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No rastro da Fadinha: as melhores pistas para andar de skate no Rio

Skatistas veteranos e novos atletas da cena carioca dão dicas de espaços para praticar a modalidade e se divertir

Por Luiza Maia
20 ago 2021, 19h23

Com o sucesso do skate nos Jogos de Tóquio e as três medalhas de prata do Brasil alcançadas por Rayssa Leal – a “Fadinha” -, Kelvin Hoefler e Pedro Barros, a modalidade está em voga por aqui, despertando o interesse de jovens e adultos pelos quatro cantos do Rio.

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Não por acaso, a prefeitura do Rio acaba de reinaugurar duas pistas na Lagoa e também passou a vistoriar outros locais de prática, a partir da reinvindicação de diferentes praticantes e coletivos de skate da cidade. Afinal, os skatistas cariocas conhecem como ninguém esses espaços. 

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Com base nas sugestões de alguns nomes de destaque na cena do skate, confira as melhores pistas para se aventurar no novo – e badalado – esporte olímpico.

Parque Madureira

Pista de skate Parque Madureira
Pista de skate do Parque Madureira: considerada a melhor do país (Divulgação/Divulgação)

Um dos grandes destaques na Zona Norte do Rio é a Tatu Skate Park, no Parque Madureira, considerada a melhor pista do Brasil pelo ranking da Confederação Brasileira de Skate (CBSk). O espaço conta com estruturas para prática do skate street – modalidade de Rayssa Leal – e bowls com diferentes profundidades e níveis de obstáculos.

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Além disso, o parque conta com uma Half Pipe, pista de madeira em formato de ‘U’. Projetada pelo carioca Bob Burnquist, um dos maiores nomes do skate mundial, a pista tem 4,2 metros de altura, 17 metros de comprimento e 25 metros de largura, sendo a maior da América Latina.

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Lagoa Rodrigo de Freitas

Imagem mostra crianças andando de skate em uma pista
Pistas na Lagoa: espaço na Zona Sul é um dos que mais concentra os skatistas cariocas (Divulgação/Prefeitura do Rio de Janeiro)

Cravadas na Avenida Borges de Medeiros, as pistas da Lagoa contam com uma privilegiada localização, que une o visual turístico às opções esportivas e de lazer ao redor. Com as recentes obras, que revitalizaram os espaços do tipo street e bowl, o lugar é uma boa opção tanto para profissionais quanto iniciantes. 

“Os obstáculos são muito bons para aprimorar e também aprender manobras novas”, indica a skatista Giovana Santos Moreira, de 16 anos, que marcou presença na reinauguração das pistas. Com 5 anos de prática no esporte, a jovem moradora de Niterói compõe o time feminino Seleção Brasileira de Skate e é a atual campeã do Rio na categoria street.

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Praça do Ó – Barra da Tijuca

Lugar queridinho de grande parte dos skatistas cariocas, a Praça do Ó, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, é uma boa opção para os praticantes de street e park de diferentes níveis. Antes de abrigar um dos points do skate, o espaço foi construído para funcionar como um anfiteatro. O local acabou sendo abandonado e passou a ser ocupado pelos skatistas.

Com a realização do evento internacional Oi STU Open em 2018, a praça foi revitalizada para entrar no padrão olímpico, sendo hoje a única pista carioca da modalidade park.

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É lá que alguns veteranos, como o skatista profissional carioca Nilo Peçanha, de 33 anos, costumam se preparar antes das disputas em campeonatos. “Acredito que ela é a pista mais completa da cidade, além do belo visual em frente à praia, que torna o espaço bem agradável para andar”, destaca o atleta, já eleito o quinto melhor do mundo na modalidade bowl.

Aterro do Flamengo

Outra opção bem conhecida e frequentada na cidade é o skatepark do Aterro do Flamengo. O espaço também passou por uma recente reforma e oferece práticas de diferentes estilos, com vários obstáculos de street e uma pequena rampa.

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“É um ótimo roteiro porque concilia o lazer, o esporte e o contato da natureza. A linda vista para a Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar integra o combo”, indica o vice-presidente da Federação de Skate do Rio, Leonardo Silveira, o Chico, de 42 anos, 25 deles praticando o esporte no Rio).

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Pistão de Campo Grande

Apelidada de “pistão”, a pista de skate de Campo Grande, Zona Oeste, é um dos espaços que marcam a história do esporte em solo carioca. Criada na década de 1970, é uma das mais antigas no estado, atrás apenas do circuito de Nova Iguaçu, que é considerada a primeira da América Latina.

Localizada na Praça Marechal Edgard do Amaral, na região central do bairro, o espaço passou por uma revitalização em 2016 e conquista adeptos de diferentes idades. Um deles é a revelação do skate park Pedrinho Vita, de apenas 12 anos. “As paredes do pistão são perfeitas para andar, porque elas têm várias transições diferentes”, destaca o skatista, que começou a prática aos 5 anos de idade.  

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Pistas no estilo bowl

Além dos espaços que abarcam distintas modalidades, algumas pistas do estilo bowl, com paredes em formato côncavo, também fazem sucesso na cidade. O clássico bowl próximo ao shopping RioSul, por exemplo, é voltado para treinos mais avançados, porque tem cerca de 2 metros de profundidade.

Foto mostra a pista tipo bowl do Rio Sul
Bowl do Rio Sul: indicado para os mais experientes no esporte (Divulgação/Divulgação)

Recentemente, os bowls do Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, foram repaginados com uma nova pintura, se destacando na famosa paisagem da Zona Sul. “São pistas antigas e que precisam de uma reforma na estrutura, mas também valem a pena pelo visual”, ressalta Chico.

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Outro espaço já com um bom número de adeptos, incluindo o profissional Nilo Peçanha, é o bowl do Bar 399 (Rua Fernando Bujones, 66, Recreio). A pista pode ser acessada entre terça e domingo, das 12h às 22h, horário de funcionamento da casa. Aberta ao público geral, a pista também abriga uma escolinha para os iniciantes.

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