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Fim de semana tem show e peça on-line com reflexões sobre racismo

Cantor Mombaça lança single Vidas Negras Importam - Eu Também Não Consigo Respirar. Espetáculo do coletivo Pé na Porta fala sobre invisibilidade

Por Marcela Capobianco
27 nov 2020, 12h22

A discussão sobre racismo e invisibilidade da população negra – mesmo sendo maioria no país – precisa seguir na pauta, muito além do Dia da Consciência Negra. Neste fim de semana, o cantor e ativista Mombaça lança a música Vidas Negras Importam – Eu Também Não Consigo Respirar.

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O clipe contou com a participação de várias personalidades negras, como Martn’ália, Tony Tornado, Serjão Loroza, Zezé Motta e Lilian Valeska. A canção relembra última frase dita pelo segurança norte-americano George Floyd, assassinado por um policial em Minneapolis, em maio deste ano. O caso gerou repercussão e atos antirracistas no mundo todo.

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Para marcar o lançamento do single, o artista se apresenta nesta sexta (27), às 19h, na Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, na Pavuna. O show também será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do cantor. A cantora e atriz Lilian Valeska fará uma participação especial.

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No repertório, estão canções autorais e algumas compostas em parceria com Gilberto Gil, Ana Carolina, Mart’nália, entre outros, como Chega, Tava Por Aí e Torpedo.

“A ideia de lançar esse clipe no mês da Consciência Negra soa como uma reação, um tanto tardia, ao assassinato de George Floyd nos Estados Unidos. Enquanto trabalhávamos na edição final do clipe, mais uma vida negra, de João Alberto Freitas, era ceifada numa loja do supermercado Carrefour de Porto Alegre. Até quando?! O Brasil, como o maior país de população negra do mundo fora do continente africano, ainda não deu uma resposta à altura da sua importância e representatividade”, afirma Mombaça.

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Invisíveis

Nesta sexta (27) e sábado (28), às 20h, os atores Cridemar Aquino, Milton Filho e Raphael Rodrigues encenam a peça on-line Invisíveis, que aborda como o racismo é fundamental para a base estrutural econômica, política e social no Brasil.

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Na história, três pessoas negras trabalham como auxiliar de serviços gerais na mesma empresa e são constantemente invisibilizados pelos superiores. O texto de Renata Tavares – que também assina a direção do espetáculo – mostra as diversas camadas das vidas de cada um dos personagens e também suas trajetórias, provocando reflexões sobre o racismo, desigualdade social e homofobia.

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A montagem é do coletivo Pé na Porta. Para assistir à peça on-line, é necessário comprar ingressos – a partir de R$ 15,00 – pela Sympla.

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