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Purês de fruta conquistam os adeptos da alimentação saudável

Popularidade se deve a fatores como a praticidade e o baixo índice calórico

Por Carolina Barbosa
Atualizado em 2 jun 2017, 12h06 - Publicado em 4 jun 2016, 01h00
Nina Pantoja, purê de frutas
Nina Pantoja, purê de frutas (Selmy Yassuda/)
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À primeira vista, eles parecem apenas mais uma opção de papinha para crianças, mas, embora possam ser consumidos por essa galerinha, os purês de fruta que invadiram as prateleiras dos mercados e lojinhas de artigos naturais têm abocanhado outro público: os adeptos da alimentação saudável. Moda no exterior, sobretudo na França e nos Estados Unidos, onde o mercado cresce em média 15% ao ano, o produto é o lanchinho fitness da vez, posto já ocupado pelos biscoitos de fibra (quem se lembra?) e pelas barrinhas de cereal. Tal popularidade se deve a fatores como a praticidade e o baixo índice calórico — em geral, os sachês com até 100 gramas têm em média 60 calorias. Além disso, muitas das opções vendidas não levam açúcar refinado, conservantes nem aditivos químicos. “No início do ano, eu me impus o desafio de cortar o açúcar. Foi aí que resolvi substituir os brownies e as palhas italianas por esses purês, que funcionam quando bate a vontade de comer um doce”, conta a estudante de direito da PUC-Rio Nina Guimarães Pantoja, de 20 anos. “Desde então, já eliminei 8 quilos”, completa ela, que costuma consumir o lanche nos intervalos da faculdade ou depois das aulas de muay thai. 

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No Rio, há purês de fruta de ao menos seis marcas. A Frutajá!, por exemplo, chegou por aqui há quatro meses, com cinco sabores — todos à base de maçã, devido ao seu poder antioxidante e ao baixo índice glicêmico. “Em dois meses, foram mais de 100 000 unidades vendidas só numa rede de supermercados carioca”, diz Claudio Guimarães, sócio-diretor da empresa, que oferece o produto em embalagens de 90 gramas, comercializadas pelo preço médio de 5 reais. “Ao serem comparados com outros itens industrializados, os purês são uma opção bem-vinda, sobretudo pela praticidade. Mas, para que possam ser conservados de uma forma geral, são pasteurizados e, nesse processo, reduzem-se algumas vitaminas. Portanto, eles não substituem o consumo da fruta in natura”, observa a nutricionista Isabel Jereissati, que sugere a novidade como sobremesa ou lanchinho por até três vezes na semana. “Uma dica é associar os purês a fibras, como chia e linhaça, ou a gorduras do bem, como castanhas, nozes e amêndoas, para prolongar a sensação de saciedade e evitar picos de glicose no sangue”, aponta a nutricionista esportiva Isabella Correia.

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