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Histórias cariocas: cinco livros em que o Rio é paisagem e personagem

De Rubem Fonseca a Geovani Martins, autores traduziram a alma do Rio em seus romances. Confira a seleção de VEJA RIO

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 16 ago 2021, 18h56 - Publicado em 16 ago 2021, 16h13

Inspiração não só para artistas, mas também para moradores e turistas, o Rio tem paisagens de cair o queixo e não só serve de cenário para muitas histórias, mas acaba se tornando parte fundamental de muitos romances.

De Machado de Assis a Geovani Martins, as praias, os morros, as cachoeiras e os bares da cidade aparecem diversas vezes em livros criando não só um pano de fundo interessante, mas atuando também como personagens da obra.

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Veja, abaixo, cinco livros em que o Rio é um dos protagonistas.

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Dom Casmurro – Machado de Assis.

Afinal, Capitu traiu ou não Bentinho? Ao mergulhar no clássico que traduz o período do Realismo na literatura brasileira o leitor percebe que a pergunta não faz a menor diferença. A engenhosa dúvida lançada por Machado de Assis na virada do século XIX para o XX não deve ser respondida, e sim admirada.

Narrado em primeira pessoa pelo próprio Dom Casmurro, o romance perpassa toda a vida do protagonista e seu relacionamento com a amada – que tem olhos de cigana oblíqua e dissimulada -, a amizade com Escobar e a eterna desconfiança: teria a esposa o traído com o seu melhor amigo? Domínio público. Compre na Amazon.

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Feliz Ano Novo – Rubem Fonseca.

Apesar de ser um livro de contos, algumas histórias presentes do livro que chegou a ser censurado pela ditadura militar têm o Rio como personagem fundamental. Um dos contos, inclusive, tem a cidade no título: Abril, no Rio, em 1970. Na história, o leitor acompanha um jogador de futebol sonha em ser descoberto por um olheiro de um time de primeira divisão.

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Já o conto O Pedido narra o drama de um português falido que se estabeleceu no Rio de Janeiro e vai pedir empréstimo para um conterrâneo bem-sucedido. Compre na Amazon.

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A Hora da Estrela – Clarice Lispector

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Último livro da escritora nascida na Ucrânia, o romance foi lançado pouco antes da morte dela, em 1977. Macabéa, uma alagoana órfã, virgem e solitária, criada por uma tia tirana, que a leva para o Rio de Janeiro, onde trabalha como datilógrafa. Macabéa é uma mulher solitária que gosta de ouvir a Rádio Relógio.

Feia, magra, sem entender muito bem o que se passa à sua volta, é maltratada pelo namorado e pela colega Glória. Os dois acabam juntos, enquanto Macabéa, sozinha, continua a viver sem saber por que está vivendo, sem pensar no futuro nem sonhar com uma vida melhor. Até que um dia, seguindo uma recomendação de Glória, procura a cartomante Carlota. Editora: Rocco. Compre na Amazon.

O Sol na Cabeça – Geovani Martins.

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Um dos mais celebrados autores contemporâneos, Geovani Martins descreve em seus contos a realidade dos moradores de favelas cariocas. Está tudo lá. As angústias e dificuldades inerentes aos jovens de bairros menos favorecido da “Cidade Partida”, ganham as páginas e os corações dos leitores.

Em Rolézim, o conto mais famoso, uma turma de adolescentes vai à praia no verão de 2015, quando a PM fluminense, em nome do combate aos arrastões, fazia marcação cerrada aos meninos de favela que pretendessem chegar às areias da Zona Sul. Compre na Amazon.

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O Silêncio da Chuva – Luiz Alfredo Garcia-Roza.

O livro que marca a estreia do psicanalista na literatura, aos 60 anos, lhe rendeu o Prêmio Jabuti, em 1997. No centro do Rio de Janeiro um executivo é encontrado morto com um tiro, sentado ao volante de seu carro. Além do tiro, único e definitivo, não há outros sinais de violência. Ninguém viu nada, ninguém ouviu nada.

O policial encarregado do caso, inspetor Espinosa, costuma refletir sobre a vida olhando o mar sentado em um banco da praça Mauá. Tudo se complica quando ocorre outro assassinato e pessoas começam a sumir. Compre na Amazon

 

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