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Acionado na justiça, Roberto Carlos nega plágio em canção com Erasmo Carlos

Professora acusa dupla de ter copiado canção sua em processo e laudo pericial confirma a alegação; defesa do Rei questiona o parecer

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 Maio 2023, 17h42 - Publicado em 12 Maio 2023, 14h17
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  • Após um laudo pericial, realizado por determinação da Justiça, apontar que a canção Traumas, lançada por Roberto e Erasmo Carlos em 1971, é um plágio, o Rei negou a acusação, confirmou publicou o UOL. “Confiamos que o laudo pericial seja revisto e que o Poder Judiciário, já a partir dessa primeira instância, confirme a inexistência do plágio alegado”, diz um trecho de uma nota enviada por sua assessoria à imprensa.

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    Quem move o processo é a professora Erli Cabral Ribeiro Antunes. Ela conta que, em 3 de fevereiro de 1971, registrou na Universidade Federal do Rio de Janeiro a música Aquele Amor tão Grande. Dois dias depois, levou uma fita com a canção e a sua partitura para um show de Roberto Carlos na cidade de Paraíba do Sul, no Rio, e deixou com um músico de sua banda para que fosse entregue ao artista.

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    De acordo com a professora, em julho de 1971, ela soube de uma nova música lançada por Roberto, assinada por ele e por Erasmo Carlos, e percebeu que havia “identidade” com a sua. No processo, ela pede o pagamento de uma indenização por danos morais e patrimoniais.

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    O laudo do perito Cesar Peduti Filho afirma que houve plágio. “Comparados os compassos de ambas as canções, a ideia central da música Aquele Amor Tão Grande é tocada como refrão da música Traumas“, garante o documento. “Não restam dúvidas quanto à reprodução parcial da obra. Verificou-se o plágio“.

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    O processo ainda não foi julgado, e Roberto irá questionar o parecer. “No prazo legal, Roberto e Erasmo apresentarão sua impugnação ao laudo pericial, demonstrando que as conclusões expressas no mesmo fogem à técnica musical que deve prevalecer nesse tema”, diz outro trecho da nota enviada à imprensa.

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    O cantor disse à Justiça que a acusação de plágio é “fantasiosa” e que uma “narrativa ficcional como a feita pela autora do processo é profundamente ofensiva a sua honra”. Ele garantiu que “sua carreira se pautou pela extrema correção de procedimentos, inclusive no respeito aos direitos autorais”.

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    A defesa do Rei declarou, ainda, que, ao longo de sua carreira, o cantor lançou dezenas de jovens compositores desconhecidos, gravando suas músicas. “Por que motivo iria se apropriar indevidamente da suposta composição da autora [do processo]?”, questiona.

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    Veja a íntegra da nota da assessoria de Roberto Carlos:

    Com referência à nota publicada no UOL, referindo um processo judicial envolvendo a música TRAUMAS, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, temos os seguintes esclarecimentos a prestar:

    1 – O processo em questão já tinha sido ajuizado anos atrás pela autora, mas foi arquivado sem julgamento de mérito.

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    2 – O assunto foi novamente levado ao Poder Judiciário no ano de 2021, em processo que ainda está tramitando em primeiro grau, onde não há qualquer decisão judicial sobre o pedido formulado.

    3 – Roberto e Erasmo apresentaram sua defesa afirmado a inexistência do plágio alegado.

    4 – A perícia designada pelo Juiz foi entregue nesta semana no processo, estando com vistas para manifestação das partes.

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    5 – No prazo legal, Roberto e Erasmo apresentarão sua impugnação ao laudo pericial, demonstrando que as conclusões expressas no mesmo fogem à técnica musical que deve prevalecer nesse tema.

    6 – Confiamos que o laudo pericial seja revisto e que o Poder Judiciário, já a partir dessa primeira instância, confirme a inexistência do plágio alegado.

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