Continua após publicidade

Apostando em aulas on-line, Escola de Cinema Darcy Ribeiro leiloa móveis

Pérolas como um conjunto de cadeiras de auditório projetadas por Sérgio Rodrigues poderão ser arrematadas

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 2 set 2021, 12h19 - Publicado em 1 set 2021, 14h44
escola de cinema darcy ribeiro
Escola de Cinema Darcy Ribeiro: o edifício que abrigava a instituição pertence aos Correios, que pediram reintegração de posse (Darcy RIbeiro/Divulgação)
Continua após publicidade

Oferecendo aulas on-line desde o início da pandemia, a Escola de Cinema Darcy Ribeiro vai leiloar diversos móveis que ficavam no icônico prédio da Rua da Alfândega, no Centro.

Vale lembrar que a instituição foi despejada em agosto de 2020, após um longo processo judicial com os Correios, proprietários do imóvel.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

A diretora da escola, Irene Ferraz, afirma que os itens que vão a leilão são pessoais, comprados por ela, e que ficavam no edifício para serem usados em sets de filmagem.

A única exceção é o conjunto de 66 cadeiras de auditório projetadas por Sérgio Rodrigues (1927-2014), em madeira e couro. O lance inicial é de R$ 120 000,00.

Continua após a publicidade

+ Ícones da cultura iorubá ganham exposição no MAR

Auditorio com cadeiras de madeira e couro
Pérolas da Darcy Ribeiro: conjunto de auditório projetado por Sérgio Rodrigues será leiloado (Ernani Leiloeiro Público/Reprodução)

O leilão está marcado para o dia 13 de setembro.

Continua após a publicidade

Há, por exemplo uma poltrona berger vermelha cujo lance inicial é de R$ 400,00, uma penteadeira em madeira nobre, que poderá ser arrematada por, no mínimo, R$ 600,00, bancos de madeira e uma serigrafia de Rubens Gerchmann, com lance inicial de R$ 500,00.

Os móveis estão guardados provisoriamente na fábrica da Bhering, no Santo Cristo.

+ A melhor forma de redescobrir o Rio? A pé, é claro

Continua após a publicidade

Segundo Irene, o valor arrecadado no leilão vai ajudar a cobrir gastos da ECDR com pagamento de funcionários e outras despesas recorrentes.

“Não adianta brigar com os fatos, a crise nos ajudou a rever muita coisa que acontecia na escola. Agora, on-line, podemos ter alunos falantes de língua portuguesa espalhados pelo mundo”, diz Irene, confiante em dias melhores.

“Neste ano, fizemos uma parceria com a secretaria de cultura do Mato Grosso, por exemplo, e oferecemos onze cursos remotos a alunos do Centro-Oeste. Isso nos ajudou muito”, conta.

Continua após a publicidade

+ O que Ana Beatriz Nogueira aprendeu com o teatro pela internet?

A instituição ainda não tem uma nova sede física e tampouco tem data para retomar as aulas presenciais.

O imóvel da Rua Arnaldo Quintela, em Botafogo oferecido pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, no final de 2020, foi descartado por não ter condições de abrigar uma escola, de acordo com Irene Ferraz. “O espaço não tem nem janela, não tem como receber alunos desse jeito”, explica a diretora.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.