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Diretora do MAM: “O público quer ver debates sociais nos museus”

Lucimara Letelier participou do projeto Cena Carioca, com a colunista Rita Fernandes, nesta segunda (17), no Instagram de Veja Rio

Por Bruna Motta
Atualizado em 19 out 2020, 15h00 - Publicado em 17 ago 2020, 21h31
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  • Nesta segunda (17), o projeto Cena Carioca, série de lives conduzida pela jornalista e colunista de Veja Rio Rita Fernandes, no Instagram da publicação, recebeu a diretora-adjunta institucional do MAM Rio, Lucimara Letelier.

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    “A relação do carioca com os museus passeia pela memória afetiva”, disse Lucimara durante o papo. Ela também anunciou a data de reabertura do museu: 12 de setembro. A gestora cultural ainda refletiu sobre o papel da instituição na cidade e revelou ideias para os próximos meses.

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    Abaixo, confira trechos da conversa:

    O susto da pandemia

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    “Logo no primeiro momento, nós tomamos um susto. Mas os museus continuaram vivos digitalmente durante o isolamento social. Conosco não foi diferente. Foi interessante para desenvolver novas formas de atuação. As portas fechadas limitam a interação com o público, mas conseguimos descobrir caminhos alternativos”.

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    Pesquisa

    “Uma ação bacana durante a pandemia foi a realização de uma pesquisa com o foco no interesse do público. Dos entrevistados, 94% já tinham visitado museus. Percebemos, através desse estudo, que o público deseja ver uma relação maior entre a instituição e as causas contemporâneas. As pessoas estão valorizando bastante a liberdade de expressão. O público espera hoje os debates sociais nos museus. Somos um grande agente de mudança”.

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    Jardins do MAM

    “Estamos falando de uma criação do Burle Marx, o inventor do paisagismo moderno. O MAM trabalha o território. Não temos apenas exposição de arte, mas também uma grande vivência territorial e isso tem muito a ver com o Rio. Aquela passarela em frente ao MAM é o que conecta o museu à cidade. Temos esse pensamento de que o MAM é todo um complexo cultural”.

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    Sustentabilidade

    “Hoje em dia já não se encaixa na sociedade um museu que não faça uma reflexão sobre o mundo e a sustentabilidade. As questões ambientes são fundamentais. O MAM tem consciência disso. Estamos desenvolvendo projetos nessa direção”.

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    Estreitar laços

    “Acredito que arte e museu é feito para todo mundo. Se o museu escuta e realmente interage com o seu público, ele vai fazendo alterações na sua programação. Na reabertura esperamos um museu plural, muito próximo das pessoas. É uma troca. Diversas programações vão ter esses componentes”.

    Revitalização

    “O MAM está num ponto excelente da cidade. Estamos do lado do aeroporto Santos Dumont, por exemplo. O museu não é só um edifício, ele precisa ter ligação com a cidade. A visitação não é só o que acontece dentro do espaço do centro cultural. A forma com a qual as pessoas vão chegar até lá também é importante, assim como a segurança do entorno. Fortalecer a relação com o governo pode trazer mais benefícios. Tem que pensar dessa forma, tem que pensar na segurança de quem visita, entre outros fatores”.

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    Carnaval no MAM

    “O vão do MAM é um dos cenários do Carnaval carioca. Precisamos entender como serão os próximos carnavais, mas a cada vez que pensamos em um trabalho de instituição, temos muito claro a vivência dos blocos, muitos cortejos fizeram dali suas casas. O Carnaval é uma das expressões do Rio, estamos falando da cena carioca. O MAM é um lugar de integração cultural do Rio”.

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