A cidade sem carnaval de rua: E agora, Potí?
Pernalta onipresente nos blocos lamenta a falta do 'afeto escancarado' da maior festa popular do Rio, cancelada este ano por causa da pandemia
O cancelamento do Carnaval calou fundo em uma das principais personagens da festa nas ruas: a pernalta Raquel Potí, de 36 anos. Para quem desfila desde 2014 em pelo menos vinte blocos a cada ano, passar em branco neste 2021 é um golpe duro de assimilar. “Era para eu estar ensaiando feito louca, fazendo os últimos ajustes para fevereiro”, diz, tristinha.
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Se a pandemia deixar, ela estará em uma versão bem mais intimista da festa, no mês que vem. Na agenda, a participação em um cortejo (“Coisa pequena, dentro dos protocolos, quase uma performance”, faz questão de frisar). “É ótimo, mas nada se compara ao afeto escancarado do Carnaval de rua, esse Maracanã lotado em que todo mundo torce para o mesmo time”, compara.
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