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Por Fabiano M. Serfaty, clínico-geral e endocrinologista, MD, MSc e PhD.
Saúde, Prevenção, Tratamento, Qualidade de vida, Bem-estar, Tecnologia, Inovação médica e inteligência artificial com base em evidências científicas.
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Eletroestimulação de corpo inteiro: tudo que você precisa saber

O uso da eletroestimulação de corpo inteiro tem se popularizado no mundo todo e no Brasil como um  método de treinamento físico.

Por Dr. Fabiano M. Serfaty e Marcio Lui
Atualizado em 15 fev 2023, 11h01 - Publicado em 14 fev 2023, 20h32

O uso da eletroestimulação de corpo inteiro (Whole body electroestimulation – WB-EMS) tem se popularizado no mundo todo e no Brasil como um  método de treinamento físico. Convidei um dos pioneiros no Brasil a utilizar este método de treinamento o professor de educação física e personal trainer Marcio Lui, para entendermos melhor para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto.

Dr. Fabiano M. Serfaty:  O que é a eletroestimulação de corpo inteiro e por que esse método tem se tornado tão popular?

Marcio Lui: A eletroestimulação de corpo inteiro surgiu em 2007, na Alemanha, como uma tecnologia que, por meio de um equipamento com eletrodos, recria, com impulsos elétricos artificiais, o movimento natural do sistema nervoso. Em uma sessão de treino, que dura 20 minutos, são atingidas camadas superficiais musculares de difícil solicitação durante exercícios convencionais, como a musculação. A ideia é se fazer um treinamento integrado, que ative vários grupos musculares ao mesmo tempo e de forma inteligente. Tem se popularizado bastante por ser uma forma de exercício que pode ser combinado a outras modalidades, utilizada para diversos tratamentos de reabilitação e para quem possui pouco tempo e busca opções para manter uma rotina ativa e intensa na hora de malhar.

Dr. Fabiano M. Serfaty: Quais são os benefícios de se treinar com a eletroestimulação de corpo inteiro? Existem benefícios em combinar a eletroestimulação de corpo inteiro com outros estímulos como a musculação?

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Marcio Lui: A eletroestimulação de corpo inteiro é uma metodologia de alta intensidade, por isso é necessário que médico autorize o paciente a realizá-la. Após a liberação médica, recomenda-se treinar no máximo duas vezes por semana, respeitando um intervalo de 48 horas entre as sessões. Nos outros dias, o paciente pode combinar outros estímulos, como fazer academia, correr, jogar beach tênis, dançar ou praticar pilates. A variedade de exercícios é muito benéfica para o estímulo das fibras musculares em diversas áreas do corpo.

Dr. Fabiano M. Serfaty: Quais pacientes podem realizar este método e quais não podem?

Marcio Lui: Há apenas dois grupos para os quais a prática é vedada: pacientes com marca-passo e gestantes. De resto, qualquer paciente a partir de 18 anos e com liberação médica pode treinar com a eletroestimulação de corpo inteiro, até mesmo os pacientes, que possuem doenças crônicas, desde que estes tenham acompanhamento de um médico e de um professor de educação física que seja capacitado para usar o equipamento e conheça as particularidades de cada aluno.

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Dr. Fabiano M. Serfaty: Quais são outras utilidades comprovadas do uso da eletroestimulação de corpo inteiro?

Marcio Lui: A eletroestimulação de corpo inteiro é muito útil para o tratamento de lesões e recuperação muscular, tanto para atletas de alta performance quanto amadores. O método também pode ser utilizado para o tratamento de dores nas costas e sarcopenia. Além disso, alguns profissionais estão utilizando na recuperação de pacientes que possuem ou apresentaram alguma doença cardiorrespiratória. Alguns médicos e profissionais de saúde vêm utilizando a eletroestimulação de corpo inteiro em pesquisas para tratamentos de pacientes com doenças neuromusculares, Parkinson e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Profissional convidado:

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Marcio Lui

Professor de educação física

Colaborou para a esta matéria:

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Elcio Padovez 

Mestre em comunicação pela Cásper Líbero

Referências:

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https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30141113/

https://www.bodyworkmovementtherapies.com/article/S1360-8592(22)00053-5/fulltext

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5974506/

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6699561/

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34105256/

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