Situado na Rua Gonçalves Dias, um prédio com antigo uso comercial passará a contar com apartamentos para abrigar 98 famílias. Trata-se do primeiro imóvel da região a ser beneficiado pelo Reviver Centro, projeto da prefeitura que oferece incentivos financeiros a construtoras para implantar prédios residenciais no bairro. A intenção da medida é aumentar o movimento na região, que sofreu com o esvaziamento no período de pandemia.
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O edifício em obras fica a poucos metros da histórica Confeitaria Colombo, uma região bastante frequentada durante o dia por turistas. O início da venda das unidades está previsto para o dia 30 de abril e os preços ainda estão em análise. A previsão de entrega é de 90 dias após essa data. Os novos moradores poderão ocupar unidades entre 29 e 32 metros quadrados e aproveitar ainda uma área com piscina.
Dos andares mais altos, há vista para pontos como a Igreja da Candelária. O condomínio terá também uma parte comercial, com três andares destinados a lojas e entrada independente dos apartamentos. Não há estacionamento incluso no projeto.
Para dar nova função ao prédio, foram diversos os desafios enfrentados durante a reforma. “Foi preciso planejar banheiros para cada unidade, fazer novas instalações elétricas, redividir espaços, abrir novas janelas. Só de novas tomadas foram instalados cerca de 500 pontos. Isso sem contar a dificuldade logística para remover entulho no Centro. Isso só é viável durante a noite”, contou ao jornal O Globo Victor Tulli, sócio-fundador da Lobie, gestora de locação e administração condominial do edifício.
Além do prédio na Gonçalves Dias, outros nove projetos também tem saído do papel, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). Três foram fechados durante o Reviver Centro 1 e outros seis após a sanção do Reviver 2, que oferece ainda mais incentivos, como isenção do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e redução do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).
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Em maio, haverá o lançamento do condomínio Cores do Rio, com 54 apartamentos, na Rua Irineu Marinho. Nos próximos meses, o Casa Mauá, que reformou o antigo Hotel São Francisco, também deverá receber os primeiros moradores dos seus 232 apartamentos.
Na agitada região do mercado popular da Saara, na Rua Buenos Aires, outro edifício deverá entrar em obras até julho. O projeto prevê, inicialmente, seis apartamentos com até 32 metros quadrados e outros dezesseis com até 40 metros quadrados, no espaço onde funcionava a Faculdade Mackenzie. Uma sala de aula, por exemplo, será transformada em dois apartamentos.
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Os andares mais altos terão uma vista que contempla o Cristo Redentor. O condomínio terá um anexo de três andares para serviço e garagem, com somente 17 vagas.
Foram já emitidas 36 licenças para construções com incentivos do Reviver, segundo informações da Secretaria municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico. Caso todos os projetos avancem, o Centro ganhará 2.761 apartamentos e 39 pontos de lojas comerciais.
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