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Três exposições para admirar sem sair de casa

Mateu Velasco abre mostra individual com tour virtual 3D. Galeria Simone Cadinelli expões vídeos de artistas como Batman Zavareze nas vitrines e no site

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 20 ago 2020, 19h32 - Publicado em 20 ago 2020, 19h30

Enquanto o Rio de Janeiro se prepara para o retorno dos equipamentos culturais, a internet é um ótimo lugar para se antenar nas novidades da arte contemporânea. Confira três exposições que podem ser conferidas gratuitamente, através de uma tela, e sem correr riscos.

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Infinitivo – Mateu Velasco.

Um dia qualquer, de Mateu Velasco: a memória é o ponto de partida da exposição Infinitivo (Felipe Diniz/Divulgação)

A exposição, montada na Galeria Movimento, no Shopping Cassino Atlântico, em Copacabana, reúne cerca de quinze trabalhos produzidos pelo artista desde o ano passado, a partir de diferentes meios e suportes, como pintura, desenho, fotografia e bordado sobre madeira, tecido ou cerâmica, além de recortes manipuláveis. A visitação pode ser presencial, sob agendamento prévio, ou através de tour virtual 360º, que permite interatividade e gera informações detalhadas sobre as obras. A pesquisa artística recente de Velasco gira em torno da retratação do tempo e a preocupação sobre retratar o que escapa. Não o passado, nem o futuro, mas o mais inconstante dos tempos: o presente.

Espera de Um Dia Que Não Chega: Mateu Velasco investiga o presente e, a partir da pandemia, a memória (Felipe Diniz/Divulgação)

A partir da pandemia, Velasco expandiu seu campo de investigação para a questão da memória. E na escavação de suas lembranças mais primárias, descobriu que são todas essencialmente imprecisas: “É sempre uma narrativa construída, relativa aos afetos despertados”, analisa o artista. Até 12 de setembro. Agendamento de visitas pelo telefone 2267-5989, Whatsapp 97114-3641 ou e-mail: contato@galeriamovimento.com.

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Como Habitar o Presente? Ato 2 – Estamos Aqui – diversos artistas

Infinitos: obra de Batman Zavareze (Divulgação/Divulgação)

Uma exposição em que ninguém entra: assim funciona Como Habitar o Presente?, na Galeria Simone Cadinelli, em Ipanema. Televisões viradas para a rua exibem vídeos criados por diversos artistas, como Panmela Castro, Beatriz Noujaim, Batman Zavareze e Leandra Espírito Santo. Em casa, os amantes da arte podem conferir com calma cada obra visual através do site, a partir da próxima segunda (24). Até sábado (22), estão expostos os trabalhos feitos para a primeira parte da mostra (o ato 1).

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Panmela Castro: violência contra a mulher é tema de trabalho audiovisual (Divulgação/Divulgação)

Os vídeos, em diferentes conceitos, abordam questões pertinentes ao momento atual, como a ideia de infinitos realizados através de códigos gerados a partir do bater das asas de borboleta, no trabalho de Batman Zavareze; ideias de “apagamento”, da artista Leandra Espírito Santo; alertas como o feito por Martha Niklaus, do risco permanente sofrido pelo acervo do Museu Casa de Pontal; a transitoriedade da vida na ótica de Nathan Braga e a denúncia da violência contra a mulher, biológica ou não, feita por Panmela Castro.

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Museu das Comunicações e Humanidades – Oi Futuro.

Musehum: tour virtual em 360º (Renata Mello/Divulgação)

O Oi Futuro lançou esta semana uma nova forma de interação do Museu das Comunicações e Humanidades: o tour imersivo digital, com tecnologia de fotografia 360º. Por meio da ferramenta, o público de todo o Brasil e do exterior pode ter a experiência de visitação virtual ao museu e pode circular pelo espaço e explorar parte de suas atrações e seu acervo, que conta a história do desenvolvimento tecnológico das comunicações a partir da ótica das relações humanas. O MUSEHUM digital pode ser acessado por este link. Inaugurado em janeiro de 2020, o espaço fica no Centro Cultural Oi Futuro, que está fechado por causa da pandemia da Covid-19. Além do tour 360º, a plataforma digital do Museu das Comunicações e Humanidades disponibiliza ao público o seu Acervo Online, com mais de 3.800 itens inéditos, entre fotografias históricas, objetos e documentos, organizados em trilhas digitais temáticas.

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