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Espaço Sérgio Porto, no Humaitá, volta a receber espetáculos presenciais

Já no Candido Mendes, duas peças ganham curta temporada aos sábados e domingos

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 2 set 2021, 17h20 - Publicado em 2 set 2021, 14h02
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  • Reaberto em junho para feiras ao ar livre, o Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá, volta a receber peças teatrais nesta sexta (3).

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    O espetáculo Partida, com Inez Viana e Denise Stutz, inicialmente lançado on-line, cumprirá temporada até 26 de setembro.

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    No experimento digital, dirigido por Debora Lamm, Inez e Denise dão vida a duas artistas que debatem, na plateia de um teatro, como criar uma peça.

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    A inspiração é uma história real: em 1999, uma mulher de 74 anos assistiu ao espetáculo Partido, do Grupo Galpão, célebre trupe mineira e, tocada pelo que viu, escreveu uma carta ao amante 30 anos mais novo terminando o romance. A missiva, no entanto, nunca foi entregue.

    Calcada na dualidade humana, Partida busca levantar uma série de questões sobre essa enigmática espectadora: por que ela nunca enviou a carta? Em qual momento do espetáculo do Galpão ela decide terminar o seu relacionamento?

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    O resultado é uma homenagem ao teatro e as percalços dos últimos meses, em que o ofício teatral se resumiu a atores e uma câmera. Na temporada presencial, as atrizes vão assistir ao vídeo junto à plateia, numa comunhão teatral, estimulando um diálogo ao vivo.

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    “O espetáculo agora é um desdobramento daquela primeira obra. Vamos nos relacionar com a plateia e perceber as reações do público durante a exibição. Em cena, manipulamos luz, som e o vídeo”, explica Inez. “Estamos voltando por paixão ao teatro, sem patrocínio e carregando o nosso isolamento para a cena”, conta Denise.

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    O teatro vai receber apenas trinta pessoas a cada sessão.

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    Rua Humaitá, 163, Humaitá. Sex. a dom., 19h. R$ 40,00, pela Sympla ou bilheteria do espaço.

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    Teatro Candido Mendes.

    Ricardo Brighi, no palco, segurando uma camisa social
    Ricardo Brighi: ator estrela monólogo sobre a solidão dos homens gays na terceira idade (Fabio Martins/Divulgação)

    O tradicional palco de Ipanema, Zona Sul da cidade, também recebe duas estreias neste sábado (4).

    Escrito e encenado por Ricardo Brighi, Naquela Noite Eu Olhei Pela Janela e Vi a Lua Morrer aborda a dor da perda em todos os sentidos: a jovialidade, os amores, o desejo. Sozinho em cena, Brighi propõe uma reflexão sobre como é  – ou como pode ficar – a vida de um homem gay depois dos 60 anos de idade.

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    Trata-se de uma noite de cartas na mesa, de um claro, honesto e profundo diálogo do personagem com a própria solidão. O espetáculo será encenado aos sábados e domingos, às 19h, até 26 de setembro.

    Também aos sábados e domingos, às 20h30, as atrizes Daliléa Ayala e Sharon Barros encenam A Noite do Choro Pequeno, versão brasileira do espetáculo do dramaturgo português João Ascenso.

    A peça retrata a fuga de duas mulheres que se conhecem em uma estação rodoviária, à espera de um ônibus, em meio ao governo autoritário de Salazar.

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    A estação rodoviária é o eixo central para o diálogo que acontece entre as duas. De lá se foge e de lá se resgata o passado. E o que se vê são duas mulheres em busca de si mesmas, às suas maneiras. Dirigidas por Ricardo Brighi, as atrizes lançam mão do português de Portugal no palco.

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