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Grátis: três exposições para conferir on-line

Reflexões artísticas sobre o isolamento social e homenagem a Hélio Oiticica estão em cartaz na web

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 10 set 2020, 13h43 - Publicado em 8 set 2020, 17h17

Apesar da liberação de reabertura dos museus e centros culturais do Rio, poucas são as instituições que já voltaram a receber visitantes. A internet, portanto, segue sendo uma opção para que artistas exibam suas obras.

De coletivo feminino a homenagem a Hélio Oiticica, há diversas opções para conferir sem sair de casa. VEJA Rio selecionou alguns exemplos.

+ Mateu Velasco tem mostra em cartaz pela internet

Todo Barulho que Transborda do Meu Silêncio.

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Luiza Scarpa: “O vírus mortal nos coage a ter um encontro vertical, abrindo baús de memórias da alma lacrados, e gavetas dos nossos fantasmas esquecidos” (Luiza Scarpa/Divulgação)

A mostra reúne obras de 14 artistas do coletivo Do Feminino na Arte. A convite da curadora Karenina Marzulo (que também participa da mostra), as mulheres produziram imagens durante o período mais rigoroso do distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus. O argumento surgiu a partir de um questionamento realizado nas redes sociais sobre os sentimentos aflorados na nova percepção das relações e do espaço.

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“A vontade de sentir. Nossas buscas infinitas… Pela busca do olhar, do toque, do outro.” (Mariana Quintão – @mari.soul.eu ) … “Todo barulho que transborda do meu silêncio.” Exposição Coletiva Virtual – Do Feminino na Arte – @femininonaarte Página 19 de 19 >>>Fim

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As artistas Adrielle Vieira, Mariana Rocha, Luiza Scarpa, Mari Morgado, Carol Vilamaro, Tainá Alvim, Danielle Neves, Massuelen Cristina, Janaina Tavares, Laís Dantas, Maria Mara, Mariana Quintão e Fraga imprimem suas diferenças em linguagens e pesquisas artísticas únicas baseadas nesse tema central. Os desdobramentos refletem tanto experiências individuais quanto a percepção do coletivo. As imagens estão disponíveis no Instagram e na página do Facebook do Memorial Getúlio Vargas.

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Homenagem a Hélio Oiticica.

Eneida Ryff: colagem faz alusão à arte de Oiticica com elementos da pós-modernidade (Espaço Zagut/Divulgação)

O artista performático, um dos mais importantes do país, é exaltado na mostra on-line organizada pela galeria Zagut. Foram convocados 150 artistas para homenagear Oiticica. As obras passeiam entre diversas técnicas, como vídeo, pintura, fotografia, gravura, colagem, escultura e poesia.

Entre os artistas envolvidos, de todo o país, destaque para obras assinadas por artistas da família Oiticica, como de César Oiticica Filho, sobrinho de Hélio, que é fotógrafo e curador do projeto Oiticica; de José Oiticica Filho, pai do artista; dos irmãos Claudio e Cesar, além de Christian Oiticica; e pessoas que conviveram com ele, como Helena Lustosa, que foi modelo de Oiticica e o amigo Marco Rodrigues.

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Graça Piza: Parangolé remodelado (Espaço Zagut/Divulgação)

Hélio Oiticica foi um exemplo ímpar de inquietação. Isso fica claro ao observar suas obras e projetos, desde os primeiros Secos e Metaesquemas, passando pelos Parangolés, Ninhos e a Cosmococa, que pode ser visitada no Instituto Inhotim. Clique aqui para ver a exposição em homenagem ao artista.

Quietudes. 

Esther Bonder: pintura Chin faz parte de mostra on-line (Divulgação/Divulgação)

A artista plástica e paisagista Esther Bonder ganhou uma mostra, com visitação exclusivamente on-line, que reúne mais de vinte pinturas. A curadoria é de Fernando Cocchiarale e Patricia Toscano, que definem a exposição como “um momento para diminuir a tensão e produzir a calma”. As obras em cartaz constroem releituras pictóricas minuciosas das paisagens naturais e urbanas, resultado da mais recente pesquisa artística de Esther Bonder.

“A asfixia provocada pela globalização imobiliza as pessoas. São poucos os que conseguem parar e respirar, refletir e ter momentos de introspecção. A exposição reforça exatamente a importância dessa calmaria, que pode ser alcançada com a contemplação da natureza, por exemplo”, explica Esther.

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Esther Bonder: um momento para respirar e olhar em volta (Divulgação/Divulgação)

Segundo Fernando Cocchiarale, um dos curadores da exposição, as paisagens de Esther podem ser remetidas à obra de Roberto Burle Marx, pintor e paisagista com quem Esther conviveu e trabalhou. “O conhecimento e o apreço da artista pelo mundo botânico exalam desses trabalhos. Sua pintura é quase um culto à natureza intacta. Uma paradoxal busca da pureza existencial por meio da releitura pictórica minuciosa que orienta cada obra exposta”, afirma.

A exposição virtual, montada no Centro Cultural Midrash, pode ser visitada através deste link.

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