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Jejum em xeque: passar longos períodos sem comer ajuda no emagrecimento?

Pesquisa publicada pelo Jornal de Medicina de New England mostra que a estratégia não foi eficaz para a perda de peso

Por Renata Magalhães
17 jun 2022, 06h00
jejum intermitente
 (iStock/Getty Images)
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Um estudo publicado pelo Jornal de Medicina de New England reacendeu as labaredas de um debate que nunca morre no terreno das dietas para emagrecer: afinal, passar muitas horas sem ingerir alimentos compensa? Ao avaliar dois grupos — um que parou de comer às 4 da tarde e outro que distribuiu as mesmas calorias ao longo do dia —, a pesquisa concluiu que não houve diferença na perda de peso.

“Os benefícios estão muito mais na escolha dos alimentos do que na estratégia ao ingeri-los”, concorda o nutricionista Thiago Monteiro, que já atendeu os jogadores de futebol do Flamengo — um grupo para o qual o jejum intermitente pode trazer efeitos especialmente desagradáveis como dor de cabeça, fraqueza e irritabilidade.

“Há ainda chances de acabar gerando um transtorno alimentar, com consequências para a vida toda”, alerta. Vale ficar atento ao que diz a ciência.

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