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Búzios: revitalização da Rua das Pedras causa polêmica na cidade

Antiga reivindicação de empresários, obras devem começar no início da alta temporada; 'Momento é inoportuno', diz vice-presidente da Associação Comercial

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 21 ago 2020, 14h21 - Publicado em 21 ago 2020, 13h48

Antiga reivindicação de comerciantes e empresários da região, a modernização da Rua das Pedras, em Búzios, finalmente vai sair do papel. A Prefeitura do município, na Região dos Lagos, abriu um edital de licitação para a realização das obras, que custarão R$ 765 000 aos cofres públicos e devem começar no próximo dia 15 de setembro. Previsão de término: segunda quinzena de janeiro. O que seria motivo de festa para o empresariado local, no entanto, acabou virando um assunto controverso e polêmico na cidade.

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Tudo porque o período escolhido para fazer as intervenções na via mais famosa do balneário vai coincidir com a alta temporada de uma cidade de economia sazonal, e ainda baqueada pela crise causada pela pandemia do coronavírus. “Não faz sentido começar agora uma obra que vai esburacar toda a Rua das Pedras, estes meses são a oportunidade que temos de nos reerguer”, diz Rodrigo Sobral, vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Búzios (Aceb). Ele sugere que o projeto belezura seja adiado para maio ou junho, na baixa temporada. “Não somos contra a obra, e sim contra o momento em que ela vai ser feita”, afirma.

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O poder público se diz aberto ao diálogo. “A ideia é fazer melhorias, ninguém vai botar goela abaixo o que as pessoas não querem”, diz o secretário de Turismo de Búzios, Armando Ehrenfreund – ele mesmo um ex-empresário da Rua das Pedras, onde manteve um restaurante por mais de 30 anos.

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Armando conta que uma reunião com representantes da prefeitura, da secretaria de Obras e de comerciantes está agendada para a próxima segunda (24). O objetivo é chegar a um consenso para decidir se o cronograma será mantido ou não. “Essa preocupação com a alta temporada é pertinente, até porque obra a gente sabe quando começa, mas nunca tem certeza sobre quando vai terminar. Sempre tem estresse”, diz o secretário.

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