Uma pesquisa feita pela Ancine em 2016 provou que, naquele ano, apenas 19% dos filmes brasileiros lançados foram dirigidos por mulheres. Nenhuma delas era negra. Quando o assunto é roteiro, as mulheres representaram 15% do total em 2016. De lá para cá, pouca coisa mudou e, com a pandemia do novo coronavírus, toda a indústria audiovisual brasileira está parada, aguardando a autorização de retorno aos sets.
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Pensando nisso, a Inffinito Film Festival, lançou a Mostra Mulheres do Audiovisual, totalmente on-line e gratuita. O festival exalta o trabalho feminino no audiovisual através de 25 longas e 13 curtas-metragens de realizadoras brasileiras como Anna Muylaert, Rosane Svartman, Tizuka Yamasaki, Sandra Kogut, Mini Kerti, entre tantas outras.
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Os longas passam em horários marcados, e ficam disponíveis por quatro horas a partir da estreia.
Além de clássicos dirigidos ou produzidos ou escritos por mulheres, como Gaijin – Ama-me Como Sou, de Tizuka Yamazaki, os destaques são os longas inéditos E Além de Tudo me Deixou Mudo o Violão, de Anna Muylaert; Quero Botar Meu Bloco na Rua, de Adriana L. Dutra; e Reviver, de Patricia Niedermeier. Clique aqui para acessar a plataforma e conferir a programação.
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A mostra vai até o dia 13 de julho e inclui também lives com produtoras, diretoras, roteiristas e atrizes dos filmes que compõem a mostra, a exemplo da escritora Thalita Rebouças, a atriz Luana Piovani e a produtora Lucy Barreto.
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