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Por que 28 de junho é o Dia do Orgulho LGBTI+?

Comemoração no Rio terá inauguração de três placas do Patrimônio Cultural Carioca do Circuito da Diversidade e iluminação especial em pontos da cidade

Por Luiza Maia
28 jun 2021, 13h42
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  • Comemorado nesta segunda (28), o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+ relembra um momento histórico da luta pelos direitos dessa população.

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    No dia 28 de junho de 1969, policiais invadiram o bar Stonewall Inn, em Nova York, e a agressiva abordagem ao público que frequentava o local mobilizou intensos protestos que ficaram conhecidos como a Rebelião Stonewall Inn – relembrada hoje principalmente através de Paradas do Orgulho LGBTI em diversos locais do planeta.

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    Em homenagem à data, o Rio celebra a diversidade através da inauguração das três primeiras placas Patrimônio Cultural Carioca do Circuito da Diversidade.

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    A iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com a Coordenadoria Executiva da Diversidade Sexual, homenageia personalidades e locais do universo LGBTQIAP+ que marcaram diversas transformações na cidade.

    Placa homenageia o jornalista João do Rio
    João do Rio: considerado o “o pai da crônica”, o jornalista é um dos homenageados (Marcos de Paula/Prefeitura do Rio de Janeiro)

    Um dos espaços homenageados será o Cabaret Casanova, no Centro, que foi palco de apresentações de artistas como Madame Satã e as drags Laura de Vison e Meime dos Brilhos.

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    No Largo da Carioca, onde funcionou o jornal A Pátria, será relembrado o jornalista, cronista, contista e teatrólogo João do Rio, morto há 100 anos, e um dos grandes nomes da imprensa brasileira.

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    Já no Parque do Flamengo, a homenagem será para a arquiteta-paisagista Lota de Macedo Soares, uma das idealizadoras do espaço, considerado o maior aterro urbano do mundo.

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    A agenda de celebrações ainda conta nesta segunda (28), a partir das 16h, com uma cerimônia em reconhecimento a ativistas do movimento LGBTI+ carioca na Câmara dos Vereadores.

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    Rio Diversidade

    Os Arcos da Lapa e a Cidade das Artes, desde a última sexta (25), ganharam uma iluminação especial com as cores da bandeira LGBTI+, que pode ser vista até a noite desta segunda (28). Na Zona Portuária, o Museu de Arte do Rio, o Museu do Amanhã, o Pier Mauá e o Núcleo de Ativação Urbana também estão coloridos desde o início de junho.

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    Imagem mostra Museu do Amanhã à noite iluminado com as cores da bandeira LGBTI+
    Museu do Amanhã: região do Porto Maravilha recebe iluminação especial pela companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp) (Marcos de Paula/Prefeitura do Rio de Janeiro)

    + Nise da Silveira ganha homenagem em exposição no CCBB

    A ação em apoio às pessoas de diferentes identidades de gênero e/ou orientações sexuais acompanha também a exposição nos postos na orla carioca, que exibem até o fim do mês as palavras respeito, liberdade, amor, igualdade, afeto, vida e orgulho, em defesa da diversidade.

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    Rio Diversidade
    Rio LGBTI+: Postos de salvamento da orla integram campanha (Daniel Resende/Agencia Enquadrar/Agência O Globo)

    Parque Lage

    Fachada do palacete do Parque Lage colorida com as cores do arco íris
    EAV: palacete do Parque Lage ficou multicolorido no último sábado (26) (Felipe Azevedo/Divulgação)

    No último sábado (26), a Escola de Artes Visuais do Parque Lage iluminou o palacete erguido em 1920, sob os braços do Cristo Redentor, com as cores do arco-íris. Em momento de pandemia e distanciamento social, a ação é uma mensagem de denúncia.

    Em nota pública, a instituição afirma que renova seu compromisso inegociável com a liberdade e o direito à vida. Em 2018, a EAV reabriu no Rio a mostra Queermuseu, importante marco na luta a favor das resistências, fruto de um financiamento coletivo histórico.

    A escola de artes fundada por Rubens Gerchman também serviu como espaço de acolhimento para o primeiro jornal gay do Brasil, O Lampião da Esquina, impresso na EAV e publicado durante o regime militar.

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