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Descubra qual tatuagem dos anos 90 voltou a cair no gosto do carioca

Proprietário do Rioink, Junior Araujo revela qual desenho tem sido requisitado no estúdio

Por Renata Magalhães
Atualizado em 28 set 2021, 12h55 - Publicado em 28 set 2021, 12h54

Algumas tatuagens denunciam a idade: marcam a pele, mas também a época de cada modinha. Se na década de 80 todo mundo buscava desenhos bem coloridos e com uma pegada mais hippie, atire uma pedra quem não fez um tribal nos anos 90. Campeão de ocorrência nos estúdios, o desenho ostentado com orgulho por nomes como Carol Castro e Gusttavo Lima teve prazo de validade e passou a ser considerado brega depois dos anos 2000.

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Mas como a Terra é redonda e o mundo dá voltas, algumas tendências acabam ressurgindo. “Assim como a moda e a arquitetura, a tatuagem também é cíclica”, confirma Junior Araujo, dono do badalado Rioink Tattoo e Piercing, no Flamengo. Segundo ele, nos últimos dois meses houve uma procura de mais de 50 cariocas querendo se pintar com um desenho tribal.

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Conhecido como um dos mais antigos, esse estilo remonta há mais de 5000 anos – há relatos de múmias que foram encontradas com as marcas de linhas grossas e imagens chapadas. Disseminado por diversas civilizações, ele ficou mais conhecido pelo seu uso na tribo dos Maoris, com suas tatuagens faciais chamadas “moko”. Mas também foi utilizado por Celtas e Haidas, geralmente com desenhos de animais.

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O significado varia bastante: indicador social, ritual antes de guerras, símbolos para afastar espíritos ruins ou busca por prosperidade e riqueza, de acordo com cada coletivo. Nos dias de hoje, são vários motivos que levam alguém a um estúdio com esse objetivo, mas o principal deles deve ser sempre o gosto pessoal. Por isso, Junior dá o recado: “Não se preocupe se algo que você tatuou lá atrás parece hoje sem sentido. A onda deve voltar com tudo, portanto nada de apagar desenhos queridos sem um bom motivo”.

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