Giro Leblon

Resenha por Carol Zappa

No pequeno e elegante ambiente de iluminação baixa, reforçada pelas paredes de cimento queimado, os olhares se voltam para as chamas nos fundos do salão, aberto para a rua. Preparado no girarrosto, forno de espeto giratório tradicional na Itália, o popular galeto ganhou ali status refinado: o frango, orgânico, chega à mesa crocante e suculento (R$ 33,00, inteiro; R$ 24,00, meia-porção), ao lado de um molho à escolha (creme ao brandy, chimichurri ou mostarda com mel e tomilho). Da brasa saem também sobrecoxas ao molho picante (R$ 19,00, quatro unidades) e linguiça suína (R$ 5,00). Empreitada do italiano Paolo Mantovano e do brasileiro Bernardo Lopes, sócios no extinto Black Bar, no mesmo bairro, o Giro Leblon, inaugurado em dezembro, ocupa o espaço deixado pela lojinha de doces Petits Fours, ao lado da Piz­zaria Guanabara. O cardápio montado pelo chef Andrea Mantovano, irmão de Paolo, com assessoria de Maia van Velthem (ex-­Quadrucci), exibe ainda antepastos italianos para acompanhar o carro-­chefe. É boa pedida dessa ala a berinjela à parmigiana (R$ 20,00 ou R$ 15,00, meia-­porção). Diariamente entra em cena uma sugestão de massa, a R$ 22,00. Na enxuta carta de bebidas, há espumantes e vinhos — entre eles, o chileno Canepa Novíssimo Sauvignon Blanc, servido em taça (R$ 20,00) ou garrafa (R$ 70,00), e o tinto italiano Montepulciano d’Abruzzo 2012 (R$ 120,00 a garrafa). A cerveja long neck, das marcas Stella Artois e Bohemia, custa R$ 9,00. A propósito: depois do Carnaval, novas sugestões devem entrar no menu, junto com um leve reajuste nos preços.