Carnaval 2022: como será a folia de 40 dias nas ruas no Rio
Prefeitura planeja evento para o período entre os dias 27 de janeiro e 6 de março, com uma condição: desde que haja melhora no cenário epidemiológico
Mesmo com o atual avanço da variante Delta no Rio, os planos para o carnaval de rua de 2022 preveem 40 dias de cortejo pela cidade a partir do fim de janeiro. As orientações de como deve ocorrer o evento foram publicadas na última sexta (20) pela Riotur, no Caderno de Encargos dos Desfiles dos Blocos de Rua.
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Segundo a prefeitura, a festa irá ocorrer desde que o cenário da pandemia esteja controlado, com a diminuição expressiva no número de casos de Covid-19, internações e óbitos. Na divulgação do último boletim epidemiológico da cidade, na sexta (20), o prefeito Eduardo Paes afirmou que o Rio atualmente apresenta o maior índice de casos da doença deste ano.
Divulgado no Diário Oficial do Rio, o caderno orienta as empresas que pretendem fazer propostas de suporte e infraestrutura para os blocos de rua e as áreas de entorno. Os interessados deverão enviá-las até o dia 21 de setembro pelo e-mail riotur.selecaopublica@gmail.com.
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O documento prevê a realização do evento entre os dias 27 de janeiro e 6 de março. A programação deverá ser disponibilizada aos foliões por meio de um aplicativo, que terá também recursos de acessibilidade, como Libras, descrição de imagens, conversor de conteúdo escrito para áudio, e outros. Nas ruas da cidade, deverão ser espalhados 34 000 banheiros químicos, 10% deles com acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
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Serão distribuídos também QR Codes com informações para ajudar mulheres vítimas de assédio sexual e outros tipos de violência, assim como adesivos e tatuagens temporárias com mensagens contra o assédio. Para que o evento aconteça, a prefeitura antes aposta no avanço da vacinação. Segundo o painel da Secretaria municipal de Saúde, 73,4% da população total já recebeu a primeira dose ou dose única do imunizante contra a Covid-19 – o que corresponde a 93,9% dos adultos. Já 35% tomaram a segunda dose ou dose única – 44,9% da população adulta.
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