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Games são tema de nova exposição do CCBB; veja destaques

Depois de passar por Lisboa e Belo Horizonte, mostra Playmode chega ao Rio nesta quarta (20), trazendo 40 trabalhos de artistas do Brasil e de outros países

Por Kamille Viola
Atualizado em 8 ago 2022, 18h10 - Publicado em 19 jul 2022, 16h41

Apresentada pela primeira vez em Lisboa e com passagem por Belo Horizonte, chega ao CCBB a partir desta quarta (20) a exposição Playmode. Com curadoria dos portugueses Filipe Pais e Patrícia Gouveia, a mostra reúne quarenta trabalhos que evidenciam como a lógica dos jogos está cada vez mais inserida na nossa cultura.

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Artistas do Brasil, Alemanha, Croácia, Estados Unidos, França, Grécia, Japão, Nova Zelândia e Portugal incorporaram a temática lúdica em obras que propõem reflexões sobre temas sociais e a condição humana. Várias são interativas.

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Um cubo feito de 216 dados tradicionais
Cubo de Dados: obra criada por Nelson Leirner em 1970 – (Tiago Nunes Fotografia/Divulgação)

As criações foram divididas em três eixos. Modos de Desconstruir, de Modificar e de Especular propõe a transformação de regras e mecanismos já automatizados pelas pessoas em jogos conhecidos. Nesta seção, está a obra Cubo de Dados (1970), de Nelson Leirner, que apresenta 216 dados tradicionais agrupados no formato de uma escultura fractal.

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Outro trabalho é The 23rd Player — A Behavioral Ball, 2012, do francês Samuel Bianchini. Nessa partida, nenhum jogador pode tocar na bola, apenas pode tentar influenciar o seu movimento com a posição do seu corpo em campo. O 23º jogador é o piloto que tenta comandar o movimento da bola, mas nem sempre é bem-sucedido.

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Em seguida, vem o eixo Modos de Participar e de Mudar, que estimular a mudança de perspectivas em relação à realidade e às maneiras de lidar com ela. Esta parte da exposição traz jogos interativos e que requerem consciência na tomada de decisões.

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Um exemplo é Papers, Please (2013), do americano Lucas Pope. Ambientado no período da Guerra Fria, o game coloca o jogador no papel do funcionário que controla a imigração para o país fictício Arstotzka, que, depois de uma guerra de seis anos com a vizinha Kolechia, impôs grandes restrições na fronteira. O jogador deve analisar a documentação submetida por visitantes e imigrantes, e identificar espiões, terroristas e outros potenciais inimigos.

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Frame de vídeo em que criança está na KidZania, parque que simula atividades da vida adulta.
For a Better World: vídeo de 2012 da portuguesa Priscilla Fernandes – (Priscilla Fernandes/Reprodução)

O último eixo, Modos de Transformar, de Sonhar e de Trabalhar, reflete sobre os jogos e brincadeiras e seu poder de transformação das estruturas cognitivas, físicas e sociais. O vídeo For a Better World (2012), da portuguesa Priscilla Fernandes, retrata crianças na KidZania de Lisboa. Nessa multinacional de recreação, elas brincam em hospitais e caixas de supermercado, entre outros locais de trabalho. A criança aprende desde cedo as mecânicas da vida adulta. 

CCBB. Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Seg. e qua. a sáb., 9h/21h. Dom., 9h/20h. Grátis. É preciso retirar ingresso na bilheteria ou pelo https://www.eventim.com.br.

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