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Mergulho na história: Palácio Tiradentes reabre para visitas guiadas

Passeios gratuitos pelo edifício quase centenário acontecem duas vezes por dia, de segunda a sexta, e precisam ser agendados previamente

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 abr 2023, 09h46 - Publicado em 19 abr 2023, 18h19
O interior do Palácio Tiradentes, com seu teto trabalhado e uma cúpula transparente
Palácio Tiradentes: reabertura para o público após três anos (Júlia Passos/Divulgação)
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Depois de três anos fechado para o púbico, o quase centenário Palácio Tiradentes, sede histórica da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), acaba de reabrir, para visitas guiadas agendadas gratuitas, em comemoração ao Dia de Tiradentes, celebrado em 21 de abril.

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Os visitantes receberão uma aula da história do Brasil enquanto exploram a arquitetura do prédio, que foi inaugurado em 1926. Os guias são estagiários dos cursos de História, Ciências Sociais e Relações Internacionais, e há a opção do tour em inglês. A visita dura aproximadamente 40 minutos.

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O agendamento é feito pelo e-mail cultura@alerj.rj.gov.br. Por enquanto, são cem vagas por dia: cinquenta de manhã e cinquenta à tarde, de segunda a sexta, das 10h às 17h.

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O público terá a oportunidade de conhecer o plenário Barbosa Lima Sobrinho, palco de importantes momentos da história da política nacional. A visita também inclui a sala das comissões, a biblioteca (com seu raro acervo) e o Salão Nobre, que ganhou novas cortinas e teve o mobiliário de madeira de lei, estátuas e lustres de época recuperados, entre outros espaços.

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Projetado em estilo eclético por Archimedes Memória e Francisco Couchet, o Palácio Tiradentes foi inaugurado em 6 de maio de 1926. Até 1937 e de 1945 a 1960, abrigou a Câmara federal. O hiato aconteceu durante o Estado Novo, quando o Parlamento foi fechado pelo presidente Getúlio Vargas, e o edifício passou a abrigar o Ministério da Justiça e o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão de censura do regime.

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Em 1960, quando a capital do país foi transferida para Brasília, o palácio passou a ser a sede da Assembleia Legislativa do Estado da Guanabara (Aleg), que, 15 anos depois, com a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, passou a se chamar Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O edifício foi o local de trabalho dos deputados fluminenses até 2021, quando a sede da Alerj foi transferida para o Edifício Lúcio Costa, também no Centro.

Palácio Tiradentes. Avenida Presidente Antônio Carlos, s/nº, Centro. Seg. a sex., 10h/17h. Grátis. É preciso agendar previamente pelo e-mail cultura@alerj.rj.gov.br.

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