Não deixe o batuque morrer: Samba Luzia emerge em outro lado da baía
Criado em 2008 no Clube Santa Luzia e fora da programação carioca desde antes da pandemia, evento agora acontece no Mourisco Mar, sede aquática do Botafogo
A maravilha de cenário é quase a mesma: ao fundo, a Baía de Guanabara continua dando o tom do Samba Luzia, que voltou à programação carioca nas noites de sexta-feira. Só que agora, a roda de samba que já foi comandada por Moacyr Luz e Cláudio Guimarães no Clube Santa Luzia, no Centro, acontece do outro lado da baía, no Mourisco Mar, a sede aquática do Botafogo.
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Criado em 2008, por Márcio Pacheco e Márcio Ferreira, o projeto fez história recebendo nomes como Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Alcione e Arlindo Cruz. Mas foi interrompido pouco antes da pandemia. A retomada não pôde ser no mesmo endereço, porque o clube havia sido arrendado.
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“A gente não tinha como voltar sem um belo visual. E agora ainda estamos mais perto do Pão de Açúcar”, avisa Lúcio Pacheco, filho de Márcio, que toca o novo agito das sextas e é sócio de outra casa de samba famosa na cidade, o Beco do Rato.