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Batalha de rap na Tijuca comandada por mulher é tema de minidocumentário

Produzido por alunas da PUC-Rio, No Caminho da Rima destaca a representatividade feminina na Roda Cultural Tim Maia, realizada na Praça Afonso Pena

Por Camila Oliveira, Camila Perecmanis, Gabriel Rocha e João Guilherme Saraiva*
25 jan 2022, 11h00
Foto mostra rapper feminina em uma roda de rima
Elas em cena: roda cultural tem presença feminina marcante  (./Reprodução)
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Batalha de rap é tema do documentário No Caminho da Rima” produzido pelas alunas de Jornalismo da PUC-Rio, Ingrid Figueiredo e Paloma Batista. O curta aborda a roda cultural Tim Maia e principalmente contextualiza a história de Camila Suede. Moradora do morro do Turano, a jovem negra de 22 anos é a organizadora da batalha de rap que acontece na Praça Afonso Pena, na Tijuca, e promove choques culturais e duelos de rimas. 

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O rap é um estilo criado na década de 60 na Jamaica que se popularizou nos Estados Unidos, principalmente nos bairros mais pobres de Nova Iorque. Tradicionalmente retrata em suas letras as dificuldades de quem vive em regiões menos favorecidas.

Na Roda Cultural Tim Maia, a representatividade feminina é o que a diferencia de outras batalhas de rap. No documentário, Camila Suede reforça esse aspecto. “Se vocês não estão respeitando uma mina que é organizadora de uma roda cultural quem vocês vão ouvir”, disse Camila. 

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Camila Suede conta que “Tim Maia” nem sempre o nome dado à roda. Anteriormente, chamavam a Batalha de Roda Cultural Afonso Pena. “A cultura hip hop é uma cultura negra, então não fazia sentido o nome da roda ser de um homem branco. Tem essa estátua do Tim Maia na praça, Roda cultural Tim Maia, a galera gostou e ficou”, explicou no documentário, sobre a origem do nome da batalha. 

Ela sonha em transformar a Tim Maia na maior do Rio de Janeiro. “Tenho fé de que eu vou conseguir juntar minha equipe aqui e construir algo muito maior, e tornar a batalha até mesmo numa forma realmente de você levar sua vida, de você se sustentar”, disse em fala do documentário.

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Uma das alunas documentaristas, Ingrid Figueiredo defende a visão de Camila. “Quando ela diz isso, ela quer que a galera que vá lá seja uma galera que saiba as rimas, seja experiente, para que assim a roda fique conhecida e famosa”, explicou.

Os encontros ocorrem todas as quartas a partir das 19h.

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Veja também os outros documentários da série sobre música underground no Rio:

🎧 Acesse o podcast Underground & Nem Tanto para conferir reportagens em áudio sobre o tema.

*Camila Oliveira, Camila Perecmanis, Gabriel Rocha e João Guilherme Saraiva, estudantes de jornalismo da PUC-Rio, sob supervisão de professores da universidade e revisão final de Veja Rio. 

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