Espaço Sérgio Porto, no Humaitá, volta a receber espetáculos presenciais
Já no Candido Mendes, duas peças ganham curta temporada aos sábados e domingos
							Reaberto em junho para feiras ao ar livre, o Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá, volta a receber peças teatrais nesta sexta (3).
O espetáculo Partida, com Inez Viana e Denise Stutz, inicialmente lançado on-line, cumprirá temporada até 26 de setembro.
No experimento digital, dirigido por Debora Lamm, Inez e Denise dão vida a duas artistas que debatem, na plateia de um teatro, como criar uma peça.
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A inspiração é uma história real: em 1999, uma mulher de 74 anos assistiu ao espetáculo Partido, do Grupo Galpão, célebre trupe mineira e, tocada pelo que viu, escreveu uma carta ao amante 30 anos mais novo terminando o romance. A missiva, no entanto, nunca foi entregue.
Calcada na dualidade humana, Partida busca levantar uma série de questões sobre essa enigmática espectadora: por que ela nunca enviou a carta? Em qual momento do espetáculo do Galpão ela decide terminar o seu relacionamento?
O resultado é uma homenagem ao teatro e as percalços dos últimos meses, em que o ofício teatral se resumiu a atores e uma câmera. Na temporada presencial, as atrizes vão assistir ao vídeo junto à plateia, numa comunhão teatral, estimulando um diálogo ao vivo.
“O espetáculo agora é um desdobramento daquela primeira obra. Vamos nos relacionar com a plateia e perceber as reações do público durante a exibição. Em cena, manipulamos luz, som e o vídeo”, explica Inez. “Estamos voltando por paixão ao teatro, sem patrocínio e carregando o nosso isolamento para a cena”, conta Denise.
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O teatro vai receber apenas trinta pessoas a cada sessão.
Rua Humaitá, 163, Humaitá. Sex. a dom., 19h. R$ 40,00, pela Sympla ou bilheteria do espaço.
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Teatro Candido Mendes.
    O tradicional palco de Ipanema, Zona Sul da cidade, também recebe duas estreias neste sábado (4).
Escrito e encenado por Ricardo Brighi, Naquela Noite Eu Olhei Pela Janela e Vi a Lua Morrer aborda a dor da perda em todos os sentidos: a jovialidade, os amores, o desejo. Sozinho em cena, Brighi propõe uma reflexão sobre como é – ou como pode ficar – a vida de um homem gay depois dos 60 anos de idade.
Trata-se de uma noite de cartas na mesa, de um claro, honesto e profundo diálogo do personagem com a própria solidão. O espetáculo será encenado aos sábados e domingos, às 19h, até 26 de setembro.
Também aos sábados e domingos, às 20h30, as atrizes Daliléa Ayala e Sharon Barros encenam A Noite do Choro Pequeno, versão brasileira do espetáculo do dramaturgo português João Ascenso.
A peça retrata a fuga de duas mulheres que se conhecem em uma estação rodoviária, à espera de um ônibus, em meio ao governo autoritário de Salazar.
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A estação rodoviária é o eixo central para o diálogo que acontece entre as duas. De lá se foge e de lá se resgata o passado. E o que se vê são duas mulheres em busca de si mesmas, às suas maneiras. Dirigidas por Ricardo Brighi, as atrizes lançam mão do português de Portugal no palco.
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