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Palacete do Museu Histórico da Cidade será reaberto após dez anos

Uma das promessas de campanha de Eduardo Paes, o local volta a receber o público em 20 de maio, com exposição do acervo

Por Marcela Capobianco
12 Maio 2021, 12h07
Palacete clássico em branco e verde
Museu Histórico da Cidade: palacete não recebe visitantes há dez anos e será reaberto em 20 de maio (Gui Espíndola/Divulgação)
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Fechado há uma década, o palacete do Museu Histórico da Cidade, na Gávea, será reaberto pela prefeitura do Rio no dia 20 de maio. A fachada e o interior do imóvel em estilo eclético datado do início do século XIX, antigo solar de Guilherme Guinle, passaram por uma longa reforma.

“É um espaço importante não só para a Zona Sul e o entorno, que envolve os moradores da Gávea e da favela Vila Parque da Cidade, mas para toda a cidade, que terá acesso novamente ao acervo e patrimônio do museu”, destaca o secretário municipal de Cultura, Marcus Faustini.

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A retomada será marcada por uma exposição de longa duração com 482 peças do acervo da instituição, desde estandartes do século XIX, passando por registros de Debret e gravuras de Thomas Ender até os planos para a abertura da Avenida Central – hoje Avenida Rio Branco, além de objetos diversos que faziam parte do dia a dia dos cariocas e hoje são, literalmente, peças de museu.

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Uma das relíquias guardadas no palacete é uma arca que guardava o dinheiro arrecadado pela tributação do vinho para a construção dos Arcos da Lapa, no século XVIII. O móvel tinha três chaves, cada uma delas ficava com uma personalidade política da época. A arca só podia ser aberta quando os três se juntavam. A obra de construção dos Arcos durou cem anos.

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O grande destaque, no entanto, é uma estátua toda em mármore, sem autoria, herdada do extinto Palácio Monroe (antigo Senado Federal), demolido em 1976, por decisão do então presidente Ernesto Geisel. Batizada de A Festa, a obra representa uma mulher segurando um pandeiro.

Estátua de mulher com um pandeiro na mão, em mármore
A Festa: escultura é o destaque do acervo do Museu Histórico da Cidade (Gui Espíndola/Divulgação)

A área que antigamente funcionava como casa de banhos do palacete deve começar a receber exposições temporárias até maio do ano que vem.

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Por causa da pandemia, o palacete recebe até 15 pessoas simultaneamente. Já o casarão acomoda 20 visitantes por vez.

Estrada Santa Marinha s/nº, acesso pelo final da Rua Marquês de São Vicente, Gávea. Qui. a dom., 9h/16h. Grátis. Informações pelo mhcrj.culturario@gmail.com.

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