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Carnaval: ‘Óbvio que sem vacina não tem desfile’, diz presidente da Liesa

Jorge Castanheira afirma que cancelamento da festa é 'uma possibilidade real'; decisão será tomada no fim de setembro

Por Cleo Guimarães
27 ago 2020, 12h23

Cancelar ou adiar? Eis a questão, quando o assunto é o Carnaval de 2021. Oficialmente, a decisão será tomada numa assembleia marcada para o fim de setembro, com a participação de representantes das escolas de samba e do presidente da Liesa, Jorge Castanheira. Mas segundo VEJA RIO apurou, os desfiles devem ser cancelados em função da pandemia do coronavírus.

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Festa popular com grande poder de aglomeração e planejada ao longo de pelo menos oito meses, o carnaval na Sapucaí desta vez não conta com tempo hábil nem condições sanitárias para acontecer na segunda quinzena de fevereiro, como prevê o calendário litúrgico. O plano B imediato (adiar os desfiles para o meio do ano) já foi descartado. “Não dá tempo de fazer um desfile em julho e outro em fevereiro do ano seguinte. Não tem como”, afirmou Castanheira a VEJA RIO.

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Para o presidente da Liesa, a realização dos desfiles, em qualquer que seja a data, depende da vacina contra a Covid-19. “Óbvio que sem vacinação disponível para a população não vai ter desfile, até porque não teremos autorização do poder público”, disse. A tendência da maioria das escolas de samba é apoiar a posição de Castanheira na reunião decisiva do final de setembro.

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Presidente da Mangueira, Elias Riche é um dos que defendem atrelar a realização da festa à imunização. “Imagina se a gente faz o desfile e uns dias depois um monte de gente da escola adoece, morre? Eu nunca mais ia conseguir dormir”, diz ele, que é taxativo: “Sem vacina a gente não desfila”.

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Um dos sinais recentes de que eram grandes as chances de os desfiles de 2021 não acontecerem veio quando a Globo, detentora dos direitos de transmissão dos desfiles, suspendeu o início dos pagamentos às escolas, e em seu comunicado, põe em xeque a realização do Carnaval na Sapucaí em 2021. “A dúvida, neste momento, é se, por conta dos impactos da pandemia de Covid-19, haverá desfiles no ano que vem. Por causa desta incerteza, a emissora não iniciou, até o momento, o pagamento dos valores referentes a 2021. A TV Globo aguarda a evolução da situação”, informou a emissora, em nota à imprensa.

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