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Sete livros de escritores negros para ler em família

Autores como Conceição Evaristo, Joel Rufino dos Santos e Elisa Lucinda são um excelente ponto de partida para conhecer a literatura negra

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 30 jun 2020, 13h31 - Publicado em 29 jun 2020, 13h55

Num momento em que a luta antirracista ganha força e espaço na mídia tradicional, ler autores negros se torna fundamental. A pedido de VEJA Rio, professores de literatura e cultura africana do colégio Ceat prepararam uma lista de livros escritos por autores negros que podem interessar a toda a família. Confira:

+ Oito livros para combater o preconceito racial em casa

Água de Barrela – Eliana Alves Cruz | clique aqui para comprar

Água de Barrela: a história perpassada através de mulheres negras que trabalham como lavadeiras (Editora Malê/Reprodução)

No romance, muitas mulheres negras, através de gerações, lavam as roupas das sinhás brancas. E também lavam lembranças e palavras. O título se refere ao procedimento de usar água onde se fervia cinza para branquear roupas. O livro fala de memórias, ancestralidade, exploração, história e escravização. Editora: Malê.

+ Racismo e racialismo: quais são as diferenças?

Dudu Calunga – Joel Rufino dos Santos
O autor é um dos pioneiros na literatura infantil brasileira a dar voz a personagens negros. Dudu Calunga apresenta uma festa com ritmos, sabores e um mistério que surpreende a todos. Seria Ossanha? As Ilustrações em tons fortes delineiam os cenários e as brincadeiras. Uma boa leitura para as crianças pequenas. Editora: Ática

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A Menina Transparente – Elisa Lucinda | clique aqui para comprar
Em seu primeiro livro para o público infantil, a poeta e atriz Elisa Lucinda instiga o leitor a adivinhar quem seria a menina que chega de mansinho e se instala dentro de todo mundo que percebe a sua presença. Lucinda escreveu também a coleção Amigo Oculto, que segue a mesma estrutura de charadas em versos sobre elementos presentes na vida das crianças e dos adultos. Editora: Galerinha Record

Olhos de Azeviche (coletânea de contos e crônicas) | clique aqui para comprar

Olhos de Azeviche: contos e crônicas de Ana Paula Lisboa, Conceição Evaristo e mais algumas autoras negras (Editora Malê/Reprodução)

Com o subtítulo “Dez escritoras negras que estão renovando a literatura brasileira”, o livro traz contos e crônicas de Ana Paula Lisboa, Cidinha da Silva, Conceição Evaristo, Cristiane Sobral, Esmeralda Ribeiro, Fátima Trinchão, Geni Guimarães, Lia Vieira, Miriam Alves e Taís Espírito Santo. Autoras de diferentes cidades e idades, com seu protagonismo e testemunho a nos encantar em histórias para adolescentes e adultos. Editora: Malê

+ William Reis: “O primeiro passo para não ser racista é ter empatia”

Tudo Vai Dar Certo – Cedella Marley | clique aqui para comprar
A música de Bob Marley é conhecida pelo poder de suas mensagens de amor, paz e harmonia. Adaptado pela filha mais velha de Bob Marley, Cedella Marley, a partir da canção “Three Little Birds”, a obra faz os leitores lembrarem que, depois da chuva, o sol sempre volta a brilhar. Edição Bilíngue português/inglês para as crianças. Editora: Martins Fontes

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O Garoto da Camisa Vermelha – Otávio Júnior | clique aqui para comprar

O Garoto da Camisa Vermelha: livro autobiográfico de Otávio Junior (Editora Autêntica/Reprodução)

Juninho, morador de uma favela, queria mudar a sua história. Em um lixão, ele se depara com uma caixa, com um livro, com uma leitura, e descobre ali a possibilidade de transformar os seus caminhos e se fortalecer com a literatura. A obra é autobiográfica e tem ilustrações que traduzem o ambiente do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Editora: Autêntica

+ Racismo e racialismo: quais são as diferenças?

O Velho Tênis Novo – Elê Nogueira | clique aqui para comprar
O livro é composto por imagens que conduzem o leitor à história de um menino que morava na rua. Entre brincadeiras e afazeres, ele perseguia um sonho. É interessante a forma com a qual ele vai ressignificar algo velho e imprimir novos sentidos. As ilustrações vão contrastar o preto e branco da cidade travestida de concreto e o colorido do objeto de desejo da criança. Editora: InMediaRes

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