Continua após publicidade

Jardim Botânico investe quase R$ 1 milhão em digitalização do acervo

O conjunto é considerado o maior da América do Sul e fundamental para o estudo e conservação da flora nativa brasileira

Por Marcela Capobianco
30 ago 2021, 13h11
Monumento do Jardim Botânico
Jardim Botânico: parque inaugura novas atrações (Alexandre Macieira / Riotur/Reprodução)
Continua após publicidade

Fundado em 1808, pelo então príncipe regente Dom João VI, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro vai investir R$ 880 000,00 na ampliação e digitalização do seu acervo botânico.

+ Rio vai cobrar passaporte de vacinação em pontos turísticos, cinemas e teatros

O conjunto é considerado o maior da América do Sul e fundamental para o estudo e conservação da flora nativa brasileira.

Os recursos foram liberados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), e serão aplicados na ampliação de 25% da capacidade de armazenamento do herbário e a compra de novo sistema de climatização do local. Também será instalada uma câmara fria no laboratório de sementes.

+ A melhor forma de redescobrir o Rio? A pé, é claro

Continua após a publicidade

Cerca de 80 000 amostras oriundas das restingas e mangues fluminenses, hoje praticamente inexistentes, serão restauradas. Essa rica coleção pertencia à antiga Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) e foi doada ao Jardim Botânico em 2017.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Plantas do herbário do Jardim Botânico coladas em papel
Plantas do herbário: coleções de excelência são reconhecidas internacionalmente pela qualidade científica e preservação (Federico Rossi/Divulgação)

O conjunto de coleções biológicas do Jardim Botânico do Rio reúne 850 000 amostras, incluindo exemplares de plantas desidratadas, a xiloteca (amostras de madeira), a carpoteca (coleção de frutos), bancos de sementes, fungos, DNA e etnobotânica, que contribuem para ampliar o conhecimento e a conservação da flora neotropical.

Continua após a publicidade

+ O que Ana Beatriz Nogueira aprendeu com o teatro pela internet?

toras de madeira armazenadas em prateleira no jardim botanico
Xiloteca: acervos botânicos também são imprescindíveis para entender a biota (conjunto de todos os organismos vivos de uma localidade) do planeta e as mudanças climáticas em curso (Federico Rossi/Divulgação)

“O herbário do Jardim Botânico do Rio está entre os 100 maiores do mundo. A manutenção e ampliação da capacidade instalada são desafios constantes. O acervo cresceu muito além do esperado, à medida que foi ganhando reconhecimento nacional e internacional”, diz a coordenadora das coleções biológicas e curadora do herbário da instituição, Rafaela Campostrini Forzza.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.