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No clima da ArtRio: exposições gratuitas pipocam pela cidade

Cidade das Artes recebe coletiva com peças de arte contemporânea produzida na pandemia. Cabelo e Raul Mourão expõem na Lapa

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 8 set 2021, 17h32 - Publicado em 8 set 2021, 17h29

Neste fim de semana, o Rio de Janeiro estará em clima de arte contemporânea.

A 11ª edição da ArtRio se espraia pela Marina da Glória, com programação paralela pela internet.

Espalhadas pela cidade, há diversas exposições abrindo as portas – sem cobrar ingressos – ao público. Confira, abaixo, algumas opções.

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Trovoa na Toca e Dibujos.

Neste sábado (11), o coletivo Rato BranKo inaugura em sua galeria principal, na Lapa, exposição das artistas cariocas Ana Claudia Almeida, Carla Santana e Andréa Almeida. No primeiro piso do espaço, Raul Mourão e Cabelo apresentam um conjunto de obras inéditas em papel.

Ao longo dos últimos cinco anos, o Rato Branko se firmou como um coletivo e produtora dedicada a agenciar experiências de arte e promover eventos e exposições. A Toca é o nome do programa de residência artística voltado para artistas de coletivos de arte periféricos que desejam imergir em suas pesquisas e projetos.

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A ideia é estabelecer conexões e fomentar a experimentação de práticas que permitam ao grupo residente uma potencialização de sua produção a partir da convivência com o Rato BranKo e seu corpo de colaboradores. Dentro dessa perspectiva, Ana Cláudia Almeida e Carla Santana, do movimento Trovoa, foram convidadas para esta primeira imersão.

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Já Dibujos reúne desenhos inéditos de Raul Mourão, composições geométricas feitas à óleo e grafite sobre papel manteiga, e desenhos nunca exibidos de Cabelo, realizados com bastão oleoso, nanquim ou outros pigmentos sobre papéis e tecidos.

Desenho do artista Cabelo traz uma cabeça e
Cabelo: desenho inédito poderá ser conferido em exposição na Lapa (./Divulgação)

Rua Joaquim Silva, 71, Lapa. Sáb. (11) e dom. (12), 16h/22h. Grátis. Uso de máscara e comprovação de vacinação obrigatórios. 

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Transitividade.

obra feita de contas brilhantes nas cores vermelho, azul e amarelo
Deneir: artista transforma sucata em arte contemporânea (./Divulgação)

Reunindo trabalhos de doze artistas produzidos ou ressignificados durante a pandemia, a exposição será inaugurada na Cidade das Artes, na Barra, nesta quinta (9).

A ideia é que, além dos diálogos entre as obras dos artistas, a transitividade seja uma espécie de passagem do espaço virtual para o espaço físico real.

Há peças em diversos suportes: pinturas, gravuras, esculturas, desenhos e fotografias. Entre os artistas selecionados estão Ana Tavares, Claudia Lyrio, Lourdes Barreto e Viviane Teixeira, Hugo Houayek e Julio Sekiguchi.

A curadoria é de Mirela Luz e Raimundo Rodriguez.

Avenida das Americas, 5300, Barra da Tijuca. Ter. a sex., 10h/18h. Sáb., 12h/18h. Grátis. Até 21 de outubro

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 Futuro Agora – Revisitando a Arquitetura em Terra.

Estrutura de madeira na Praça Mauá com obras de arte lá dentro
Futuro Agora – Revisitando a Arquitetura em Terra: um clamor por sustentabilidade na arquitetura (./Divulgação)

A mostra oficial da Suíça no 27º Congresso Mundial de Arquitetos (UIA2021RIO) foi inaugurada nesta quarta (8), em plena Praça Mauá.

Por lá, os visitantes circulam por um pavilhão de madeira sustentável de reflorestamento com 24 painéis fotográficos e tipográficos.

O objetivo do projeto é apresentar novas perspectivas de futuro através de uma arquitetura mais sustentável, que dê início a um novo capítulo na história da arquitetura contemporânea, com o uso da terra, um material inteiramente renovável e neutro em carbono que, ao contrário do cimento, não precisa ser queimado durante o processo de refinamento, utilizando um método de fabricação digital que amplia as possibilidades à prática da arquitetura e construção.

O espaço vai abrigar painéis com ilustrações das obras Kiln Tower – Torre do Forno e Robotic Clay Rotunda além de uma breve historia do uso da argila na arquitetura. Haverá ainda QR Code com diversos vídeos sobre as obras e quatro seminários pela web, com palestrantes internacionais, sobre inovação tecnológica, fabricação digital, cultura e história do pisé – técnica de construção em argila que no Brasil é chamada de taipa e sustentabilidade.

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Praça Mauá, sem número, Centro. Todos os dias, 10h/18h. Grátis. Até 17 de outubro.

O Sertão virou Mar. 

Sobreposição de fotografias mostra cruzes na frente de uma construção, em cores de negativo de fotos
Azol: artista potiguar imagina um mundo utópico a partir do sertão (./Divulgação)

Através de fotomontagens, pinturas e uma videoinstalação, o poriguar Azol vislumbra um mundo utópico em exposição com abertura marcada para esta quinta (9), no Centro Cultural Correios.

Morando há quase 30 anos em São Paulo, Azol tem o sertão no DNA. O tema é recorrente nos seus trabalhos: já inspirou muitas telas e rendeu um acervo com mais de 6 000 fotografias, registradas em duas longas incursões pela rota do cangaço, quando realizou laboratórios e pesquisas.

Com curadoria de Marcus Lontra, a série de fotomontagens remete ao realismo poético, usando multicamadas de filtros.

Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro. Ter. a sáb., 12h/19h. Grátis. Até 24 de outubro. 

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