duas primeiras semanas de dezembro). Por causa desta alta nos índices, a Prefeitura cancelou, nesta terça (15), os eventos que realizaria na virada do ano – todos aconteceriam sem a presença de público -, mas ingressos para diversas festas privadas na orla, no entanto, continuam sendo vendidos na internet.  “100% Confirmado”, anunciam os organizadores de uma festa na Ilha da Coroa, na Barra, que terá a apresentação de seis DJs na virada do ano. O evento pós-Natal, no próximo dia 26, é a Festa Salseiro, com a Banda Eva como atração principal.

Covid-19: Rio é a cidade brasileira com mais mortes em duas semanas

Sócio e produtor de três festas na noite de Réveillon em diferentes pontos da cidade – Iate Clube (Urca); quiosque Quintal do Rio (Lagoa), e também na Ilha da Coroa -, Rafael Cuia disse a VEJA RIO que seus eventos estão mantidos. “Sou a favor de festas privadas, em lugares abertos, até porque, no meu caso, sigo todas as medidas de segurança”.

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O quiosque Azur, no Leblon, também vem anunciando sua festa “pé na areia”, e segue com as vendas de convites pela internet (840 reais por pessoa). Procurado por VEJA RIO, o Grupo Irajá, do chef Pedro de Artagão, diz que cabe às autoridades autorizar (ou não) festas em quiosques. Afirma ainda que, por enquanto, os ingressos continuarão a ser vendidos. “Se a festa acontecer, será com todas as medidas de segurança possíveis”.

Rio: Prefeitura cancela festas oficiais de Réveillon pela cidade

O questão das comemorações em espaços particulares à beira-mar está sendo debatida na Justiça – a juíza Carmen Silvia de Arruda, da 15ª Vara Federal no Rio, deu, na última segunda (14), um prazo de 72 horas para que a prefeitura explique por que autorizou o fechamento de parte da área na areia dos quiosques para a construção de cercadinhos, o que é proibido por lei.

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O prazo termina nesta quinta (17) e a empresa que administra as festas particulares afirmou ao jornal O Globo que, no Réveillon, elas acontecerão dentro de seus limites, sem avançar pela areia, e com o devido distanciamento entre as mesas dos clientes.

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