Continua após publicidade

Atenção, cariocas: casos de dengue no Rio aumentaram 300% neste ano

Houve também o crescimento de 24% das ocorrências de chikungunya nos meses de janeiro a outubro no estado

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 out 2022, 12h57

O estado do Rio registrou o aumento de 300% dos casos de dengue neste ano, segundo dados da Secretaria estadual de Saúde (SES). O levantamento comparou os meses de janeiro a outubro de 2022 com o mesmo período de 2021. Com base nos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), foram contabilizados 10 471 casos e catorze óbitos até o dia 16 de outubro. Em 2021, foram 2 613 casos e quatro mortes pela doença.

+ Mais um centro de umbanda é alvo de crime de intolerância religiosa no Rio

Neste mesmo período em 2022, houve também o crescimento de 24% das ocorrências de chikungunya. Foram identificados 611 casos, mas nenhuma morte pela doença. No ano anterior, 492 pessoas tinham sido diagnosticadas com a arbovirose e nenhuma morte foi registrada. Entre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, somente a zika apresentou queda no estado.

Apenas na capital fluminense, foram observadas 4.415 ocorrências de dengue e quatro mortes neste ano, além de 301 de chikungunya, sem óbitos, e nenhum registro de zika. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde (SMS), mais 7,3 milhões de vistorias em imóveis para controle e prevenção de possíveis focos do Aedes aegypti foram realizadas desde o início deste ano, resultando na eliminação de mais de 1,4 milhão de recipientes que permitiam a proliferação do mosquito.

Continua após a publicidade
Compartilhe essa matéria via:

Com o verão mais próximo, época em que há o aumento de focos do inseto no estado, a SES lançou um Plano de Contingência de combate às doenças. Entre os principais objetivos do plano, está o monitoramento da circulação viral da dengue, zika e chikungunya em todas as regiões do estado, a identificação das áreas de maior risco, a qualificação da assistência para atendimento aos pacientes e a detecção precoce dos casos e a organização da rede assistencial para acompanhamento dos casos na fase crônica.

A dengue é uma doença febril aguda causada pela picada do Aedes aegypti e circula por meio de quatro vírus: DenV-1, DenV-2, DenV-3 e a DenV-4, sendo o sorotipo 2 predominante atualmente no estado. O tipo DenV-2 é o mesmo que causou a maior epidemia de dengue no Rio em 2008 e o seu reaparecimento está ligado ao aumento de casos neste ano.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Para evitar a proliferação da doença, a Secretaria ressalta a importância de acabar com os focos de larvas dos mosquitos. Cobrir bem os reservatórios de água, colocar areia nos pratos de plantas, limpas as calhas, cobrir piscinas e deixar as lixeiras bem tapadas estão entre as medidas de prevenção que cada um pode adotar em sua casa.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.