Jardim Botânico investe quase R$ 1 milhão em digitalização do acervo
O conjunto é considerado o maior da América do Sul e fundamental para o estudo e conservação da flora nativa brasileira
Fundado em 1808, pelo então príncipe regente Dom João VI, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro vai investir R$ 880 000,00 na ampliação e digitalização do seu acervo botânico.
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O conjunto é considerado o maior da América do Sul e fundamental para o estudo e conservação da flora nativa brasileira.
Os recursos foram liberados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), e serão aplicados na ampliação de 25% da capacidade de armazenamento do herbário e a compra de novo sistema de climatização do local. Também será instalada uma câmara fria no laboratório de sementes.
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Cerca de 80 000 amostras oriundas das restingas e mangues fluminenses, hoje praticamente inexistentes, serão restauradas. Essa rica coleção pertencia à antiga Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) e foi doada ao Jardim Botânico em 2017.
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O conjunto de coleções biológicas do Jardim Botânico do Rio reúne 850 000 amostras, incluindo exemplares de plantas desidratadas, a xiloteca (amostras de madeira), a carpoteca (coleção de frutos), bancos de sementes, fungos, DNA e etnobotânica, que contribuem para ampliar o conhecimento e a conservação da flora neotropical.
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“O herbário do Jardim Botânico do Rio está entre os 100 maiores do mundo. A manutenção e ampliação da capacidade instalada são desafios constantes. O acervo cresceu muito além do esperado, à medida que foi ganhando reconhecimento nacional e internacional”, diz a coordenadora das coleções biológicas e curadora do herbário da instituição, Rafaela Campostrini Forzza.