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Alô, Ramos! Bar da Portuguesa é o mais novo Patrimônio Cultural do Rio

Aberto em 1968, o boteco é conhecido pelo tradicional bolinho de bacalhau e tinha como freguês ilustre o maestro Pixinguinha (1897-1973)

Por Carolina Barbosa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 set 2021, 12h22
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  • Vejam só: o Rio tem mais um patrimônio cultural na lista. Desta vez, o recém-chegado é o tradicional Bar da Portuguesa, botequim aberto em 1968 em Ramos, na Zona Norte. Neste domingo (12), a placa azul que identifica os redutos considerados patrimônio da cidade foi fixada na fachada do estabelecimento.

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    A honraria contou com a participação do prefeito Eduardo Paes, claro, que segurou sua caipirinha, declamou versos de Nelson Cavaquinho e defendeu até bandeja de chope, e do subprefeito da Zona Norte, Diego Vaz, entre outros.

    O reconhecimento: placa azul foi fixada neste domingo (12)
    O reconhecimento: placa azul foi fixada neste domingo (12) (Instagram/Bar da Portuguesa/Reprodução)

    “Os botecos são locais de celebração da vida do suburbano carioca. E as formas de comemorar o hoje ao longo dos anos nos bares nos deram patrimônios incríveis sejam na forma de beber, cantar, comer… Isso é a nossa cultura, nossa história que hoje felizmente temos o prazer de reconhecer como patrimônio cultural em vida a partir do empoderamento de uma grande mulher suburbana “, diz Vaz, referindo-se à proprietária portuguesa Donzilia Gomes, conhecida como Dondon pelos mais íntimos.

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    Com a chancela, o Bar da Portuguesa passará a integrar o Circuito dos Botequins do patrimônio carioca, um projeto iniciado em 2010 pela Prefeitura do Rio. O endereço é o 27º a figurar nesta relação, que conta com bares de tradição como Casa Paladino, o Nova Capela, Bar Adonis e Adega Pérola.

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    Bolinho de bacalhau: salgadinho fez a boa fama local
    Bolinho de bacalhau: salgadinho fez a boa fama local (Instagram/Bar da Portuguesa/Reprodução)

    Com mais de cinco décadas de serviços prestados, o boteco é conhecido pelo tradicional bolinho de bacalhau e também pelo jiló e pela crocante sardinha frita. O negócio coleciona boas histórias. Entre seus fregueses assíduos estava o maestro Pixinguinha (1897-1973), cuja escultura, assinada pelo cartunista Ique, enaltece a porta do bar, local em que ele costumava passar horas boêmias.

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